Naquele tempo
Havia o café da praça
Aí se juntavam os pensadores e poetas da vila ribeirinha
Discutia-se o universo na cabeça de um alfinete
Um universo espantoso a esgueirar-se colossal para a cabeça do pequeno alfinete de costura
Um universo infinito a nascer desse ponto minúsculo já infinito
Fantasma quente dos tempos que não nasceram com o big bang
Tinham existido tantas explosões quantas o infinito e a eternidade comportam
O mundo era a bola da Eterna-Criança a rolar alegre vistosa colorida em todo-o-sempre
Os filósofos serenos com as mãos pensativas nos dedos expressivos do rosto
Os poetas escreveram um hino à Eternidade e ao Infinito
Um hino que ninguém entendeu nem mesmo eles poetas
Hoje já não existe o Café da Praça
Há a solidão da minha casa e das deambulações poéticas e metafísicas sem combate
Havia o café da praça
Aí se juntavam os pensadores e poetas da vila ribeirinha
Discutia-se o universo na cabeça de um alfinete
Um universo espantoso a esgueirar-se colossal para a cabeça do pequeno alfinete de costura
Um universo infinito a nascer desse ponto minúsculo já infinito
Fantasma quente dos tempos que não nasceram com o big bang
Tinham existido tantas explosões quantas o infinito e a eternidade comportam
O mundo era a bola da Eterna-Criança a rolar alegre vistosa colorida em todo-o-sempre
Os filósofos serenos com as mãos pensativas nos dedos expressivos do rosto
Os poetas escreveram um hino à Eternidade e ao Infinito
Um hino que ninguém entendeu nem mesmo eles poetas
Hoje já não existe o Café da Praça
Há a solidão da minha casa e das deambulações poéticas e metafísicas sem combate
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