Ser-se natural
Ser natural como a árvore frondosa que no silêncio da tarde deixa que lhe furtem os frutos e abençoa com a sua sombra todos os que a procuram
Como a luz da candeia que ilumina a igreja e o presídio o padre e a prostituta o santo e o ladrão
Ou a chuva que alimenta e faz crescer o pão e as ervas daninhas
Quem me dera que os meus dias fossem passados com a paz de uma flor
Das paredes brancas da casa grande da colina a afagar o Sol e a Lua
Sendo o que sou por sê-lo
Tal como a flor exala o seu perfume sem saber qual o seu odor
E a parede a sua alvura sem saber a sua cor
http://www.homeoesp.org/livros_online.html
Ser natural como a árvore frondosa que no silêncio da tarde deixa que lhe furtem os frutos e abençoa com a sua sombra todos os que a procuram
Como a luz da candeia que ilumina a igreja e o presídio o padre e a prostituta o santo e o ladrão
Ou a chuva que alimenta e faz crescer o pão e as ervas daninhas
Quem me dera que os meus dias fossem passados com a paz de uma flor
Das paredes brancas da casa grande da colina a afagar o Sol e a Lua
Sendo o que sou por sê-lo
Tal como a flor exala o seu perfume sem saber qual o seu odor
E a parede a sua alvura sem saber a sua cor
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