Acordo só
Meio da noite
Ilumino o quarto de pedra
A gruta que habito
E vejo vossa imagem suspensa
Há um ruído de fundo no aquecimento incerto deste fim de primavera
Não faço escolhas
Quero-vos às duas
Como milhafre que sobrevoa campo de girassóis num ostensivo fim de tarde
Mergulho na minha alma
Ora rude ora sensível
E sem pensar
Tendo por testemunha o granito amarelo bujardado
Tiro-me o véu do pundonor
Arrebato-vos dos céus e dos seus deuses de palha
Deito-vos mansamente no meu estrado de carvalho velho
Onde sonhos sonolentos se arrastam pelas auroras erécteis
E amamo-nos os três
Até que exauridos adormecemos sorrindo como crianças roçadas pela Fortuna
Num crepúsculo à beira-rio
Pombas brancas lado a lado com o sémen derramado
http://www.homeoesp.org/livros_online.html
Meio da noite
Ilumino o quarto de pedra
A gruta que habito
E vejo vossa imagem suspensa
Há um ruído de fundo no aquecimento incerto deste fim de primavera
Não faço escolhas
Quero-vos às duas
Como milhafre que sobrevoa campo de girassóis num ostensivo fim de tarde
Mergulho na minha alma
Ora rude ora sensível
E sem pensar
Tendo por testemunha o granito amarelo bujardado
Tiro-me o véu do pundonor
Arrebato-vos dos céus e dos seus deuses de palha
Deito-vos mansamente no meu estrado de carvalho velho
Onde sonhos sonolentos se arrastam pelas auroras erécteis
E amamo-nos os três
Até que exauridos adormecemos sorrindo como crianças roçadas pela Fortuna
Num crepúsculo à beira-rio
Pombas brancas lado a lado com o sémen derramado
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