A partir de Hahnemann, podemos falar de uma medicina sustentada por diluições/dinamizações das mais variadas substâncias, cuja amplitude ainda não se encontra plenamente esgotada.
Nos últimos anos, com inúmeras e naturais limitações próprias, temos vindo a desenvolver experimentações, quer em nós, quer em alguns voluntários, quer ainda em microorganismos, obtendo para além dos resultados firmados pela prática homeopática, hipóteses que não são desprezáveis e que se podem constituir como uma esperança para os povos desmunidos de assistência, como consequência de uma sociedade egoísta, não fraterna e meramente impulsionada por interesses financeiros.
Provavelmente serão alvo de críticas severas, mas não nos esqueçamos de que os que se arvoram como detentores do conhecimento e da verdade, muitas vezes em defesa de hediondos interesses financeiros, deveriam apreender as palavras de Montaigne:
“Que pode imaginar-se de mais ridículo que esta criatura miserável e mesquinha que nem sequer é senhora de si própria, e se encontra exposta às ofensas provenientes de todas as coisas, que se diz dona e senhora do universo, quando nem ao menos possui a faculdade de conhecer a mínima parte deste, quanto mais de dirigi-la?”
O que hoje é verdade, poderá amanhã ser um erro crasso. Não escasseiam exemplos históricos. E não há ciência, medicina, sistema filosófico ou crença, que não possam vir a ser demolidas num futuro mais ou menos longínquo.
No nosso entender, a medicina das diluições/dinamizações, pode ser definida ainda que impropriamente como uma terapêutica adaptógena ou Medicina Adaptógena – um produto é classificado como adaptógeno quando tem a propriedade de reequilibrar o organismo doente, normalizando as suas funções, sem ocasionar nefastos efeitos secundários.
No domínio da ciência existem procedimentos de observação – que se servem dos sentidos –, e processos conceptuais derivados da razão, interpretadores das observações realizadas, que se constituem como hipóteses. Estas, podem ter uma forte dose de probabilidade ou de improbabilidade de verificação. Pode existir um elevado apoio experimental das hipóteses ou teorias científicas, mas tal, não as transforma em verdades irrefutáveis. Se em séculos anteriores se pensava que determinada teoria tinha forte probabilidade de ser verdadeira, e se hoje também se pensa, poderá ocorrer que no porvir o mesmo seja pensado, ou se destrua irremediavelmente tal doutrina, por alteração ou carência de verificação experimental, ainda que meramente parcelar ou ocasional.
As hipóteses que se seguem, estimulam-nos a prosseguir as pesquisas e intentam despretensiosamente instigar-vos à mesma. Ninguém vence batalhas na solidão dos campos abandonados, assim como simples palavras não alimentam ou curam os pobres.
· Se uma substância provoca um determinado tipo de diarreia num indivíduo são, então essa mesma substância diluída e dinamizada, cura esse mesmo tipo de diarreia num indivíduo doente.
LEI HOMEOPÁTICA DA SIMILITUDE
· Se um indivíduo está intoxicado, verbi gratia, pelo chumbo, então a substância medicamentosa Plumbum, dinamizada e altamente diluída vai desintoxicá-lo progressivamente.
EFEITO ANTÍDOTO DOS MEDICAMENTOS OU SUBSTÂNCIAS HOMEOPÁTICAS
· Se um determinado indivíduo está doente e lhe é ministrada uma substância diluída e dinamizada, obtida das suas próprias secreções, excreções ou tecidos, que detenham o agente causador, cura-se ou melhora o seu estado de saúde, em conformidade com a gravidade, cronicidade e curabilidade da patologia.
AUTO-ISOPATIA
· A energia vital em desequilíbrio de um certo organismo, é reequilibrada pela administração de um medicamento em que a mesma foi plasmada, e posteriormente diluída e dinamizada.
AUTO-ISOPATIA ENERGÉTICA
· Se um indivíduo está doente – v.g. alergia – e lhe é ministrado o agente exterior causal, diluído e dinamizado, melhora ou cura-se, em consonância com o desenvolvimento e natureza da patologia.
HETERO-ISOPATIA
· Se um medicamento alopático ou fitoterápico produz num indivíduo determinada acção – v.g. tranquilidade, indução do sono, anti-inflamatória, antibacteriana, energética – , quando ministrado em baixas diluições e dinamizado, com tomas sucessivas, produz essa mesma acção, ainda que de forma atenuada e progressiva.
PRINCÍPIO DA SEMELHANÇA DA ACÇÃO MEDICAMENTOSA
· Se uma substância é particularmente eficaz na destruição do agente patogénico no material exterior contaminado – v.g. hipoclorito de sódio – então quando ministrada de modo diluído e dinamizado, e com a necessária frequência no organismo infectado, destrói ou inibe gradualmente a proliferação desse agente patogénico.
PRINCÍPIO DA ACÇÃO PARALELA DE DETERMINADAS SUBSTÂNCIAS
Veja-se em http://www.homeoesp.org/
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