- ÓMICRON
- INCUBAÇÃO
- QUANDO FAZER O TESTE
- APARECIMENTO DOS SINTOMAS
- SINTOMA MAIS IMPORTANTE
Quando do início da pandemia, o período de incubação, que é o intervalo de tempo entre a data de contacto com o vírus até ao início dos sintomas – nos pacientes sintomáticos –, foi estimado pelas autoridades de saúde norte-americanas e chinesas, entre dois e 14 dias. Já a Organização Mundial de Saúde calculou um período menor – entre 2 a 10 dias.
Com a variante Ómicron, o Centro de Controlo de Doenças dos Estados Unidos da América (CDC), definiu esse intervalo em 3 dias.
Ao que parece, esta variante, segundo os especialistas, tem três características essenciais:
- Leva muito menos tempo para que os pacientes apresentem sintomas;
- Leva menos tempo para que o infectado comece a transmitir o vírus; e
- Para muitos dos pacientes, o tempo de recuperação é mais curto que os das restantes variantes, nomeadamente a Delta.
Apesar de se transmitir com uma maior facilidade, a variante Ómicron tem apresentado um quadro clínico muito mais leve do que as outras variantes, o que não nos garante que não possam surgir casos graves, principalmente quando associados com outras morbilidades.
Um relatório oficial do Reino Unido apontou no sentido de que o risco de hospitalização é 50% a 70% menor do que a Delta.
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O período de incubação parece pois, ser menor em pessoas infectadas com Ómicron, sendo conveniente conhecer a sintomatologia de outras patologias similares.
Não sabemos se tal facto decorre da vacinação ou se se trata de uma característica da própria Ómicron.
Sabemos que a Ómicron é mais transmissível que as variantes anteriores do coronavírus e que parece provocar sintomas mais leves na maioria dos pacientes.
Um conjunto de estudos relativamente recentes indica-nos que esta variante é, em regra, menos agressiva que as anteriores por não atingir os pulmões, limitando-se a actuar na maioria dos casos nas vias respiratórias superiores:
- Nariz;
- Garganta; e
- Traqueia.
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SINTOMA MAIS IMPORTANTE EM PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Todos conhecemos os principais sintomas da Ómicron:
- Congestão nasal;
- Coriza;
- Dor de cabeça;
- Dor ou impressão na garganta;
- Dor na região lombar;
- Tosse seca.
- Alguns pacientes infectados com a nova cepa, na sua maioria vacinados, apresentam vómito e perda de apetite – sintomas relativamente raros.
Mas tem sido observado UM SINTOMA INICIAL em pacientes que não apresentam a sintomatologia supramencionada da patologia, e que infectados não se sentem doentes.
A ÓMICRON afecta a garganta provocando ROUQUIDÃO, sensação de “pigarro” ou de aspereza, antes que o infectado manifeste qualquer sintoma da patologia.
Este pode ser O PRIMEIRO SINAL DA INFECÇÃO.
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QUANDO FAZER O TESTE
Quem tiver estado exposto a pessoa infectada com Covid-19 deve fazer o teste:
- 5 dias depois do contacto;
- Ou logo que os sintomas apareçam.
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ÓMICRON E FIM DA PANDEMIA
Apesar de muitos dos ditos especialistas que inundam a comunicação social afirmarem que a pandemia terminou ou está prestes a terminar, essa não é a realidade.
Já podemos constatar, quer empírica quer pela publicação de inúmeros artigos de cariz científico, que a variante Ómicron é mais eficaz que os imunizantes em “atingir toda a população”
A própria Organização Mundial de Saúde avisou que a PANDEMIA ESTÁ LONGE DE ACABAR – advertiu Tedros Adhanom.
“Está longe de acabar, e com o incrível crescimento global da Ómicron, novas variantes podem surgir.”
O dito Director-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus referiu que existe uma “narrativa perigosa” de que a pandemia está no fim. Segundo ele, as condições atuais são propícias para que o vírus continue a espalhar-se e a pressionar os sistemas de saúde.
Enquanto houver SARS-CoV-2 em qualquer lugar do planeta, haverá uma oportunidade para o aparecimento de variantes perigosas.
Caso surjam variantes altamente transmissíveis e graves a população pode ser apanhada desprevenida e o resultado dessa negligência pode ser catastrófico.
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REINFECÇÃO
Como já todos percebemos, as mutações dão origem a reinfecções.
A Ómicron tem infectado pessoas vacinadas e não vacinadas, bem como as que já tiveram a doença no passado.
Alguns especialistas e autoridades sanitárias receiam uma nova onda provocada pela sub-variante BA.2, da Ómicron, que pode acontecer nos próximos 90 dias - BA.2 que tem vindo a ser considerada sub-variante, mas que em rigor, e no nosso humilde entender, deve ser qualificada como nova variante, por via das alterações que apresenta relativamente à denominada BA.1.
Esta variante de “fuga”, que não é detectável pelos testes PCR, tem um potencial de transmissão ainda maior do que a Ómicron original (BA.1) e provavelmente uma maior capacidade para escapar à resposta imunitária e às vacinas, levando os especialistas a recear que possa prolongar ainda mais a pandemia de COVID-19. Por outro lado, alguns estudos ainda não confirmados referem que pode causar doenças mais graves – novas experiências laboratoriais no Japão mostram que a BA.2 pode ter características que a tornam tão propícia a causar doenças graves como as variantes mais antigas da covid-19: Alfa, Beta, Gama e Delta.
É de extrema importância continuar com as medidas cautelares conhecidas:
- Uso correcto da máscara, que deve ser preferencialmente uma PFF2, quando tivermos contacto com outras pessoas;
- Higienização das mãos, evitando o contacto destas com o rosto, muito em especial com a boca, nariz e olhos;
- Evitar aglomerações e ambientes fechados.
A variante Ómicron tem sido um verdadeiro problema para os especialistas de saúde do mundo inteiro. Apesar dos seus sintomas serem mais leves, debatemo-nos com o problema das reinfecções.
Já são bastantes os relatos de reinfecção num curto espaço de tempo. Há notícia de que no Reino Unido, surgiram casos de pessoas que contraíram o vírus com apenas algumas semanas de intervalo, entre os meses de Dezembro e Janeiro, e outros relatos dão conta de pessoas que foram infectadas três ou até quatro vezes.
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ISOLAMENTO
O pico da transmissão da variante Ómicron dá-se entre o terceiro e o sexto dia depois de um teste positivo à covid-19 e do início dos sintomas. Esta é a conclusão de um estudo do Instituto de Doenças Infecciosas do Japão. Uma conclusão que, de alguma forma, coloca em causa o período de apenas cinco dias de isolamento que é praticado em alguns países.
O pico do contágio ocorrerá até à véspera do isolamento de 7 dias.
Estudos anteriores relativos a outras variantes do vírus, indicavam que o pico da transmissão se dava dois dias antes do surgimento de sintomas e três dias após a infecção.
A redução do isolamento para 5 dias foi uma medida adoptada por vários países, mas não verdadeiramente uma medida de saúde pública – medida económica.
O fim dos isolamentos, de vacinados, não vacinados, de doentes que tenham tido a doença e dos que com estes contactaram pode vir a constituir-se como uma calamidade – muito superior à dos ditos 5 dias de isolamento.
Voltamos a cometer os mesmos erros e ainda nem sequer sabemos quais as sequelas da infecção pela Ómicron – vamos ter de aguardar vários meses.
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O facto de estarmos perante uma variante de menor risco não quer dizer que abandonemos as práticas de salvaguarda.
Não sabemos ainda o que o futuro nos reserva.
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A JUSTICIA ADHATODA na 30 ou na 200 CH pode ser o medicamento de eleição para os casos ligeiros provocados pela variante ÓMICRON.
Veja-se o artigo
HOMEOPATIA E COVID-19 - PREVENÇÃO E TRATAMENTO
E os restantes artigos citados no fim do mencionado artigo.
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Para além da medicação prescrita pelo médico assistente e da homeopática, é de grande conveniência que o paciente faça exercícios respiratórios.
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José Maria Alves
https://homeoesp.blogspot.com/