o frio cintila na imensidão da água
que se converte subitamente no gelo da alma
os sinos dobram
a defuntos
há rosas pelos caminhos
mistérios nas bermas
dogmas no coração
estamos os dois juntos
sem ciência nenhuma
sem religião deuses
só nós a irromper na escuridade do vento norte
no sobressalto dos frutos por amadurecer
na beleza paciente da proa aberta
ao silêncio das escotas feito morte
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