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ARTE

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

RENATA PALLOTINI - UM GALO A ASCLÉPIO







Eu devo
um galo
a Asclépio

Não vos esqueçais disso
não vos perturbeis com a minha agonia

Eu devo
um galo
a Asclépio

As dívidas devem ser pagas
a prestação de contas é inevitável

Crescerá a grama sobre o meu túmulo
não mais terei noites de insónia
meus pés estarão ficando frios
minha cabeça será um vulcão de dúvidas
a vida não se encerra sem todos os acertos
lembrai-vos sempre das palavras de um velho
lembrai-vos sempre do momento que antecedeu a minha agonia

Eu devo
um galo
a Asclépio

Essa dívida é única
e infinita.


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