Não o vislumbrava na noite erma Os cepos de oliveira esvaíam-se na lareira do quarto em ais de ligeiros estalidos
Não o sentia Não o pressentia no ar quente do segredo guardado pela origem de tudo Nem sequer o intuía
A voz dela acalmou as inquietações e ficou por ali a pairar nos reposteiros carmim do seu corpo longínquo Não se lembrava Não o recordava nas faces rosadas da memória
Ah quem esquece um corpo não é digno de o amar
O lume extingue-se paulatinamente
E as cinzas do Sem-nome penetram o aposento perfumando-o
http://www.homeoesp.org/livros_online.html
Não o sentia Não o pressentia no ar quente do segredo guardado pela origem de tudo Nem sequer o intuía
A voz dela acalmou as inquietações e ficou por ali a pairar nos reposteiros carmim do seu corpo longínquo Não se lembrava Não o recordava nas faces rosadas da memória
Ah quem esquece um corpo não é digno de o amar
O lume extingue-se paulatinamente
E as cinzas do Sem-nome penetram o aposento perfumando-o
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