Um aldeão aproximou-se de Nasrudin
Com uma expressão de dor, dizendo:
“Tenho dores de morte no olho.
Que faço?”
Nasrudin colocou a mão no queixo,
Franziu o sobrolho e disse:
“Há dias que o meu molar me doía,
Uma dor infernal.
Não me acalmei
Enquanto o não arranquei.”
JOSÉ MARIA ALVES
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