despedaçou-se
a rijeza serrana
duas lágrimas
correram na face enlutada
senhor
tenho contas a ajustar contigo
consintas ou não
venhas ou não
terás de me ouvir
as ruínas da paisagem
arruinaram a criação
sem beleza a viagem
sem fim é a peregrinação
procuro uma nação distante
um paraíso em gestação
uma paz que seja constante
um novo coração para amar
tenho tanto para dar
pouco importa receber
e mesmo que tenha de sofrer
com a alma rasgada de amor
receber-te-ei nessa alegre dor
que a vida dá ao próprio morrer
porque quem desse modo morre
para o eterno júbilo há-de nascer
quer queiras ou não
terás de me ouvir
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