Mais um velho
Um mais
Da minha aldeia
Foi hoje a sepultar
O cemitério apinhado de membros desfeitos nas recordações perdidas
As campas graníticas
Descarnadas
Sorvem as lágrimas da saudade
Aqui e ali
Os idiotas que pouco ou nada aprendem com a morte e com o silêncio da morada derradeira
Visitam os túmulos frios da madrugada
Solenemente beijada pelo orvalho sangrento
Deixando nelas o pranto da hipocrisia
Água de pérfidas faces sulcadas pelo remorso
Água que não lava nem alivia o jugo do pecado
Água-de-olhos sujada e em vão derramada
http://www.homeoesp.org/livros_online.html
Um mais
Da minha aldeia
Foi hoje a sepultar
O cemitério apinhado de membros desfeitos nas recordações perdidas
As campas graníticas
Descarnadas
Sorvem as lágrimas da saudade
Aqui e ali
Os idiotas que pouco ou nada aprendem com a morte e com o silêncio da morada derradeira
Visitam os túmulos frios da madrugada
Solenemente beijada pelo orvalho sangrento
Deixando nelas o pranto da hipocrisia
Água de pérfidas faces sulcadas pelo remorso
Água que não lava nem alivia o jugo do pecado
Água-de-olhos sujada e em vão derramada
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