Um monge regressava ao mosteiro, quando num campo vizinho, um patrão espancava um empregado.
Movido por grande compaixão, acorreu em socorro do pobre trabalhador, colocando-se em frente do agressor. Este, impiedoso, passou a espancar o monge, que foi recolhido inconsciente por outros companheiros de hábito.
Já no mosteiro, um dos noviços tratava as suas mazelas com extremo carinho, e quando retomou a consciência deu-lhe chá a beber e perguntou:
“Reconheces-me irmão?”
O enfermo respondeu:
“Claro irmãozinho. Tu que me espancaste, cuidas agora das minhas feridas e dás-me chá compassivamente.”
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
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