Um muçulmano pretendia ardentemente que a sua esposa o prendasse com um filho varão. Mas os anos passavam e o seu desejo não era satisfeito. Até que um dia recebeu a notícia que tanto aguardava. A companheira engravidara. E a imensa alegria que enchia de pleno o seu coração, não se ficou por aí.
Nasceu um rapaz, como tão insistentemente havia pedido a Alá.
Logo após o nascimento, organizou uma festa, tendo convidado para o banquete todos os seus amigos e conhecidos, resplandecendo de júbilo o seu semblante.
Entre estes estava um amigo de longa data, residente numa cidade longínqua e que se encontrava de passagem, em peregrinação a Meca.
Volvidos muitos anos, este voltou a fazer a peregrinação e passou na cidade para visitar o amigo, mas foi informado que o mesmo estava preso. Escandalizou-se, já que o tomava por um homem piedoso e cumpridor das santas regras, incapaz de cometer qualquer espécie de acto delituoso.
- Mas que crime cometeu o meu bom amigo? – perguntou incrédulo.
- Nenhum. Foi o filho que se embriagou, assassinou um homem e fugiu. Então o pai foi preso no seu lugar.
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org/
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