o céu acinzenta-se
nuvens altas matizam o tecto do mundo
em terra uma amálgama de árvores e mato
alguns pinheiros curvam-se à moléstia
uma povoação casas amontoadas com cores garridas algumas por rebocar
apenas a igreja se destaca haverá alguém a rezar?
choupos solitários num ribeiro sujo
campos lavrados e por lavrar
na casa velha da colina deve estar um lavrador
alfarelos pouco gente quem sabe
o lavrador que empobrece alegremente
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