Nasrudin passeava-se quando uma montra lhe chamou a atenção. Era uma loja de fabrico de doces, uma confeitaria, e os bolos expostos eram absolutamente chamativos.
Não tendo conseguido resistir à tentação, entrou e começou a comer tudo o que lhe agradava.
O doceiro, estranhando tal gula e atitude, apresentou-lhe a conta, mas Nasrudin, que não tinha qualquer moeda, ignorou-o e continuou a deliciar-se com as guloseimas.
Despeitado, o doceiro proprietário do estabelecimento muniu-se de um pau, começando a vergastar Nasrudin, que mesmo assim não se detinha.
Enquanto sofria as arrochadas, disse:
“Mas que cidade tão hospitaleira, que gente tão amável. Nada vi igual até ao dia de hoje. Aqui até nos obrigam a comer doces à paulada.”
JOSÉ MARIA ALVES
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