Nasrudin, instado pela mulher foi à floresta buscar lenha para o fogão. Depois de ter junto um bom braçado, colocou-o às costas atado com um nagalho e montou no jumento.
No caminho, os transeuntes riam-se de tal figura: um homem com lenha às costas, montado num asno. Asno sobre asno, pensavam.
Alguns diziam:
“Porque é que carregas nas tuas costas a lenha, quando a podias carregar no burro? De que te serve a cabeça, apenas para usar chapéu? Não pensas pobre homem?”
Nasrudin, agastado, respondeu:
“Como sois parcos de vista e lerdos de espírito. Não basta a este pobre animal que eu o monte, para que tenha ainda que suportar o peso da lenha. Poupo-o a um peso suplementar.”
JOSÉ MARIA ALVES
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