A DGS (e outros) começou por não recomendar o uso de máscaras na comunidade com os argumentos expostos no vídeo infra –
NÃO USE MÁSCARA
Modificando a argumentação, o que em nada nos espanta, veio posteriormente afirmar o que sempre se soube e que se sabe; a verdadeira motivação da sugestão inicial -
NÃO HÁ MÁSCARAS PARA TODOS
( ver a partir do minuto 2)
( ver a partir do minuto 2)
Como o fundamental é o “distanciamento social” e não o uso de máscaras, temos as autoridades de saúde em estado de “comicidade” num elevador –
O ELEVADOR
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Num boletim da DGS, relativamente à utilização de máscaras, pode ler-se a "sugestão" (o sublinhado é nosso):
A eficácia da utilização generalizada de máscaras pela comunidade na prevenção da infeção não está provada. Mas, perante a emergência de uma doença nova, a evidência vai evoluindo a cada momento e é afirmada num modelo colaborativo de experiências, antes do surgimento de evidência científica de maior rigor. Assim, aplicando-se o Princípio da Precaução em Saúde Pública, é de considerar o uso de máscaras por todas as pessoas que permaneçam em espaços interiores fechados com múltiplas pessoas, como medida de proteção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória. Deve ser lembrado que a utilização de máscaras pela população implica o conhecimento e domínio das técnicas de colocação, uso e remoção, e que a sua utilização não pode, de forma alguma, conduzir à negligência de medidas fundamentais como o distanciamento social e a higiene das mãos. A utilização de máscaras pela população é um ato de altruísmo, já que quem a utiliza não fica mais protegido, contribuindo, isso sim, para a proteção das outras pessoas, quando utilizada como medida de proteção adicional. É também importante atender à posição da OMS e ECDC que continuam a alertar para a necessidade do uso da máscara pela população não diminuir a sustentabilidade de acesso a máscaras pelos doentes e profissionais de saúde, que constituem os grupos prioritários para o uso de máscaras cirúrgicas.
Está tudo dito...
Está tudo dito...
SUGESTÃO DA MINISTRA EM CONFERÊNCIA
Já comentámos estas “sugestões” -
https://josemariaalves.blogspot.com/2020/04/coronavirus-mentiras-viseiras-mascaras.html
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No dia de hoje, 30/04/2020, a ministra da saúde numa entrevista que ouvimos na televisão (SIC Notícias) disse, em síntese:
“Aquilo que dissemos sobre máscaras foi sempre apoiado naquilo que havia de maior evidência internacional.”
Disse ainda não ter recomendado o uso das máscaras por existirem várias posições relativamente à utilização mais generalizada das mesmas, garantindo que a sua escassez nunca foi o problema.
A escassez e os preços exorbitantes das máscaras num mercado sem rei nem roque foram e serão problema neste país do faz-de-conta.
A escassez e os preços exorbitantes das máscaras num mercado sem rei nem roque foram e serão problema neste país do faz-de-conta.
A ministra e a sua DGS nunca consultaram as estratégias, métodos e os números dos países-exemplo ou ignoram-no na sua acção.
Tudo tretas desmentidas pelo que foi dito anteriormente. Estamos cansados de mentiras, incompetência e falta de transparência, esta tão apregoada pelo presidente da República.
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Hoje, vem o primeiro-ministro impor o USO OBRIGATÓRIO de máscaras em determinadas situações e locais com uma argumentação a que já estamos habituados - como é apanágio do governo e seus "escudeiros", em múltiplas situações, de manhã uma coisa, à tarde outra e à noite uma outra...
E por um lado bem, apesar de um tanto atabalhoada e negligentemente em virtude de tal obrigação ter uma abrangência limitada, e por outro mal, por vir tarde e a más horas.
Sendo as medidas de uso limitadas, permitir-lhe-ão culpabilizar o povo pela ineficiência das mesmas, quando esta deriva apenas de tomadas de decisão tardias e da incompetência própria das autoridades e do governo.
Sendo as medidas de uso limitadas, permitir-lhe-ão culpabilizar o povo pela ineficiência das mesmas, quando esta deriva apenas de tomadas de decisão tardias e da incompetência própria das autoridades e do governo.
Algo fica por saber:
- Qual o preço das máscaras num mercado que tem sido absolutamente selvagem?
- O Estado vai garantir a quantidade necessária de máscaras para a população, regulando integralmente o mercado, como fizeram os países e territórios de que já falámos no artigo anterior?
- E vai garantir, pelo menos, uma uniformidade de preços idênticos aos que existiam antes da epidemia/pandemia?
- E os pobres, os desempregados, os reformados, todos os desvalidos, vão pagar essas máscaras a que preço?
Por último:
- Vai ou não o governo corrigir a sandice legislativa, do decreto 20/2020 no que toca ao artigo 13.º B - n.º 3 e n.º 7?
- E os pobres, os desempregados, os reformados, todos os desvalidos, vão pagar essas máscaras a que preço?
Por último:
- Vai ou não o governo corrigir a sandice legislativa, do decreto 20/2020 no que toca ao artigo 13.º B - n.º 3 e n.º 7?
Não nos acreditamos.
Como sempre o Estado irá aconselhar os privados a moderarem os preços, como se a ganância, o desejo de enriquecer e a especulação não sejam os pilares estruturais de um capitalismo inumano.
Como sempre o Estado irá aconselhar os privados a moderarem os preços, como se a ganância, o desejo de enriquecer e a especulação não sejam os pilares estruturais de um capitalismo inumano.
Vivemos num estado de mentira, covarde e profundamente desorganizado.
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A OMS avisou no dia 14 de Janeiro que um caso de pneumonia viral que começou em Wuhan poderia dar origem a um contágio em massa – tarde, é certo, face à comunicação de 31 de Dezembro de 2019 de Taywan.
Ainda nesse dia a DGS procurava por comunicado “acalmar” os portugueses.
E no dia 15, um dia depois, a Directora-Geral de Saúde, à revelia da OMS cujas orientações afirma seguir religiosamente, profere estas declarações aberrantes aos jornalistas.
Ainda nesse dia a DGS procurava por comunicado “acalmar” os portugueses.
E no dia 15, um dia depois, a Directora-Geral de Saúde, à revelia da OMS cujas orientações afirma seguir religiosamente, profere estas declarações aberrantes aos jornalistas.
Perdoem-me, não é meu hábito, mas por favor demitam-me esta “gente”.
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A NOVA CENSURA
Como o vídeo a que se refere o texto supra “desapareceu” – vídeo que se limitava às suas declarações -, bem como um outro referente a declarações da ministra da saúde, edito este, que encontrei – uma montagem irónica, mas que reproduz parte das declarações da dita Graça Freitas.
Quanto ao da ministra da saúde não o consegui encontrar.
José Maria Alves