Recordo-te hoje. Recordo-te como se estivesses vivo no jogo de uma vida sem compaixão. Estás presente no meu cérebro definhado, nos meus pensamentos materializados, nos meus pobres sentimentos e no frio mundo das emoções. Um ano, um ano após a tua “execução”. A dor de meu coração ferido é a mesma de ontem, de sempre. Um ano e a injustiça deste “jogo” que me recuso a jogar. A espécie humana é a fraude da Realidade. Tudo é ilusão e o bem uma quase-ficção. Preciso de ti, amigo, e do vazio da mente para que o Infinito se manifeste e juntos possamos entrar na esplendorosa Casa dos Sonhos.
Não, não jogo mais o vosso “jogo”!
O meu espírito só poderá estar junto dos que sofrem. Apenas eles, são alheios ao "jogo".
O bater de asas de uma borboleta nos céus do mar da China alterará infinitesimalmente o ordenamento do Cosmos.
2 comentários:
Impressionante, essa sua coragem!
Você disse o impensável o mais difícil:
'Presciso de ti, Amigo.
Oxalá ele ouça.
Boa Páscoa, Zé Maria !!!
Queria eu dizer:
Oxalá ele o mereça...
Abraço.
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