segunda-feira, 31 de agosto de 2009
FREDERICO GARCIA LORCA - ESTE É O PRÓLOGO
Deixaria neste livro
toda minha alma.
Este livro que viu
as paisagens comigo
e viveu horas santas.
Que compaixão dos livros
que nos enchem as mãos
de rosas e de estrelas
e lentamente passam!
Que tristeza tão funda
é mirar os retábulos
de dores e de penas
que um coração levanta!
Ver passar os espectros
de vidas que se apagam,
ver o homem despido
em Pégaso sem asas.
Ver a vida e a morte,
a síntese do mundo,
que em espaços profundos
se miram e se abraçam.
Um livro de poemas
é o outono morto:
os versos são as folhas
negras em terras brancas,
e a voz que os lê
é o sopro do vento
que lhes mete nos peitos
— entranháveis distâncias. —
O poeta é uma árvore
com frutos de tristeza
e com folhas murchadas
de chorar o que ama.
O poeta é o médium
da Natureza-mãe
que explica sua grandeza
por meio das palavras.
O poeta compreende
todo o incompreensível,
e as coisas que se odeiam,
ele, amigas as chama.
Sabe ele que as veredas
são todas impossíveis
e por isso de noite
vai por elas com calma.
Nos livros seus de versos,
entre rosas de sangue,
vão passando as tristonhas
e eternas caravanas,
que fizeram ao poeta
quando chora nas tardes,
rodeado e cingido
por seus próprios fantasmas.
Poesia, amargura,
mel celeste que mana
de um favo invisível
que as almas fabricam.
Poesia, o impossível
feito possível. Harpa
que tem em vez de cordas
chamas e corações.
Poesia é a vida
que cruzamos com ânsia,
esperando o que leva
nossa barca sem rumo.
Livros doces de versos
são os astros que passam
pelo silêncio mudo
para o reino do Nada,
escrevendo no céu
as estrofes de prata.
Oh! que penas tão fundas
e nunca aliviadas,
as vozes dolorosas
que os poetas cantam!
Deixaria no livro
neste toda a minha alma...
Poemas Esparsos
Tradução de Oscar Mendes
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BERTOLD BRECHT - LOUVOR DO REVOLUCIONÁRIO
Louvor do Revolucionário
Quando a opressão aumenta
Muitos se desencorajam
Mas a coragem dele cresce.
Ele organiza a luta
Pelo tostão do salário, pela água do chá
E pelo poder no Estado.
Pergunta à propriedade:
Donde vens tu?
Pergunta às opiniões:
A quem aproveitais?
Onde quer que todos calem
Ali falará ele
E onde reina a opressão e se fala do Destino
Ele nomeará os nomes.
Onde se senta à mesa
Senta-se a insatisfação à mesa
A comida estraga-se
E reconhece-se que o quarto é acanhado.
Pra onde quer que o expulsem, para lá
Vai a revolta, e donde é escorraçado
Fica ainda lá o desassossego.
Lendas, Parábolas, Crónicas, Sátiras e outros Poemas
Tradução de Paulo Quintela
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BERTOLD BRECHT - O HORROR DE SER POBRE
Risco c'um traço
(Um traço fino, sem azedume)
Todos os que conheço, eu mesmo incluído.
Para todos estes não me verão
Nunca mais
Olhar com azedume.
O horror de ser pobre!
Muitos gabavam-se que aguentariam, mas era ver-
-lhes as caras alguns anos depois!
Cheiros de latrina e papéis de parede podres
Atiravam abaixo homens de peitaça larga como toiros.
As couves aguadas
Destroem planos que fazem forte um povo.
Sem água de banho, solidão e tabaco
Nada há que exigir.
O desprezo do público
Arruina o espinhaço.
O pobre
Nunca está sozinho. Estão todos sempre
A espreitar-lhe pra o quarto. Abrem-lhe buracos
No prato da comida. Não sabe pra onde há-de ir.
O céu é o seu tecto, e chove-lhe lá pra dentro.
A Terra enxota-o. O vento
Não o conhece. A noite faz dele um aleijado. O dia
Deixa-o nu. Nada é o dinheiro que se tem. Não salva ninguém.
Mas nada ajuda
Quem dinheiro não tem.
Lendas, Parábolas, Crónicas, Sátiras e outros Poemas
Tradução de Paulo Quintela
(Um traço fino, sem azedume)
Todos os que conheço, eu mesmo incluído.
Para todos estes não me verão
Nunca mais
Olhar com azedume.
O horror de ser pobre!
Muitos gabavam-se que aguentariam, mas era ver-
-lhes as caras alguns anos depois!
Cheiros de latrina e papéis de parede podres
Atiravam abaixo homens de peitaça larga como toiros.
As couves aguadas
Destroem planos que fazem forte um povo.
Sem água de banho, solidão e tabaco
Nada há que exigir.
O desprezo do público
Arruina o espinhaço.
O pobre
Nunca está sozinho. Estão todos sempre
A espreitar-lhe pra o quarto. Abrem-lhe buracos
No prato da comida. Não sabe pra onde há-de ir.
O céu é o seu tecto, e chove-lhe lá pra dentro.
A Terra enxota-o. O vento
Não o conhece. A noite faz dele um aleijado. O dia
Deixa-o nu. Nada é o dinheiro que se tem. Não salva ninguém.
Mas nada ajuda
Quem dinheiro não tem.
Lendas, Parábolas, Crónicas, Sátiras e outros Poemas
Tradução de Paulo Quintela
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GOETHE - LIVRO DO AMOR
Livro do Amor
O mais singular livro dos livros
É o Livro do Amor;
Li-o com toda a atenção:
Poucas folhas de alegrias,
De dores cadernos inteiros.
Apartamento faz uma secção.
Reencontro! um breve capítulo,
Fragmentário. Volumes de mágoas
Alongados de comentários,
Infinitos, sem medida.
Ó Nisami! — mas no fim
Achaste o justo caminho;
O insolúvel, quem o resolve?
Os amantes que tornam a encontrar-se.
Divã Ocidental-Oriental
Tradução de Paulo Quintela
O mais singular livro dos livros
É o Livro do Amor;
Li-o com toda a atenção:
Poucas folhas de alegrias,
De dores cadernos inteiros.
Apartamento faz uma secção.
Reencontro! um breve capítulo,
Fragmentário. Volumes de mágoas
Alongados de comentários,
Infinitos, sem medida.
Ó Nisami! — mas no fim
Achaste o justo caminho;
O insolúvel, quem o resolve?
Os amantes que tornam a encontrar-se.
Divã Ocidental-Oriental
Tradução de Paulo Quintela
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GOETHE - FELIZ SÓ SERÁ
Feliz Só Será
Feliz só será
A alma que amar.
Estar alegre
E triste,
Perder-se a pensar,
Desejar
E recear
Suspensa em penar,
Saltar de prazer,
De aflição morrer —
Feliz só será
A alma que amar.
Canções
Tradução de Paulo Quintela
Feliz só será
A alma que amar.
Estar alegre
E triste,
Perder-se a pensar,
Desejar
E recear
Suspensa em penar,
Saltar de prazer,
De aflição morrer —
Feliz só será
A alma que amar.
Canções
Tradução de Paulo Quintela
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domingo, 30 de agosto de 2009
PABLO NERUDA - MENINA MORENA E ÁGIL
Menina morena e ágil, o sol que faz as frutas,
o que madura os trigos, o que retorce as algas,
faz teu corpo alegre, teus luminosos olhos
e tua boca que tem o sorriso da água.
Um sol negro e ansioso te enrola nas ervas
da negra melena, quando estiras os braços.
Tu brincas com o sol como com um arroio
e ele te deixa nos olhos dois escuros remansos.
menina morena e ágil, nada a ti me aproxima.
Tudo de ti me afasta, como do meio-dia.
És a delirante juventude da abelha,
a embriaguez da onda, a força da espiga.
Meu coração sombrio te procura, sem embargo,
e amo teu corpo alegre, tua voz solta e delgada.
Borboleta morena doce e definitiva
como o trigal e o sol, a papoula e a água.
(Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada)
o que madura os trigos, o que retorce as algas,
faz teu corpo alegre, teus luminosos olhos
e tua boca que tem o sorriso da água.
Um sol negro e ansioso te enrola nas ervas
da negra melena, quando estiras os braços.
Tu brincas com o sol como com um arroio
e ele te deixa nos olhos dois escuros remansos.
menina morena e ágil, nada a ti me aproxima.
Tudo de ti me afasta, como do meio-dia.
És a delirante juventude da abelha,
a embriaguez da onda, a força da espiga.
Meu coração sombrio te procura, sem embargo,
e amo teu corpo alegre, tua voz solta e delgada.
Borboleta morena doce e definitiva
como o trigal e o sol, a papoula e a água.
(Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada)
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PABLO NERUDA - PEÇO SILÊNCIO
Agora me deixem tranquilo.
Agora se acostumem sem mim.
Eu vou cerrar os meus olhos.
Somente quero cinco coisas,
cinco raízes preferidas.
Uma é o amor sem fim.
A segunda é ver o Outono.
Não posso ser sem que as folhas
voem e voltem à terra.
A terceira é o grave Inverno,
a chuva que amei, a carícia
do fogo no frio silvestre.
Em quarto lugar o Verão
redondo como uma melancia.
A quinta coisa são os teus olhos,
Matilde minha, bem-amada,
não quero dormir sem teus olhos,
não quero ser sem que me olhes:
eu mudo a primavera
para que continues me olhando.
Amigos, isso é quanto quero.
É quase nada e quase tudo.
Agora se querem, podem ir.
Vivi tanto que um dia
terão de por força me esquecer,
apagando-me do quadro negro:
meu coração foi interminável.
Porém porque peço silêncio
não creiam que vou morrer:
passa-se comigo o contrário:
sucede que vou viver.
Sucede que sou e que sigo.
Não será, pois lá bem dentro
de mim crescerão cereais,
primeiro os grãos que rompem
a terra para ver a luz,
porém a mãe terra é escura:
e dentro de mim sou escuro:
sou como um poço em cujas águas
a noite deixa suas estrelas
e segue sozinha pelo campo.
Sucede que tanto vivi
que quero viver outro tanto.
Nunca me senti tão sonoro,
nunca tive tantos beijos.
Agora, como sempre, é cedo.
Voa a luz com suas abelhas.
Me deixem só com o dia.
Peço licença para nascer.
(Extravagario)
Agora se acostumem sem mim.
Eu vou cerrar os meus olhos.
Somente quero cinco coisas,
cinco raízes preferidas.
Uma é o amor sem fim.
A segunda é ver o Outono.
Não posso ser sem que as folhas
voem e voltem à terra.
A terceira é o grave Inverno,
a chuva que amei, a carícia
do fogo no frio silvestre.
Em quarto lugar o Verão
redondo como uma melancia.
A quinta coisa são os teus olhos,
Matilde minha, bem-amada,
não quero dormir sem teus olhos,
não quero ser sem que me olhes:
eu mudo a primavera
para que continues me olhando.
Amigos, isso é quanto quero.
É quase nada e quase tudo.
Agora se querem, podem ir.
Vivi tanto que um dia
terão de por força me esquecer,
apagando-me do quadro negro:
meu coração foi interminável.
Porém porque peço silêncio
não creiam que vou morrer:
passa-se comigo o contrário:
sucede que vou viver.
Sucede que sou e que sigo.
Não será, pois lá bem dentro
de mim crescerão cereais,
primeiro os grãos que rompem
a terra para ver a luz,
porém a mãe terra é escura:
e dentro de mim sou escuro:
sou como um poço em cujas águas
a noite deixa suas estrelas
e segue sozinha pelo campo.
Sucede que tanto vivi
que quero viver outro tanto.
Nunca me senti tão sonoro,
nunca tive tantos beijos.
Agora, como sempre, é cedo.
Voa a luz com suas abelhas.
Me deixem só com o dia.
Peço licença para nascer.
(Extravagario)
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LI SHANG-YIN - UMA CIGARRA
De coração puro e sedento,
Toda a noite em vão cantaste –
A última nota exalada,
Entre árvores verdes, indiferentes.
Arrastado como um destroço
Deixei que as ervas ocupassem o jardim.
A ti, cantora, agradeço o conselho
De uma vida pobre e honesta.
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ISSA KOBAYASHI (1736-1827) - HAIKU
Portão de madeira
E como fechadura...
Um caracol
Cerejeiras em flor –
E no entanto
Sofrimento e corrupção
Uma gota de orvalho
A vida Uma gota de orvalho
E contudo...
Quando morrer
Guarda tu a minha sepultura
Oh gafanhoto
Chuva de verão –
Nu a cavalo
Num cavalo nu
Agora que saí
Podeis fazer amor à vontade
Moscas a minha cabana
Borboletas –
Voando como se o mundo
Não tivesse nenhum fim
Cogumelos –
Também há beleza
Nos assassinos
Não mates a mosca
Que de pés e mãos
Te implora
O apanhador de nabos
Aponta o caminho
Com um nabo
Tão pobre a minha cabana
Até as moscas conservam
A família pequena
Órfão como eu
Vem brincar comigo
Pequeno pardal
Primeira neve –
Disse ele e então
Pôs-se a mijar
Que beleza –
O buraco feito na neve
Ao mijar
A neve cai –
Estou aqui
Só por estar
Será esta
A minha última morada –
Sob metro e meio de neve
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DEN SUTEJO (1633-1698) - FLORESCE A CEREJEIRA
Floresce a cerejeira
só para ensinar ao mundo
seu breve florir?
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BLAISE CENDRARS - CABO FRIE
Esta noite ouvi uma voz de criança atrás da minha porta
Suave
Modulada
Pura
Fez-me bem
Folhas de Viagem
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MATSUO BASHÔ (1644-1694) - HAIKU
No inverno, à chuva,
e nem sequer um chapéu –
pois é! Ora, ora!
Acendes o fogo;
vou mostrar-te esta beleza:
uma bola de neve!
Tudo o que me cerca
e encontra o meu olhar
é fresco e é novo.
Eis o velho tanque;
uma rã salta e mergulha –
o baque na água.
Uma rã mergulha
no velho tanque...
O ruído da água.
(outra tradução do mesmo haiku)
Reclusão de inverno:
uma vez mais encostado
a esta coluna.
No meio da planície
uma cotovia canta,
liberta de tudo.
Sob o mesmo tecto,
dormem com as prostitutas
o trevo e a lua.
A primeira neve:
tal basta para dobrar
as folhas dos lírios.
Outono já frio;
eu penso no meu vizinho –
como viverá?
Não esqueças nunca
o gosto solitário
do orvalho.
De que árvore em flor
não sei –
Mas que perfume.
Depressa se vai a primavera
Choram os pássaros e há lágrimas
nos olhos dos peixes.
As cigarras cantam
sem saberem que é a morte
que as escuta.
Admirável aquele
cuja vida é um contínuo
relâmpago.
Outono –
empoleirado num ramo seco
um corvo.
Primeiro aguaceiro de Inverno
Meu nome será:
vagabundo.
O GOSTO SOLITÁRIO DO ORVALHO
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AUTOR DESCONHECIDO - O LUGAR DA LIBERDADE
IRLANDA – SÉC. IX
O LUGAR DA LIBERDADE
Não há mansão por rica que seja
Que valha o conforto da minha choupana.
No alto as Estrelas, dádiva do Céu,
O Sol e a luz e o brilho da Lua.
Pela mão dos Anjos e seu engenho foi posta de pé
- É esta uma história que hei-de contar.
E o meu Senhor, o Deus das Alturas,
Deu-lhe um telhado feito de colmo.
Na minha morada a chuva não cai
E não há que temer espadas e lanças.
É um lugar onde se goza a liberdade
Jardim aberto sem sebe em redor.
O LUGAR DA LIBERDADE
Não há mansão por rica que seja
Que valha o conforto da minha choupana.
No alto as Estrelas, dádiva do Céu,
O Sol e a luz e o brilho da Lua.
Pela mão dos Anjos e seu engenho foi posta de pé
- É esta uma história que hei-de contar.
E o meu Senhor, o Deus das Alturas,
Deu-lhe um telhado feito de colmo.
Na minha morada a chuva não cai
E não há que temer espadas e lanças.
É um lugar onde se goza a liberdade
Jardim aberto sem sebe em redor.
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RABINDRANATH TAGORE - CÂNTICO DA ESPERANÇA
NÃO PEÇA eu nunca
para me ver livre de perigos,
mas coragem para afrontá-los.
Não queira eu
que se apaguem as minhas dores,
mas que saiba dominá-las
no meu coração.
Não procure eu amigos
no campo da batalha da vida,
mas ter forças dentro de mim.
Não deseje eu ansiosamente
ser salvo,
mas ter esperança
para conquistar pacientemente
a minha liberdade.
Não seja eu tão cobarde, Senhor,
que deseje a tua misericórdia
no meu triunfo,
mas apertar a tua mão
no meu fracasso!
(A Colheita)
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PABLO NERUDA - AMO O AMOR QUE SE REPARTE
Amo o amor que se reparte
em beijos, leite e pão.
Amor que pode ser eterno
mas pode ser fugaz.
Amor que se quer libertar
para seguir amando.
Amor divinizado que vem vindo.
Amor divinizado que se vai.
(Crepusculário)
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LUÍSA FREIRE - 14 HAIKU
Hera pelo muro
rastejando palmo a palmo –
o verde e o viço.
Na outra colina,
do lado de lá do ver,
é que os sonhos pastam.
Vem a solidão
comigo pelo caminho.
Já seremos dois.
À porta do doce,
a mosca já esfrega os pés
antes de comer.
Só encontra a paz
quem a tem dentro de si.
É vã a procura.
Apressam-se as gentes
perseguindo a sua vida,
que sempre lhes foge.
Escrita poética:
para vestir as palavras
despir a própria roupa!
Nasce, vive e morre
cada flor, só para si;
Que grande lição!
Pensar o real
é não ver a realidade.
O saber não sabe!
Ao fiel relógio
perguntamos o presente:
«Passou quando olhaste!»
Presa em sua cor,
linda ave engaiolada!
Quem voa por ela?
Passa a multidão:
ninguém olhando ninguém –
um mundo de cegos...
Este velho lago –
Haverá uma rã que salte?
Silêncio no parque.
Acidentalmente,
encontramos um poema;
é só apanhá-lo.
(Imagens Acidentais)
rastejando palmo a palmo –
o verde e o viço.
Na outra colina,
do lado de lá do ver,
é que os sonhos pastam.
Vem a solidão
comigo pelo caminho.
Já seremos dois.
À porta do doce,
a mosca já esfrega os pés
antes de comer.
Só encontra a paz
quem a tem dentro de si.
É vã a procura.
Apressam-se as gentes
perseguindo a sua vida,
que sempre lhes foge.
Escrita poética:
para vestir as palavras
despir a própria roupa!
Nasce, vive e morre
cada flor, só para si;
Que grande lição!
Pensar o real
é não ver a realidade.
O saber não sabe!
Ao fiel relógio
perguntamos o presente:
«Passou quando olhaste!»
Presa em sua cor,
linda ave engaiolada!
Quem voa por ela?
Passa a multidão:
ninguém olhando ninguém –
um mundo de cegos...
Este velho lago –
Haverá uma rã que salte?
Silêncio no parque.
Acidentalmente,
encontramos um poema;
é só apanhá-lo.
(Imagens Acidentais)
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LI SHANG-YIN (812-858) - SÃO TÃO DIFÍCEIS OS ENCONTROS
São tão difíceis os encontros, mais difícil a separação.
O vento leste perdeu a força, murcharam todas as flores.
Na Primavera, os bichos-da-seda tecem, até morrer, os fios do coração;
As lágrimas da vela não secam até o pavio ser cinza.
De manhã vendo-se ao espelho: ficará grisalho o cabelo?
Repetindo um poema durante a noite, sentirá o arrepio do luar?
Não é longe, daqui até ao Rio Escuro –
Pássaro Azul, depressa, vigia-me a estrada.
(...)
Repetimo-nos que o amor é sempre insensato –
E ainda que o desgosto é uma loucura lúcida.
O vento leste perdeu a força, murcharam todas as flores.
Na Primavera, os bichos-da-seda tecem, até morrer, os fios do coração;
As lágrimas da vela não secam até o pavio ser cinza.
De manhã vendo-se ao espelho: ficará grisalho o cabelo?
Repetindo um poema durante a noite, sentirá o arrepio do luar?
Não é longe, daqui até ao Rio Escuro –
Pássaro Azul, depressa, vigia-me a estrada.
(...)
Repetimo-nos que o amor é sempre insensato –
E ainda que o desgosto é uma loucura lúcida.
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LALLA - VI UM HOMEM SANTO
Vi um Homem santo
Morrer de fome
E cair como uma folha de Outono.
Vi um imbecil bater no seu cozinheiro
(por não fazer o prato desejado).
Desde então eu, Lalla, espero ansiosamente
O dia em que a sedução do mundo se desvanecer.
(Cânticos Místicos)
Morrer de fome
E cair como uma folha de Outono.
Vi um imbecil bater no seu cozinheiro
(por não fazer o prato desejado).
Desde então eu, Lalla, espero ansiosamente
O dia em que a sedução do mundo se desvanecer.
(Cânticos Místicos)
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BLAISE CENDRARS - PÔRES DE SOL
Toda a gente fala dos pôres de sol
Todos os viajantes concordam em falar dos pôres de sol nestas paragens
Há montes de livros onde só se descreve os pôres de sol
Os pôres de sol dos trópicos
Sim é realmente um esplendor
Mas eu prefiro de longe os nasceres de sol
A alvorada
Não falho uma
Estou sempre no convés
Em pelota
E estou sempre a admirá-los
Mas não vou descrever as alvoradas
Vou guardá-las só para mim
Folhas de Viagem
Todos os viajantes concordam em falar dos pôres de sol nestas paragens
Há montes de livros onde só se descreve os pôres de sol
Os pôres de sol dos trópicos
Sim é realmente um esplendor
Mas eu prefiro de longe os nasceres de sol
A alvorada
Não falho uma
Estou sempre no convés
Em pelota
E estou sempre a admirá-los
Mas não vou descrever as alvoradas
Vou guardá-las só para mim
Folhas de Viagem
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ISUMI SHKIBU (974-1034) - AO OLHAR A LUA
Ao olhar a lua,
no meio do céu, solitária,
pela madrugada,
senti-me completamente
em unidade com ela.
no meio do céu, solitária,
pela madrugada,
senti-me completamente
em unidade com ela.
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HASHIMOTO TAKAKO (1899-1963) - NUM DIA DE NEVE
Num dia de neve,
meu corpo no banho – amo tudo,
da cabeça aos pés.
meu corpo no banho – amo tudo,
da cabeça aos pés.
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ONO NO KOMACHI - TANKA
Não há como vê-lo
nesta noite sem luar –
estou deitada e desperta,
os seios ardendo em desejo
e o coração em chamas.
Este amor será
real ou um sonho apenas?
Como hei-de sabê-lo,
se a realidade e o sonho
existem sem existir?
A aldeia do monte
poderá ser solitária...
Mas viver aqui
é mais fácil que habitar
entre os desgostos do mundo.
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PABLO NERUDA - EU CANTO. EU CANTO...
A luz brusca do sol na água multiplica pombas, e canto.
Será tarde, o navio entrará nas trevas, e canto.
Abrirá sua adega a noite e eu durmo de estrelas.
E canto.
Chegará a manhã com sua rosa redonda
na boca. E eu canto.
Eu canto. Eu canto. Eu canto. Eu canto.
(A Barcarola)
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YOSA BUSON - VAGAROSOS DIAS
Vagarosos dias
passam. Que distantes ficam
as coisas passadas!
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TEIXEIRA DE PASCOAES - CANÇÃO FINAL
Aí vem a noite velhinha,
Erma sombra entrevadinha,
Mal pode andar, de cansada...
Já o dia se avizinha...
E a noite, triste e sozinha,
Tão pálida e fatigada,
Da sua longa jornada,
Deita-se e dorme.
A alvorada
É o sono bom da noitinha...
E a noite dorme quentinha,
Na cama que lhe foi dada...
Dorme, dorme, sossegada,
Noite de Deus, sombra minha,
Que o teu sono é madrugada...
(Senhora da Noite)
WILLIAM BLAKE (1757-1827) - PRIMEIRO LIVRO DE URIZEN (excertos)
CAPÍTULO I
1 – Eis que na eternidade um vulto se levanta
Horrendo! Infecundo, insondado,
Repelente, em si contido: qual Demónio
Concebeu este vazio abominável,
Este vácuo, onde a alma se arrepia? Diziam
«É Urizen.» E todavia, insondado e remoto,
A meditar, secreto, o sombrio poder estava encoberto.
2 – Foi ele que rasgou o tempo em tempos e mediu
O espaço por espaços, em sua treva de nove mantos
Insondável, invisível: irromperam mutações,
Inóspitas montanhas fendidas em fúria
Por negros vendavais de convulsão.
(...)
CAPÍTULO II
8 – «Trago uma lei de amor, de paz e de unidade,
De clemência, piedade e compaixão;
Escolha cada um sua morada,
Sua mansão antiga e infinita,
Uma só ordem, um só prazer, um só anseio,
Um flagelo, um peso, uma medida,
Um Rei, um Deus, uma só Lei.»
(...)
CAPÍTULO VIII
5 – Entendeu que da morte a vida se nutria:
No matadouro vai gemendo o Boi,
No inverno, à porta, geme o Cão.
Ao choro, que verteu, chamou Piedade
E as lágrimas escorreram pelos ventos.
(...)
CAPÍTULO IX
8 – Então Fuzon a todos convocou,
Os restantes filhos de Urizen,
E eles abandonaram a terra vacilante.
Chamaram-lhe Egipto e partiram.
9 – No globo, o oceano de sal rolou então.
(Primeiro Livro de Urizen)
1 – Eis que na eternidade um vulto se levanta
Horrendo! Infecundo, insondado,
Repelente, em si contido: qual Demónio
Concebeu este vazio abominável,
Este vácuo, onde a alma se arrepia? Diziam
«É Urizen.» E todavia, insondado e remoto,
A meditar, secreto, o sombrio poder estava encoberto.
2 – Foi ele que rasgou o tempo em tempos e mediu
O espaço por espaços, em sua treva de nove mantos
Insondável, invisível: irromperam mutações,
Inóspitas montanhas fendidas em fúria
Por negros vendavais de convulsão.
(...)
CAPÍTULO II
8 – «Trago uma lei de amor, de paz e de unidade,
De clemência, piedade e compaixão;
Escolha cada um sua morada,
Sua mansão antiga e infinita,
Uma só ordem, um só prazer, um só anseio,
Um flagelo, um peso, uma medida,
Um Rei, um Deus, uma só Lei.»
(...)
CAPÍTULO VIII
5 – Entendeu que da morte a vida se nutria:
No matadouro vai gemendo o Boi,
No inverno, à porta, geme o Cão.
Ao choro, que verteu, chamou Piedade
E as lágrimas escorreram pelos ventos.
(...)
CAPÍTULO IX
8 – Então Fuzon a todos convocou,
Os restantes filhos de Urizen,
E eles abandonaram a terra vacilante.
Chamaram-lhe Egipto e partiram.
9 – No globo, o oceano de sal rolou então.
(Primeiro Livro de Urizen)
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T. S. ELIOT - A CANÇÃO DE AMOR DE J. ALFRED PRUFROCH (excertos)
Então vem, vamos juntos os dois,
A noite cai e já se estende pelo céu,
Parece um doente adormecido a éter sobre a mesa;
Vem comigo por certas ruas semidesertas
Que são refúgio de vozes murmuradas
De noites sem repouso em hotéis baratos de uma noite
E restaurantes com serradura e conchas de ostra:
Ruas que se prolongam como argumento enfadonho
De insidiosa intenção
Que te arrasta àquela questão inevitável...
Oh, não perguntes «Qual será?»
Vem lá comigo fazer a tal visita.
(...)
Estou a ficar velho... Estou a ficar velho...
Hei-de andar com a dobra da calça revirada.
E se eu puxar atrás o risco do cabelo? Arrisco-me a trincar um pêssego?
Hei-de vestir calça de flanela branca e passear na praia.
Já ouvi as sereias cantando, umas às outras.
Creio que para mim não vão cantar.
Tenho-as visto na direcção do mar a cavalgar as ondas
Ponteando crinas brancas de ondas encrespadas
Quando o vento revolve as água escuras e brancas.
Ficámos nas mansões do mar nós dois em abandono
Entre as ondinas e grinaldas de algas castanhas purpurinas
Até que vozes humanas nos despertam e morremos naufragados.
A noite cai e já se estende pelo céu,
Parece um doente adormecido a éter sobre a mesa;
Vem comigo por certas ruas semidesertas
Que são refúgio de vozes murmuradas
De noites sem repouso em hotéis baratos de uma noite
E restaurantes com serradura e conchas de ostra:
Ruas que se prolongam como argumento enfadonho
De insidiosa intenção
Que te arrasta àquela questão inevitável...
Oh, não perguntes «Qual será?»
Vem lá comigo fazer a tal visita.
(...)
Estou a ficar velho... Estou a ficar velho...
Hei-de andar com a dobra da calça revirada.
E se eu puxar atrás o risco do cabelo? Arrisco-me a trincar um pêssego?
Hei-de vestir calça de flanela branca e passear na praia.
Já ouvi as sereias cantando, umas às outras.
Creio que para mim não vão cantar.
Tenho-as visto na direcção do mar a cavalgar as ondas
Ponteando crinas brancas de ondas encrespadas
Quando o vento revolve as água escuras e brancas.
Ficámos nas mansões do mar nós dois em abandono
Entre as ondinas e grinaldas de algas castanhas purpurinas
Até que vozes humanas nos despertam e morremos naufragados.
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RABINDRANATH TAGORE - AS COISAS TRANSITÓRIAS
IRMÃO,
nada é eterno, nada sobrevive.
Recorda isto, e alegra-te.
A nossa vida
não é só a carga dos anos.
A nossa vereda
Não é só o caminho interminável.
Nenhum poeta tem o dever
de cantar a antiga canção.
A flor murcha e morre;
mas aquele que a leva
não deve chorá-la sempre...
Irmão, recorda isto, e alegra-te.
Chegará um silêncio absoluto,
e, então, a música será perfeita.
A vida inclinar-se-á ao poente
para se afogar em sombras doiradas.
O amor há-de ser chamado do seu jogo
para beber o sofrimento
e subir ao céu das lágrimas...
Irmão, recorda isto, e alegra-te.
Apanhemos no ar, as nossas flores,
não no-las arrebate o vento que passa.
Arde-nos o sangue e brilham nossos olhos
roubando beijos que murchariam
se os esquecêssemos.
É ânsia a nossa vida
e força o nosso desejo,
porque o tempo toca a finados.
Irmão, recorda isto, e alegra-te.
Não podemos, num momento, abraçar as coisas,
parti-las e atirá-las ao chão.
Passam rápidas as horas,
com os sonhos debaixo do manto.
A vida, infindável para o trabalho
e para o fastio,
dá-nos apenas um dia para o amor.
Irmão, recorda isto, e alegra-te.
Sabe-nos bem a beleza
porque a sua dança volúvel
é o ritmo das nossas vidas.
Gostamos da sabedoria
porque não temos sempre de a acabar.
No eterno tudo está feito e concluído,
mas as flores da ilusão terrena
são eternamente frescas,
por causa da morte.
Irmão, recorda isto, e alegra-te.
(O Jardineiro)
nada é eterno, nada sobrevive.
Recorda isto, e alegra-te.
A nossa vida
não é só a carga dos anos.
A nossa vereda
Não é só o caminho interminável.
Nenhum poeta tem o dever
de cantar a antiga canção.
A flor murcha e morre;
mas aquele que a leva
não deve chorá-la sempre...
Irmão, recorda isto, e alegra-te.
Chegará um silêncio absoluto,
e, então, a música será perfeita.
A vida inclinar-se-á ao poente
para se afogar em sombras doiradas.
O amor há-de ser chamado do seu jogo
para beber o sofrimento
e subir ao céu das lágrimas...
Irmão, recorda isto, e alegra-te.
Apanhemos no ar, as nossas flores,
não no-las arrebate o vento que passa.
Arde-nos o sangue e brilham nossos olhos
roubando beijos que murchariam
se os esquecêssemos.
É ânsia a nossa vida
e força o nosso desejo,
porque o tempo toca a finados.
Irmão, recorda isto, e alegra-te.
Não podemos, num momento, abraçar as coisas,
parti-las e atirá-las ao chão.
Passam rápidas as horas,
com os sonhos debaixo do manto.
A vida, infindável para o trabalho
e para o fastio,
dá-nos apenas um dia para o amor.
Irmão, recorda isto, e alegra-te.
Sabe-nos bem a beleza
porque a sua dança volúvel
é o ritmo das nossas vidas.
Gostamos da sabedoria
porque não temos sempre de a acabar.
No eterno tudo está feito e concluído,
mas as flores da ilusão terrena
são eternamente frescas,
por causa da morte.
Irmão, recorda isto, e alegra-te.
(O Jardineiro)
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BLAISE CENDRARS - FERNANDO DE NORONHA
De longe dir-se-ia uma catedral submersa
De perto
É uma ilha de cores tão intensas que o verde da erva é dourado
Folhas de Viagem
De perto
É uma ilha de cores tão intensas que o verde da erva é dourado
Folhas de Viagem
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BLAISE CENDRARS (1887-1961) - SÃO PAULO
Adoro esta cidade
São Paulo é à minha medida
Aqui nenhuma tradição
Nenhum preconceito
Nem antigo nem moderno
Só contam este apetite furioso esta confiança absoluta este optimismo esta audácia este trabalho este labor esta especulação que fazem construir dez casas por hora de todos os estilos ridículos grotescos belos grandes pequenos norte sul egípcio ianque cubista
Sem outra preocupação que não seja a de seguir as estatísticas prever o futuro o conforto a utilidade a mais valia e atrair uma forte imigração
Todos os países
Todos os povos
Gosto disto
As duas três velhas casas portuguesas que restam são faianças azuis
Folhas de Viagem
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ANA HATHERLY - VER O ABERTO
Ver o Aberto
o Infinito Além:
alguma vez foi possível?
O que se vê não se vê realmente
o que se sente
a si mesmo se ultrapassa
O espelho olha-nos
mas nele somos só o devolvido
a superfície do real
que nos fita e fora
como um animal virtual
uma estática efígie
O animal
vigilante e quente
quer contacto
quer tocar
morder
roer
depois deitar
dormir
Mas nós
queremos sempre estar e ser
queremos ver
Eternamente inquietos
enchemos as salas do espectáculo da vida
assistimos
e participamos na performance
sem nunca podermos
realmente ver
(Rilkeana)
o Infinito Além:
alguma vez foi possível?
O que se vê não se vê realmente
o que se sente
a si mesmo se ultrapassa
O espelho olha-nos
mas nele somos só o devolvido
a superfície do real
que nos fita e fora
como um animal virtual
uma estática efígie
O animal
vigilante e quente
quer contacto
quer tocar
morder
roer
depois deitar
dormir
Mas nós
queremos sempre estar e ser
queremos ver
Eternamente inquietos
enchemos as salas do espectáculo da vida
assistimos
e participamos na performance
sem nunca podermos
realmente ver
(Rilkeana)
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CECÍLIA MEIRELES - NOITE NO RIO
Barqueiro do Douro,
tão largo é teu rio,
tão velho é teu barco,
tão velho e sombrio
teu grave canto!
Mar Absoluto e Outros Poemas
tão largo é teu rio,
tão velho é teu barco,
tão velho e sombrio
teu grave canto!
Mar Absoluto e Outros Poemas
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PABLO NERUDA - PREFIRO QUE NÃO, AMADA
Prefiro que não, amada.
Para que nada nos amarre
e que nada nos una.
Nem a palavra que aromou tua boca,
nem o que não disseram as palavras.
Nem a festa de amor que não tivemos,
nem teus soluços perto da janela.
Amo o amor dos marinheiros
que beijam e se vão.
Deixam uma promessa.
Não voltam nunca mais.
Em cada porto uma mulher espera:
os marinheiros que beijam e se vão.
Uma noite se deitam com a morte
no leito do mar.
(Crepusculário)
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WALT WHITMAN - A BASE DE TODA A METAFÍSICA
E agora, meus senhores,
Dir-vos-ei algumas palavras que deverão permanecer no vosso pensamento e na vossa memória,
Como base e conclusão de toda a metafísica.
(Assim falou aos alunos o velho professor,
Ao encerrar o animado curso.)
Após ter estudado o antigo e o novo, o sistema grego e o germânico,
Estudado e dissertado sobre Kant e Fichte, Schelling e Hegel,
Exposto a sabedoria de Platão e a de Sócrates ainda maior que a de Platão,
E maior que a de Sócrates a do divino Cristo à qual longamente me dediquei,
Relembro hoje os sistemas grego e germânico,
Observo todas as filosofias, as Igrejas e as doutrinas cristãs,
Mas vejo claramente sob o nome de Sócrates, vejo claramente sob o nome do divino Cristo,
O terno amor do homem pelo seu companheiro, a atracção do amigo pelo amigo,
Do esposo pela esposa amada, dos filhos e dos pais,
De cada cidade por cada cidade, de cada terra por cada terra.
(CÁLAMO)
Dir-vos-ei algumas palavras que deverão permanecer no vosso pensamento e na vossa memória,
Como base e conclusão de toda a metafísica.
(Assim falou aos alunos o velho professor,
Ao encerrar o animado curso.)
Após ter estudado o antigo e o novo, o sistema grego e o germânico,
Estudado e dissertado sobre Kant e Fichte, Schelling e Hegel,
Exposto a sabedoria de Platão e a de Sócrates ainda maior que a de Platão,
E maior que a de Sócrates a do divino Cristo à qual longamente me dediquei,
Relembro hoje os sistemas grego e germânico,
Observo todas as filosofias, as Igrejas e as doutrinas cristãs,
Mas vejo claramente sob o nome de Sócrates, vejo claramente sob o nome do divino Cristo,
O terno amor do homem pelo seu companheiro, a atracção do amigo pelo amigo,
Do esposo pela esposa amada, dos filhos e dos pais,
De cada cidade por cada cidade, de cada terra por cada terra.
(CÁLAMO)
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VINICIUS DE MORAES - A ROSA DE HIROXIMA
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexactas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioactiva
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atómica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
Livro de Letras
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexactas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioactiva
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atómica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
Livro de Letras
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TEIXEIRA DE PASCOAES - À MINHA MUSA
Senhora da manhã vitoriosa
E também do crepúsculo vencido.
Ó senhora da noite misteriosa,
Por quem ando, nas trevas, confundindo.
Perfil de luz! Imagem religiosa!
Ó dor e amor! Ó sol e luar dorido!
Corpo, que é alma escrava e dolorosa,
Alma, que é corpo livre e redimido.
Mulher perfeita em sonho e realidade.
Aparição Divina da Saudade...
Ó Eva, toda em flor deslumbrada!
Casamento da lágrima e do riso;
O céu e a terra, o inferno e o paraíso,
Beijo rezado e oração beijada.
(Senhora da Noite)
E também do crepúsculo vencido.
Ó senhora da noite misteriosa,
Por quem ando, nas trevas, confundindo.
Perfil de luz! Imagem religiosa!
Ó dor e amor! Ó sol e luar dorido!
Corpo, que é alma escrava e dolorosa,
Alma, que é corpo livre e redimido.
Mulher perfeita em sonho e realidade.
Aparição Divina da Saudade...
Ó Eva, toda em flor deslumbrada!
Casamento da lágrima e do riso;
O céu e a terra, o inferno e o paraíso,
Beijo rezado e oração beijada.
(Senhora da Noite)
YOSA BUSON (1716-1783) - TARDINHA DE OUTONO
Tardinha de outono;
há alegria também
nesta solidão.
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WALT WHITMAN - SEPARANDO A ERVA DOS PRADOS
Separando a erva dos prados, aspirando o seu raro aroma,
Dela reclamo a espiritualidade,
Exijo o mais íntimo e abundante companheirismo entre os homens,
Peço que ergam as suas folhas as palavras, actos, seres,
Esses de límpidos ares, rudes, solares, frescos, férteis,
Esses que traçam o seu próprio caminho, erectos e livres avançando, conduzindo e não conduzidos,
Esses de indomável audácia, de doce e veemente carne sem mácula,
Esses que olham de frente, imperturbáveis, o rosto dos presidentes e governadores como se dissessem Quem és tu?
Esses de natural paixão, simples, nunca constrangidos, insubmissos,
Esses de dentro da América.
(CÁLAMO)
Dela reclamo a espiritualidade,
Exijo o mais íntimo e abundante companheirismo entre os homens,
Peço que ergam as suas folhas as palavras, actos, seres,
Esses de límpidos ares, rudes, solares, frescos, férteis,
Esses que traçam o seu próprio caminho, erectos e livres avançando, conduzindo e não conduzidos,
Esses de indomável audácia, de doce e veemente carne sem mácula,
Esses que olham de frente, imperturbáveis, o rosto dos presidentes e governadores como se dissessem Quem és tu?
Esses de natural paixão, simples, nunca constrangidos, insubmissos,
Esses de dentro da América.
(CÁLAMO)
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VINICIUS DE MORAES - O TERCEIRO FILHO
Em busca dos irmãos que tinham ido
Eu parti com pouco ouro e muita benção
Sob o olhar dos pais aflitos.
Eu encontrei os meus irmãos
Que a ira do Senhor transformou em pedra
Mas ainda não encontrei o velho mendigo
Que ficava na encruzilhada do bom e do mau caminho
E que se parecia com Jesus de Nazaré...
O Caminho para a Distância
Eu parti com pouco ouro e muita benção
Sob o olhar dos pais aflitos.
Eu encontrei os meus irmãos
Que a ira do Senhor transformou em pedra
Mas ainda não encontrei o velho mendigo
Que ficava na encruzilhada do bom e do mau caminho
E que se parecia com Jesus de Nazaré...
O Caminho para a Distância
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TEIXEIRA DE PASCOAES - A SOMBRA DE EURÍDICE
Canção divina as cousas comovia,
E de ternura as árvores choravam...
E lembrava o luar a luz do dia
E os ribeiros, extáticos, paravam.
Era Orfeu, de inspirado, que descia
Às entranhas da terra! E se afundavam
Os seus olhos na noite, muda e fria,
Onde as pálidas sombras vagueavam.
Eurídice, o seu morto e triste amor,
Ouvindo-o, tomou forma e viva cor,
Íntima luz à face lhe subiu...
Mas Orfeu, pobre amante enlouquecido,
Quis ver aquele corpo estremecido...
E, outra vez sombra, Eurídice fugiu...
(As Sombras)
RAINER MARIE RILKE (1875-1926) - OITAVA ELEGIA
Com todos os olhos a criatura vê
o Aberto. Só os nossos olhos estão
como que ao contrário e envolvem-na toda
como armadilhas em volta da sua saída livre.
O que no exterior está, sabemo-lo apenas através da face
do animal; pois já em pequena
voltamos a criança e obrigamo-la a olhar para trás,
para a Forma e não para o Aberto, tão
profundo na fisionomia do animal. Liberto da morte.
Nós vemo-la, só nós; o animal livre, pelo contrário,
tem atrás e si o seu declínio
e diante de si Deus e quando avança, avança
para a eternidade, tal como jorram as fontes.
Nós nunca temos, nem num só dia,
o puro espaço diante de nós, para onde se abrem
infinitamente as flores. É sempre mundo
e nunca nenhum lugar sem a negação: o que é puro,
o não vigiado, que se respira e
se sabe infinito e não se deseja. Em criança,
era o perder-se no silêncio disto e ser-se
despertado. Ou então morre-se e é-se.
Pois perto da morte já não se vê a morte
e olha-se fixamente para fora, com um grande olhar, de animal, talvez.
Os amantes, não fosse o outro a
encobrir a vista, estão dela próximos e assombram-se...
Como por descuido abre-se o espaço,
atrás do outro... Mas sobre esse outro
ninguém passa, e de novo se lhe faz mundo.
Sempre voltados para a Criação, nela vemos
apenas o espelhar do que é livre,
por nós turvado. Ou vemos que um animal
mudo erguendo os olhos nos atravessa serenamente com o olhar.
A isto se chama destino: estar defronte,
apenas e sempre defronte.
Se houvesse uma consciência ao nosso modo nesse
animal seguro que a nós se dirige
seguindo noutra direcção -, ele arrastar-nos-ia
no seu deambular. Porém o seu ser é para ele
infinito, inabarcado e sem visão
do seu estado, puro, como a sua antevisão.
E onde nós vemos futuro vê ele Tudo
e a si Todo e salvo para sempre.
E, no entanto, no animal, vigilante e quente,
há o peso e o cuidado de uma grande melancolia.
Pois também ele é atingido sempre por aquilo que a nós
tantas vezes nos domina –, a memória,
como se aquilo porque se anseia
já tivesse estado alguma vez mais perto, sido mais fiel e esse elo
infinitamente terno. Aqui tudo é separação,
lá tudo era sopro. Depois da Pátria primeira
a segunda parece-lhe híbrida e cheia de vento.
Oh, a bem-aventurança da pequena criatura,
que permanece no seio que a criou;
oh, a felicidade do mosquito que continua a dar saltos ainda dentro,
quando celebra as núpcias; pois o Tudo é seio.
Olha o pássaro, meio seguro,
que quase ambas as coisas sabe pela sua origem,
como se fosse a alma de um Etrusco,
saída de um morto, que recebe um espaço,
e que por tampa tem a sua figura jacente.
E, como todo aquele que tem de voar, está confuso,
nascido de um seio materno. Como que assustado
consigo próprio, cruza o ar tal como a estaladura
numa chávena. É assim que o rasto
do morcego fende a porcelana da noite que cai.
E nós, espectadores sempre, em todo o lado,
para tudo isso voltados, e nunca para fora!
Isso faz-nos transbordar. Assentamo-lo. Desmorona-se.
De novo o assentamos e a nós mesmos nos desmoronamos.
Quem assim nos pôs ao invés, de tal maneira
que, o que quer que façamos, sempre estamos
na atitude de alguém que parte? E tal como esse alguém
pára na última colina, que uma vez mais lhe põe diante
o seu vale, e olha em volta e se detém -,
assim vivemos nós, em despedida sempre.
(As Elegias de Duíno)
o Aberto. Só os nossos olhos estão
como que ao contrário e envolvem-na toda
como armadilhas em volta da sua saída livre.
O que no exterior está, sabemo-lo apenas através da face
do animal; pois já em pequena
voltamos a criança e obrigamo-la a olhar para trás,
para a Forma e não para o Aberto, tão
profundo na fisionomia do animal. Liberto da morte.
Nós vemo-la, só nós; o animal livre, pelo contrário,
tem atrás e si o seu declínio
e diante de si Deus e quando avança, avança
para a eternidade, tal como jorram as fontes.
Nós nunca temos, nem num só dia,
o puro espaço diante de nós, para onde se abrem
infinitamente as flores. É sempre mundo
e nunca nenhum lugar sem a negação: o que é puro,
o não vigiado, que se respira e
se sabe infinito e não se deseja. Em criança,
era o perder-se no silêncio disto e ser-se
despertado. Ou então morre-se e é-se.
Pois perto da morte já não se vê a morte
e olha-se fixamente para fora, com um grande olhar, de animal, talvez.
Os amantes, não fosse o outro a
encobrir a vista, estão dela próximos e assombram-se...
Como por descuido abre-se o espaço,
atrás do outro... Mas sobre esse outro
ninguém passa, e de novo se lhe faz mundo.
Sempre voltados para a Criação, nela vemos
apenas o espelhar do que é livre,
por nós turvado. Ou vemos que um animal
mudo erguendo os olhos nos atravessa serenamente com o olhar.
A isto se chama destino: estar defronte,
apenas e sempre defronte.
Se houvesse uma consciência ao nosso modo nesse
animal seguro que a nós se dirige
seguindo noutra direcção -, ele arrastar-nos-ia
no seu deambular. Porém o seu ser é para ele
infinito, inabarcado e sem visão
do seu estado, puro, como a sua antevisão.
E onde nós vemos futuro vê ele Tudo
e a si Todo e salvo para sempre.
E, no entanto, no animal, vigilante e quente,
há o peso e o cuidado de uma grande melancolia.
Pois também ele é atingido sempre por aquilo que a nós
tantas vezes nos domina –, a memória,
como se aquilo porque se anseia
já tivesse estado alguma vez mais perto, sido mais fiel e esse elo
infinitamente terno. Aqui tudo é separação,
lá tudo era sopro. Depois da Pátria primeira
a segunda parece-lhe híbrida e cheia de vento.
Oh, a bem-aventurança da pequena criatura,
que permanece no seio que a criou;
oh, a felicidade do mosquito que continua a dar saltos ainda dentro,
quando celebra as núpcias; pois o Tudo é seio.
Olha o pássaro, meio seguro,
que quase ambas as coisas sabe pela sua origem,
como se fosse a alma de um Etrusco,
saída de um morto, que recebe um espaço,
e que por tampa tem a sua figura jacente.
E, como todo aquele que tem de voar, está confuso,
nascido de um seio materno. Como que assustado
consigo próprio, cruza o ar tal como a estaladura
numa chávena. É assim que o rasto
do morcego fende a porcelana da noite que cai.
E nós, espectadores sempre, em todo o lado,
para tudo isso voltados, e nunca para fora!
Isso faz-nos transbordar. Assentamo-lo. Desmorona-se.
De novo o assentamos e a nós mesmos nos desmoronamos.
Quem assim nos pôs ao invés, de tal maneira
que, o que quer que façamos, sempre estamos
na atitude de alguém que parte? E tal como esse alguém
pára na última colina, que uma vez mais lhe põe diante
o seu vale, e olha em volta e se detém -,
assim vivemos nós, em despedida sempre.
(As Elegias de Duíno)
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CHIYOJO (1703-1775) - SERÁ QUE DESPONTAM...
Será que despontam
por sonhar com a Primavera?
Flores fora de tempo.
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CECÍLIA MEIRELES - SONHEI UM SONHO
Sonhei um sonho
e lembrei-me do sonho
e esqueci-me do sonho
e sonhei que procurava
em sonho aquele sonho
e pergunto se a vida
não é um sonho que procurava um sonho.
Sonhos
e lembrei-me do sonho
e esqueci-me do sonho
e sonhei que procurava
em sonho aquele sonho
e pergunto se a vida
não é um sonho que procurava um sonho.
Sonhos
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RABINDRANATH TAGORE (1861-1941) - FAÇA-SE A TUA VONTADE
MEU DEUS
é esta a minha oração:
Fere,
fere a raiz da miséria
no meu coração.
Dá-me força
para levar facilmente
as minhas alegrias
e os meus pesares.
Dá-me força para que o meu amor
produza frutos úteis.
Dá-me força
para nunca renegar do pobre
ou dobrar o joelho
ao poder do insolente.
Dá-me força
para levantar o meu pensamento
sobre a mesquinhez quotidiana.
Dá-me força, por fim,
para, apaixonado, render a minha força
à tua vontade.
(Oferenda Lírica)
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PABLO NERUDA - POSSO ESCREVER OS VERSOS MAIS TRISTES ESTA NOITE
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Posso escrever, por exemplo: “A noite está estrelada,
e os astros, azuis, tiritam na distância.”
Gira o vento da noite pelo céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Tanto a amei, e às vezes ela também me amou.
Em noites como esta eu a tive entre os meus braços.
Beijei-a tantas vezes debaixo do céu infinito.
Ela me amou, e às vezes eu também a queria.
Ah, como não amar seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E cai o verso na alma como na relva o orvalho.
Que importa que meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo. Bem longe alguém canta. Lá longe.
Minha alma não se conforma com havê-la perdido.
Como para trazê-la meu olhar a procura.
Meu coração a busca, e ela não está comigo.
A mesma noite faz branquear as mesmas árvores.
Mas nós, os de outrora, já não somos os mesmos.
Já não a quero, é certo, porém quanto a amei.
Minha voz ia no vento para roçar-lhe o ouvido.
De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
Sua voz, seu corpo claro. Seus olhos infinitos.
Já não a quero, é certo. Mas talvez ainda a queira.
Como é tão breve o amor, tão longo o esquecimento.
Porque em noites como esta eu a tive entre os meus braços,
Minha alma não se conforma com havê-la perdido.
Ainda que seja esta a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que eu lhe escrevo.
(Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada)
Posso escrever, por exemplo: “A noite está estrelada,
e os astros, azuis, tiritam na distância.”
Gira o vento da noite pelo céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Tanto a amei, e às vezes ela também me amou.
Em noites como esta eu a tive entre os meus braços.
Beijei-a tantas vezes debaixo do céu infinito.
Ela me amou, e às vezes eu também a queria.
Ah, como não amar seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E cai o verso na alma como na relva o orvalho.
Que importa que meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo. Bem longe alguém canta. Lá longe.
Minha alma não se conforma com havê-la perdido.
Como para trazê-la meu olhar a procura.
Meu coração a busca, e ela não está comigo.
A mesma noite faz branquear as mesmas árvores.
Mas nós, os de outrora, já não somos os mesmos.
Já não a quero, é certo, porém quanto a amei.
Minha voz ia no vento para roçar-lhe o ouvido.
De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
Sua voz, seu corpo claro. Seus olhos infinitos.
Já não a quero, é certo. Mas talvez ainda a queira.
Como é tão breve o amor, tão longo o esquecimento.
Porque em noites como esta eu a tive entre os meus braços,
Minha alma não se conforma com havê-la perdido.
Ainda que seja esta a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que eu lhe escrevo.
(Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada)
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NOVALIS (1772-1801) - OS HINOS À NOITE
(...)
Nascido sob o céu aprazível da Hélada, de longínquas costas vindo, chegou à Palestina um cantor, que ofertou todo o seu coração à criança mirífica:
Tu és o jovem que de há muito tempo
tem estado a meditar em nossas campas,
o penhor, consolo desta nossa treva,
beato princípio de um homem mais alto.
Agora em doce anelo nos arrasta
o mesmo que nos deu tão grande mágoa.
A Morte a Vida eterna anunciou
a morte és Tu e Tu quem nos salvou.
Cheio de júbilo, o cantor partiu para o Industão – com o coração embriagado de um doce amor; e de tal modo o confessou em acesos cantos sob o Céu sereno que milhares de corações para ele se voltaram e a ridente mensagem expandiu-se em milhares de ramificações.
Os Hinos à Noite
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LALLA (1326 - CAXEMIRA) - COM UMA FRÁGIL CORDA...
Com uma frágil corda reboquei a minha barca para o mar.
Irá Shiva ouvir minha prece e ajudar-me a atravessar?
Sou como água numa taça de argila que não foi cozida.
Espalho-me e perco-me.
Quando atingirei a minha morada?
(Cânticos Místicos)
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EZRA POUND - CANTAR XIV
CANTAR XIV (excerto)
Io venni in luogo d´ogni luce muto;
O pivete a carvão molhado, políticos
.........e e....n, os pulsos presos aos
tornozelos,
De pé o cu à mostra,
Caras besuntadas nos traseiros,
olho arregalado em rabo chupado,
Matagal suspenso por barba,
Dirigindo-se às massas através dos buracos do cu,
Dirigindo-se às multidões no lodo,
salamandras, lesmas de água, vermes de água,
E com eles.....r,
um guardanapo escrupulosamente limpo
Aconchegado sob o pénis,
e.....m
Que era avesso à linguagem coloquial,
Bem engomados, mas manchados, colarinhos
circunscrevendo as pernas,
Borbulhenta e peluda a pele
transbordando a orla do colarinho,
Especuladores bebendo sangue adoçado com me....
E por trás eles....f e os financeiros
chicoteando-os com arames de aço.
(...)
(Cantares)
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CECÍLIA MEIRELES - LUA ADVERSA
Tenho fases, como a lua,
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...).
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
Vaga Música
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...).
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
Vaga Música
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MANUEL ALEGRE - BALADA DO POEMA QUE NÃO HÁ
Quero escrever um poema
Um poema não sei de quê
Que venha todo vermelho
Que venha todo de negro
Às de copas às de espadas
Quero escrever um poema
Como de sortes cruzadas
Quero escrever um poema
Como quem escreve o momento
Cheiro de terra molhada
Abril com chuva por dentro
E este ramo de alfazema
Por sobre a tua almofada
Quero escrever um poema
Que seja de tudo ou nada
Um poema não sei de quê
Que traga a notícia louca
Da história que ninguém crê
Ou esta afta na boca
Esta noite sem sentido
Coisa pouca coisa pouca
Tão aquém do pressentido
Que me dói não sei porquê
Quero um poema ao contrário
Deste estado que padeço
Meu cavalo solitário
A cavalgar no avesso
De um verso que não conheço
Que venha de capa e espada
Ou de chicote na mão
Sobre esta noite acordada
Quero um poema noitada
Um poema até mais não
Quero um poema que diga
Que nada há que dizer
Senão que a noite castiga
Quem procura uma cantiga
Que não é de adormecer
Poema de amor e morte
No reino da Dinamarca
Ser ou não ser eis a sorte
O resto é silêncio e dor
Poema que traga a marca
Do Castelo de Elsenor
Quero o poema que me dê
Aquela música antiga
Da Provença e da Toscânia
Vinho velho de Chianti
Com Ezra Pound em Rapallo
E versos de Cavalcanti
Ou Guilherme de Aquitânia
Dormindo sobre um cavalo
E com ele então dizer
O meu poema está feito
Não sei de quê nem sobre quê
Dormindo sobre um cavalo
Quero o poema perfeito
Que ninguém há-de escrever
Que ele traga a estrela negra
Do canto e da solidão
Ou aquela toutinegra
De Camões quando escrevia
Sôbolos rios que vão
Que venha como um destino
Às de copas às de espadas
Que venha para viver
Que venha para morrer
Se tiver que ser será
E não há cartas marcadas
Só assim poderá ser
O poema que não há
"Babilónia"
Um poema não sei de quê
Que venha todo vermelho
Que venha todo de negro
Às de copas às de espadas
Quero escrever um poema
Como de sortes cruzadas
Quero escrever um poema
Como quem escreve o momento
Cheiro de terra molhada
Abril com chuva por dentro
E este ramo de alfazema
Por sobre a tua almofada
Quero escrever um poema
Que seja de tudo ou nada
Um poema não sei de quê
Que traga a notícia louca
Da história que ninguém crê
Ou esta afta na boca
Esta noite sem sentido
Coisa pouca coisa pouca
Tão aquém do pressentido
Que me dói não sei porquê
Quero um poema ao contrário
Deste estado que padeço
Meu cavalo solitário
A cavalgar no avesso
De um verso que não conheço
Que venha de capa e espada
Ou de chicote na mão
Sobre esta noite acordada
Quero um poema noitada
Um poema até mais não
Quero um poema que diga
Que nada há que dizer
Senão que a noite castiga
Quem procura uma cantiga
Que não é de adormecer
Poema de amor e morte
No reino da Dinamarca
Ser ou não ser eis a sorte
O resto é silêncio e dor
Poema que traga a marca
Do Castelo de Elsenor
Quero o poema que me dê
Aquela música antiga
Da Provença e da Toscânia
Vinho velho de Chianti
Com Ezra Pound em Rapallo
E versos de Cavalcanti
Ou Guilherme de Aquitânia
Dormindo sobre um cavalo
E com ele então dizer
O meu poema está feito
Não sei de quê nem sobre quê
Dormindo sobre um cavalo
Quero o poema perfeito
Que ninguém há-de escrever
Que ele traga a estrela negra
Do canto e da solidão
Ou aquela toutinegra
De Camões quando escrevia
Sôbolos rios que vão
Que venha como um destino
Às de copas às de espadas
Que venha para viver
Que venha para morrer
Se tiver que ser será
E não há cartas marcadas
Só assim poderá ser
O poema que não há
"Babilónia"
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AL BERTO - OFÍCIO DE AMAR
já não necessito de ti
tenho a companhia nocturna dos animais e a peste
tenho o grão doente das cidades erguidas no princípio doutras galáxias, e o remorso
um dia pressenti a música estelar das pedras, abandonei-me ao silêncio
é lentíssimo este amor progredindo com o bater do coração
não, não preciso mais de mim
possuo a doença dos espaços incomensuráveis
e os secretos poços dos nómadas
ascendo ao conhecimento pleno do meu deserto
deixei de estar disponível, perdoa-me
se cultivo regularmente a saudade de meu próprio corpo
“O Último Coração do Sonho”
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AL BERTO - VISITA-ME ENQUANTO NÃO ENVELHEÇO
visita-me enquanto não envelheço
toma estas palavras cheias de medo e surpreende-me
com teu rosto de Modigliani suicidado
tenho uma varanda ampla cheia de malvas
e o marulhar das noites povoadas de peixes voadores
ver-me antes que a bruma contamine os alicerces
as pedras nacaradas deste vulcão a lava do desejo
subindo à boca sulfurosa dos espelhos
antes que desperte em mim o grito
dalguma terna Jeanne Hébuterne a paixão
derrama-se quando tua ausência se prende às veias
prontas a esvaziarem-se do rubro ouro
perco-te no sono das marítimas paisagens
estas feridas de barro e quartzo
os olhos escancarados para a infindável água
com teu sabor de açúcar queimado em redor da noite
sonhar perto do coração que não sabe como tocar-te
'Salsugem'
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AL BERTO - A INVISIBILIDADE DE DEUS
dizem que em sua boca se realiza a flor
outros afirmam:
a sua invisibilidade é aparente
mas nunca toquei deus nesta escama de peixe
onde podemos compreender todos os oceanos
nunca tive a visão de sua bondosa mão
o certo
é que por vezes morremos magros até ao osso
sem amparo e sem deus
apenas um rosto muito belo surge etéreo
na vasta insónia que nos isolou do mundo
e sorri
dizendo que nos amou algumas vezes
mas não é o rosto de deus
nem o teu nem aquele outro
que durante anos permaneceu ausente
e o tempo revelou não ser o meu
'Sete Poemas do Regresso de Lázaro'
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AL BERTO - CROMO
andamos pelo mundo
experimentando a morte
dos brancos cabelos das palavras
atravessamos a vida com o nome do medo
e o consolo dalgum vinho que nos sustém
a urgência de escrever
não se sabe para quem
o fogo a seiva das plantas eivada de astros
a vida policopiada e distribuída assim
através da língua... gratuitamente
o amargo sabor deste país contaminado
as manchas de tinta na boca ferida dos tigres de papel
enquanto durmo à velocidade dos pipelines
esboço cromos para uma colecção de sonhos lunares
e ao acordar... a incoerente cidade odeia
quem deveria amar
o tempo escoa-se na música silente deste mar
ah meu amigo... como invejo essa tarde de fogo
em que apetecia morrer e voltar
Salsugem
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009
SENSIBILIDADE - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Rabujento, intolerante à dor –
CHAMOMILLA 6 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes dia.
Sensibilidade nervosa –
Sensibilidade histérica –
IGNATIA 3 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Enorme intolerância à luz e ao barulho –
BELLADONNA 3 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Hipersensibilidade a todas as impressões –
Hipersensibilidade à acção dos remédios –
NUX VOMICA 30 CH, 2 gotas 3 vezes por dia.
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DERMATITE SEBORREICA - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
BORAX 30 DH, 5 gotas de 3 em 3 dias.
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PROLAPSO DO ÂNUS - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Em crianças –
FERRUM PHOSPHORICUM 6 DH, 3 gotas de 8 em 8 horas.
Com diarreia, sangramento e tenesmo –
ALOE 3 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
Por esforço, ao defecar –
IGNATIA 3 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
Ao urinar –
MURIATICUM ACIDUM 6 CH, 3 gotas 5 vezes por dia.
À menor tentativa de defecar –
RUTA 3 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
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FERRUM PHOSPHORICUM 6 DH, 3 gotas de 8 em 8 horas.
Com diarreia, sangramento e tenesmo –
ALOE 3 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
Por esforço, ao defecar –
IGNATIA 3 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
Ao urinar –
MURIATICUM ACIDUM 6 CH, 3 gotas 5 vezes por dia.
À menor tentativa de defecar –
RUTA 3 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
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PESADELOS - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Por causa desconhecida –
KALIUM BROMATUM 4 DH, 5 gotas na hora de deitar.
Por efeito de excessos alimentares –
NUX VOMICA 3 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
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NEVRITE - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
HYPERICUM 4 DH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia, na inflamação dos nervos por ferimentos.
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MOSCAS VOLANTES - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Manchas que flutuam em frente dos olhos.
CONVALLARIA 4 DH, 3 gotas 3 vezes por dia.
Por debilidade geral após doença ou eliminações extenuantes –
CHINA 3 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Por excesso de álcool –
NUX VOMICA 3 CH, 2 gotas de 2 em 2 horas.
Como consequência de »
ENFERMIDADES AGUDAS – Aconitum, Atropinum, Sulphur, Belladonna, China, Phosphorus.
ENFERMIDADES OCULARES – Argentum nitricum, Mercurius, Phosphorus, Physostigma.
DEPOIS DE TER OLHADO PARA UMA LUZ – Phosphorus.
DEPOIS DE FADIGA VISUAL – Ammonium carbonicum, Calcarea phosphorica.
FRAQUEZA GERAL – Calcarea phosphorica, Carbo vegetabilis, Causticum, China, Cocculus, Kalium carbonicum, Natrum muriaticum, Nitricum acidum, Silicea.
PERTURBAÇÕES CIRCULATÓRIAS – Artemisia, Glonoinum, Lachesis, Melilotus, Phosphorus, Sulphur.
PERTURBAÇÕES DIGESTIVAS – Carbo vegetabilis, Cyclamen, kalium carbonicum, Lycopodium, Nux vomica, Sepia.
PERTURBAÇÕES NERVOSAS – Agaricus, Argentum nitricum, Physostigma.
EM ZIGUE-ZAGUE – Graphites, Natrum muriaticum, Sepia.
(nestes casos, deve fazer-se o diagnóstico diferencial, por via do estudo dos medicamentos citados)
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MAL DE ALTITUDE - MAL DAS MONTANHAS - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
COCA 4 DH, 3 gotas de hora a hora.
Ocorrendo simultaneamente com falta de ar em grandes altitudes –
CARBO VEGETABILIS, 30 CH, 2 gotas de hora a hora até haver melhoria, espaçando-se em função desta.
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IMPOTÊNCIA II - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Segundo Clarke:
Como consequência de traumatismo ou pancada –
ARNICA 3 CH, de 4 em 4 horas.
Por traumatismo na coluna –
HYPERICUM 1 DH, de 4 em 4 horas.
Impotência simples –
AGNUS CASTUS 3 CH, de 4 em 4 horas.
Impotência com debilitação dos testículos –
KALIUM BROMATUM 3 DH, de 4 em 4 horas.
Quando produzida por excessos sexuais –
PHOSPHORICUM ACIDUM 1 CH, de 6 em 6 horas 4 gotas.
Quando acompanhada de depressão nervosa geral, irritabilidade, distúrbios digestivos e prisão de ventre –
NUX VOMICA 3 CH, de 4 em 4 horas.
Impotência de longa duração –
LYCOPODIUM 30 CH, a cada 8 horas.
Se estes remédios não fizerem efeito, então »
1 – SELENIUM 6 CH, de 4 em 4 horas;
2 – BUFO S. 30 a 200 Ch, à noite e pela manhã.
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HIDROCELE ADQUIRIDA - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Quando adquirida, segundo Clarke, ministrar os seguintes remédios, na ordem em que são mencionados, experimentando cada um durante algumas semanas, antes de passar ao seguinte – não olvidando a ventual necessidade de intervenção cirúrgica:
1 – BRYONIA 3CH, de 4 em 4 horas;
2 – RHODODENDRON 3 CH, de 4 em 4 horas;
3 – PULSATILLA 3 CH, de 4 em 4 horas;
4 – SILICEA 6 CH, de 6 em 6 horas;
5 – AURUM METALLICUM 6 CH, de 4 em 4 horas;
6 – GRAPHITES 6 CH, de 4 em 4 horas.
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HIDROCELE POR PANCADA - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
ARNICA 12 CH, 2 gotas 3 vezes por dia.
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HIDROCELE CONGÉNITA - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
BRYONIA 3 CH, 3gotas 4 a 5 vezes por dia.
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HERPES PREPUCIAL - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
MERCURIUS SOLUBILIS 6 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Se não produzir efeitos relevantes –
SALSAPARRILHA 6 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia ou,
NITRICUM ACIDUM 12 CH, 2 gotas 3 a 4 vezes por dia.
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HEMORRÓIDAS COM SANGRAMENTO - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Hemorróidas com sangramento, intestino solto –
HAMAMELIS 3 CH, 3 gotas 5 a 6 vezes por dia.
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HEMORRAGIA DE QUALQUER ÓRGÃO - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Se acompanhada de náusea, sangue vermelho vivo, fluxo contínuo –
IPECA 1 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
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HEMIOPIA - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Não vê a metade direita dos objectos –
LITHIUM CARBONICUM 6 CH, 3 gotas de 3 a 5 vezes por dia.
Não vê a metade esquerda dos objectos –
LYCOPODIUM 6 CH, 3 gotas de 3 a 5 vezes por dia.
Não vê nenhuma metade dos objectos no sentido vertical –
MURIATICUM ACIDUM 6 CH, 3 gotas de 3 a 5 vezes por dia.
Não vê a metade superior dos objectos –
AURUM METALLICUM 6 CH, 3 gotas de 3 a 5 vezes por dia.
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HALITOSE (MAU HÁLITO) - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
ARNICA 3 CH, 2 gotas de 3 em 3 horas; se não der resultado » MERCURIUS SOLUBILIS 6 CH, 2 gotas de 3 em 3 horas.
Odor pútrido –
AURUM METALLICUM, 30 CH, 2 gotas 2 vezes por dia.
Depois de comer –
Com cheiro azedo –
NUX VOMICA 3 CH, 3 gotas de 3 em 3 horas.
Com cheiro de cebola –
PETROLEUM 3 CH, 3 gotas 5 vezes por dia.
Estercoral –
QUERCUS 3 DH, 3 gotas 5 vezes.
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GAGUEZ - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
TRATAMENTO DE APOIO:
STRAMONIUM 3 CH, 3 gotas 4 vezes por dia.
e,
HYOSCIAMUS 3 CH, 3 gotas 4 vezes por dia.
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FRIO, FRIALDADE - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Nas costas –
ACONITUM 3 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
Como se pelas costas escorresse água gelada –
ARSENICUM ALBUM 3 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
Com a sensação de existir uma pedra de gelo na região lombar –
AGARICUS 3 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
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FRACTURAS - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Para auxiliar a consolidação –
SYMPHYTUM 4 DH, 3 gotas 5 vezes por dia.
Quando os ossos estão muito contundidos –
RUTA 4 DH, 3 gotas 5 vezes por dia.
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FEBRE AMARELA - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
QUANDO SE INSTALA – FEBRE, ANSIEDADE, AGITAÇÃO, VÓMITOS, ICTERÍCIA –
ACONITUM 3 CH, 3 gotas a cada 30 minutos.
QUANDO APARECE O ESTADO TIFÓIDE –
ARSENICUM 3 CH, 3 gotas a cada 30 minutos.
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FALA, PROBLEMAS - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Hesitante –
KALIUM BROMATUM 3 DH, 3 gotas 5 vezes por dia.
Com omissão de palavras –
CHAMOMILLA 6 CH, 3 gotas de 4 a 6 vezes ao dia.
Com omissão de palavras e sílabas –
NUX VOMICA 3 CH, 3 gotas 5 vezes por dia.
Com troca de palavras e de sílabas –
LYCOPODIUM 6 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
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EXCITAÇÃO, EFEITOS - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Febre e agitação –
ACONITUM 3 CH, 3 gotas de hora a hora.
Dor de cabeça –
BELLADONNA 3 CH, 3 gotas de hora a hora.
Insónia –
COFFEA CRUDA 3 CH, de hora a hora.
Problemas biliares –
CHAMOMILLA 6 CH, de hora a hora.
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EDEMA DA GLOTE - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
APIS 3 DH, 3 gotas a cada 30 minutos.
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DENGUE - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Segundo Clarke –
1.º PAROXISMO
ACONITUM 1 CH, de hora a hora, seguido se necessário de RHUS TOX 3 CH, também de hora a hora.
Se houver muita dor nos ossos – EUPATORIUM PERFOLIATUM 1 CH, de hora a hora.
Rosto afogueado, erupção, dores na cabeça e nos olhos, febre baixa, sonolência – ECHINACEA T.M. de 2 em 2 horas.
Nota pessoal – A tintura mãe pode ser substítuida por uma 4 DH.
2.º PAROXISMO
GELSEMIUM 1 CH, de hora a hora, seguido de RHUS TOX 3 CH, de hora a hora, se necessário.
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COURO CABELUDO, PRURIDO INTENSO - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
OLEANDER 3 CH, 3 gotas 5 vezes por dia.
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CIRCULAÇÃO, PROBLEMAS CIRCULATÓRIOS - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Pés e mãos gelados, aspecto doentio –
NATRUM MURIATICUM 6 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
Pés frios e cabeça quente –
Problemas circulatórios com sensação de fraqueza pela manhã –
SULPHUR 30 CH, 2 gotas 2 vezes por dia.
Mãos e pés frios com a sensação de estar a calçar meias húmidas –
CALCAREA CARBONICA 6 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
Em pessoa sensível à menor corrente de ar –
SILICEA 6 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
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CICATRIZES - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Escara – para remoção -
THIOSINAMINUM 6 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
ou,
PHYTOLACCA 3 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
Inflamação –
FLUORICUM ACIDUM, 6 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
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CEGUEIRA - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
CEGUEIRA SÚBITA POR TER TOMADO BANHO FRIO EM DIAS QUENTES –
ACONITUM 5 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
CEGUEIRA SÚBITA –
GELSEMIUM 3 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
CEGUEIRA COM APARIÇÃO DE OBJECTOS BRILHANTES –
BELLADONNA 3 CH, 3 gotas de 4 em 4 horas.
CEGUEIRA NOCTURNA –
BELLADONNA 3 CH, 3 gotas de 4 em 4 horas.
POR ABUSO DE FUMO DE TABACO OU DE ÁLCOOL –
NUX VOMICA 3 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
COM ESGOTAMENTO NERVOSO E IRRITABILIDADE –
PHOSPHORUS 3 CH, 3 gotas de 4 em 4 horas.
COM PARALISIA –
PLUMBUM ACETICUM 6 CH, 3 gotas de 6 em 6 horas.
POR OUTRAS CAUSAS –
TABACUM 3 CH, 3 gotas de 4 em 4 horas.
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CATETERISMO - CATETER, DOR NA INTRODUÇÃO - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
ACONITUM 3 CH, 15 gotas antes da introdução do cateter evita a dor, quando existem dificuldades na introdução.
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CASPA - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Caspa seca –
ARSENICUM ALBUM 4 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
Húmida –
SEPIA 6 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
Caspa de tipo espesso –
SULPHUR 30 CH, 2 gotas 2 vezes por dia.
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CANCRO - DORES - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
SEGUNDO CLARKE:
EUPHORBIUM 6 CH, 3 gotas de 30 em 30 minutos.
Se não resultar,
EUPHORBIUM 30 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
Se também não resultar,
OPIUM 200 CH, 3 gotas de hora a hora.
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CALVÍCIE - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Queda –
FLUORICUM ACIDUM 6 CH, 2 gotas 3 vezes por dia.
Queda originada por factores emocionais –
PHOSPHORICUM ACIDUM 4 DH, 3 gotas 4 vezes por dia.
Queda com erupções húmidas e sensibilidade no couro cabeludo –
NITRICUM ACIDUM 30 CH, 2 gotas 2 vezes por dia.
Calvície –
ARNICA 4 DH, 3 gotas 3 vezes por dia.
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CALAZAR - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
O medicamento por excelência é o ANTIMONIUM (CRUDUM E TARTARICUM).
No calazar infantil, o remédio indicado (Neatby e Boericke) é o ARSENICUM ALBUM.
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CÁLCULOS RENAIS, DORES - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Dor muito intensa –
OCIMUM CANUM 30 CH, 3 gotas de 15 em 15 minutos.
Pontadas violentas na bexiga, estendendo-se dos rins para a uretra, com vontade de urinar –
BERBERIS 6 CH, 3 gotas de 15 em 15 minutos.
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CÁLCULOS PULMONARES - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Expulsão de nódulos calcáreos quando tosse –
CALCAREA CARBONICA 6 CH, 3 gotas de 4 em 4 horas.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2009
CÁLCULOS BILIARES, DORES - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
CALCAREA CARBONICA 30 CH, 3 gotas de 15 em 15 minutos até aliviar a dor.
Caso não produza alívio no período de 3 horas –
BERBERIS 4 DH, 3 gotas de 15 em 15 minutos.
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CABELOS - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Queda –
FLUORICUM ACIDUM 6 CH, 2 gotas 3 vezes por dia.
Queda originada por factores emocionais –
PHOSPHORICUM ACIDUM 4 DH, 3 gotas 4 vezes por dia.
Queda com erupções húmidas e sensibilidade no couro cabeludo –
NITRICUM ACIDUM 30 CH, 2 gotas 2 vezes por dia.
Calvície –
ARNICA 4 DH, 3 gotas 3 vezes por dia.
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BOCEJO - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Frequente, sem sono –
ACONITUM 3 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
Frequente, à noite, sem sono –
ARNICA 3 CH, 3 gotas de 3 em 3 horas.
Depois de jantar –
LYCOPODIUM 6 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
Depois de comer –
Ao acordar –
NUX VOMICA 5 CH, 3 gotas de 3 em 3 horas.
Frequentes, espreguiçando-se, com sono, como se não tivesse dormido à noite –
CHELIDONIUM 3 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
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BARBA - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
PÚSTULAS –
HEPAR 6 CH, 3 gotas 3 vezs por dia.
IMPINGEM –
CALCAREA CABONICA 30 CH, 3 gotas 4 vezes por dia.
Se não produzir efeito,
RADIUM BROMATUM 30 CH, 5 gotas 1 vez por semana.
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BALANITE - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
MERCURIUS SOLUBILIS 6 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
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BAÇO, AFECÇÕES - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Dor e hipertrofia –
CEANOTHUS 1 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Agulhadas na região do baço, pontadas de lado –
AGARICUS MUSCARIUS 3 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Dor no baço em enfermos com gota –
URTICA 4 DH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
Afecções do baço acompanhadas de vertigem –
QUERCUS 3 DH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
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AZIA - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
A azia pode ser provocada por acidez – assim, veja-se neste caso, o artigo » ACIDEZ.
Azia simples –
ARGENTUM NITRICUM 6 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Azia com língua branca, urina carregada, flatulência e prisão de ventre –
LYCOPODIUM 6 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Azia com sensação de fogo, que sobe do estômago para a garganta –
MANGANUM 6 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Azia com língua pesada, gosto de gordura na boca, intestino solto –
PULSATILLA 3 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Nas crises –
CAPSICUM 3 CH, 3 gotas de 15 em 15 minutos.
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AXILAS - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Dor na axila direita, estendendo-se pelo braço todo –
JUGLANS CINEREA 1 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Irritação –
Erupção, e abcesso –
JUGLANS REGIA 1 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Erupção com glândulas inflamadas –
ELAPS 30 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Glândulas inflamadas –
BARYTA CARBONICA 6 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Abcesso –
HEPAR SULPHUR 6 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
Transpiração excessiva –
KALIUM CARBONICUM 12 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Transpiração de muito mau odor –
NITRICUM ACIDUM 1 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Transpiração com cheiro de alho –
LYCOPODIUM 6 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
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ATROFIA - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
IODUM 3 DH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
Com febre –
ARSENICUM ALBUM 3 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
Com calafrios, tez cor de terra, prisão de ventre –
Com definhamento de cima para baixo –
NATRUM MURIATICUM 6 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
Com enfraquecimento dos músculos e paralisia –
PLUMBUM ACETICUM 6 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
Com torpor geral, pernas mais enfraquecidas –
Definhamento de baixo para cima –
ABROTANUM 30 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
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ATEROMA, SUSPEIÇÃO - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
SUSPEIÇÃO –
PHOSPHORUS 3 CH, 3 gotas 4 vezes por dia.
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APETITE - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
DESEJO PATOLÓGICO (PERVERTIDO)
De alimentos salgados –
CALCAREA CARBONICA 6 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia..
De alimentos crus e frios –
SILICEA 6 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
De vinagre –
SEPIA 6 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
De cerveja –
PULSATILLA 6 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
De alimentos com sabor muito azedo, picante –
HEPAR SULPHUR 6 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
De coisas azedas e refrescantes –
CARBO ANIMALIS 6 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
De alimentos desconhecidos –
CHINA 3 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
De alimentos secos –
ALUMINA 6 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
APETITE, PERDA
Falta de apetite com náuseas ao comer –
CHINA 3 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
Aversão à comida –
CALCAREA CARBONICA 6 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
Com boca amarga –
Com manchas amarelas na parte posterior da língua –
NUX VOMICA 3 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
Perda completa de apetite para comida, bebida e tabaco, sem contudo, deixar de os apreciar –
IGNATIA 3 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
Sensação de estar farto, com uma pequena quantidade de comida, como se tivesse comido muito –
PRUNUS 3 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
APETITE AUMENTADO
Fome canina –
IODUM 3 DH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
Sofre de tonturas quando está mais de 3 ou 4 horas sem comer –
IODUM 3 DH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
Fome que é uma verdadeira tortura –
IODUM 3 DH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
Fome com sensação de fraqueza e de vazio –
IGNATIA 3 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
Fome com abatimento –
ACTEA RACEMOSA 3 CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
Fome canina, mas apesar de tudo, sem apetite –
RHUS TOX 3CH, 3 gotas 3 a 4 vezes por dia.
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APENDICITE CRÓNICA - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Apendicite com recidivas; o enfermo tem inúmeras recaídas –
PYROGENIUM 30 CH, 3 gotas 3 vezes ao dia, durante 3 dias ou,
PYROGENIUM 6 CH, 2 vezes por dia, durante uma semana, e seguidamente, uma vez por dia, durante a semana seguinte.
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APENDICITE - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
IRIS TENAX, pode ser considerado o medicamento mais específico para a apendicite – prescrição de rotina em todos os casos.
Dor intensa na região ileocecal, com grande sensibilidade ao toque –
Sensação horrível na boca do estômago –
IRIS TENAX 6 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
Dor aguda ou dilacerante no lado direito do abdómen, distensão, sensibilidade, irritabilidade –
LACHESIS 6 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
Dor com sensibilidade na região do apêndice, febre, dor de cabeça –
BELLADONNA 3 CH, 3 gotas de hora a hora.
Dor contusa na região do apêndice –
Sintomas que agravam à noite –
MERCURIUS CORROSIVUS 6 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
Sempre que as crises estejam iminentes, considerar a possibilidade de ministrar PYROGENIUM 6 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas ou em conformidade com as necessidades do enfermo.
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Dor intensa na região ileocecal, com grande sensibilidade ao toque –
Sensação horrível na boca do estômago –
IRIS TENAX 6 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
Dor aguda ou dilacerante no lado direito do abdómen, distensão, sensibilidade, irritabilidade –
LACHESIS 6 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
Dor com sensibilidade na região do apêndice, febre, dor de cabeça –
BELLADONNA 3 CH, 3 gotas de hora a hora.
Dor contusa na região do apêndice –
Sintomas que agravam à noite –
MERCURIUS CORROSIVUS 6 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
Sempre que as crises estejam iminentes, considerar a possibilidade de ministrar PYROGENIUM 6 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas ou em conformidade com as necessidades do enfermo.
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ÂNUS - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Evacuação difícil, com sangue –
Hemorróidas que doem e sangram –
Sangramento após tomar bebidas alcoólicas –
Sangramento ao urinar –
Fezes duras, tipo pedra, seguidas de sangramento –
Coágulos de sangue ao defecar –
Gotas de sangue ao defecar –
ALUMINA 6 CH, 3 gotas de 4 em 4 horas.
FISSURAS (VER PROTOCOLO NO ARTIGO » FISSURAS)
Dor aguda, penetrante, agulhadas durante e depois da evacuação –
Prisão de ventre com fezes duras –
NITRICUM ACIDUM 6 CH, 3 gotas 4 vezes por dia.
Dor aguda, intensa, fezes duras –
GRAPHITES 6 CH, 3 gotas 4 vezes por dia.
Ânus ulcerado, com ardência, fezes duras, dor nas costas –
AESCULUS HIPPOCASTANUM 3 CH, 3 gotas 5 vezes por dia.
PRURIDO (VER PROTOCOLO NO ARTIGO PRURIDO)
Prurido anal –
AMBRA GRISEA 6 CH, 3 gotas 4 vezes por dia.
Prurido muito violento, no ânus e no recto –
IGNATIA 3 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
Prurido caminhando ao ar livre, e depois de evacuar –
NITRICUM ACIDUM 6 CH, 3 gotas 5 vezes por dia.
Ardência e prurido no ânus –
ALUMINA 6 CH, 3 gotas 4 vezes por dia.
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TRATAMENTO HOMEOPÁTICO II –utilize o pesquisador do blogue.
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ANSIEDADE, EFEITOS - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
IGNATIA 3 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
Se não produzir efeitos relevantes –
MAGNESIA CARBONICA 200 CH, 2 gotas de 4 em 4 horas.
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ANOREXIA - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Fazer o diagnóstico diferencial entre os seguintes medicamentos:
1 - China;
2 - Hydrastis;
3 - Natrum muriaticum;
4 - Nux vomica.
A pesquisa do simillimum pode ser essencial à resolução do caso clínico.
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A pesquisa do simillimum pode ser essencial à resolução do caso clínico.
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ANIDROSE (AUSÊNCIA DE TRANSPIRAÇÃO) - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Pele branca e seca –
AETHUSA CYNAPIUM 3 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Pele do corpo seca e rachada –
NATRUM CARBONICUM 6 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes po dia.
Pele seca e enrugada –
PHOSPHORUS 6 CH, 3 gotas 4 a 5 vezes por dia.
Pele seca, sem transpiração alguma –
PLUMBUM 30 CH, 3 gotas 4 vezes por dia.
Pele seca, áspera, como couro de porco –
KALIUM IODATUM 30 CH, 3 gotas 4 vezes por dia.
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ANGINA DE PEITO II - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
SEGUNDO CLARKE
EM PAROXISMO
Batimentos violentos do coração, como se fosse rebentar com o peito, respiração difícil e dores que irradiam em todas as direcções ou para o braço esquerdo –
GLONOINUM 3 CH, 3 gotas de 15 em 15 minutos.
Com pressão ou opressão -
Com pontadas, dores agudas ou dilacerantes, desmaio e dispneia –
Dores no braço esquerdo –
Tendo por causa o tabaco ou o álcool –
SPIGELIA 3 CH, 3 gotas de 15 em 15 minutos.
Dores no coração, irritabilidade nervosa do coração, com depressão –
NAJA TRIPUDANS 6 CH, 3 gotas de 15 em 15 minutos.
Sensação de que o coração está a ser apertado por uma mão de ferro, constrição do peito –
CACTUS 3 CH, 3 gotas de hora a hora.
Dor no coração acompanhada de sintomas reumáticos –
ACTEA RACEMOSA (CIMICIFUGA) 3 CH, 3 gotas de hora a hora.
Com sintomas de asma e cãibras –
CUPRUM METALLICUM 6 CH, 3 gotas de 15 em 15 minutos.
Respiração opressiva, o paciente apresenta uma grande aflição –
Sensação de que está a ser dragado –
LILIUM TIGRINUM 30 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
Dor no coração de manhã, quando o enfermo se inclina para a frente na cama –
Dor no coração antes e durante a micção –
LITHIUM CARBONICUM 6 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
CASO NÃO EXISTAM INDICAÇÕES ESPECÍFICAS, Clarke aconselha que se ministre –
NAJA TRIPUDANS 30 CH – (5 gotas de hora a hora ou em conformidade com os sintomas).
INTERVALOS DAS CRISES
Nos intervalos das crises, os remédios indicados para o quadro clínico devem ser ministrados 3 a 4 vezes por dia.
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EM PAROXISMO
Batimentos violentos do coração, como se fosse rebentar com o peito, respiração difícil e dores que irradiam em todas as direcções ou para o braço esquerdo –
GLONOINUM 3 CH, 3 gotas de 15 em 15 minutos.
Com pressão ou opressão -
Com pontadas, dores agudas ou dilacerantes, desmaio e dispneia –
Dores no braço esquerdo –
Tendo por causa o tabaco ou o álcool –
SPIGELIA 3 CH, 3 gotas de 15 em 15 minutos.
Dores no coração, irritabilidade nervosa do coração, com depressão –
NAJA TRIPUDANS 6 CH, 3 gotas de 15 em 15 minutos.
Sensação de que o coração está a ser apertado por uma mão de ferro, constrição do peito –
CACTUS 3 CH, 3 gotas de hora a hora.
Dor no coração acompanhada de sintomas reumáticos –
ACTEA RACEMOSA (CIMICIFUGA) 3 CH, 3 gotas de hora a hora.
Com sintomas de asma e cãibras –
CUPRUM METALLICUM 6 CH, 3 gotas de 15 em 15 minutos.
Respiração opressiva, o paciente apresenta uma grande aflição –
Sensação de que está a ser dragado –
LILIUM TIGRINUM 30 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
Dor no coração de manhã, quando o enfermo se inclina para a frente na cama –
Dor no coração antes e durante a micção –
LITHIUM CARBONICUM 6 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
CASO NÃO EXISTAM INDICAÇÕES ESPECÍFICAS, Clarke aconselha que se ministre –
NAJA TRIPUDANS 30 CH – (5 gotas de hora a hora ou em conformidade com os sintomas).
INTERVALOS DAS CRISES
Nos intervalos das crises, os remédios indicados para o quadro clínico devem ser ministrados 3 a 4 vezes por dia.
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ANEURISMA - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
INÍCIO DE TRATAMENTO –
BARYTA ARBONICA 4 DH, 3 gotas 3 vezes por dia.
Caso não se obtenham resultados,
LYCOPODIUM 6 CH, 3 gotas 6 vezes por dia.
COM DOR QUEIMANTE E COMPRESSIVA OU COM PONTADAS NO PEITO DO LADO DIREITO –
CARBO ANIMALIS 30 CH, 3 gotas 4 vezes por dia.
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BARYTA ARBONICA 4 DH, 3 gotas 3 vezes por dia.
Caso não se obtenham resultados,
LYCOPODIUM 6 CH, 3 gotas 6 vezes por dia.
COM DOR QUEIMANTE E COMPRESSIVA OU COM PONTADAS NO PEITO DO LADO DIREITO –
CARBO ANIMALIS 30 CH, 3 gotas 4 vezes por dia.
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ANEMIA PERNICIOSA II - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
ARSENICUM 3 CH, 3 gotas 6 vezes por dia.
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ANEMIA II - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
SEGUNDO CLARKE:
COMO CONSEQUÊNCIA DE DOENÇAS DEBILITANTES OU DE HEMORRAGIAS –
CHINA 3 CH, 3 gotas 6 vezes por dia.
POR FALTA DE FERRO –
FERRUM 6 CH, 3 gotas uma vez por dia, na primeira semana.
FERRUM 12 CH, 3 gotas uma vez por dia, na segunda semana.
FERRUM 30 CH, 3 gotas de dois em dois dias.
Caso não se notem melhorias no início do tratamento deverá o mesmo ser suspenso.
COM NÁUSEAS E IMPOSSIBILIDADE DE RETER OS ALIMENTOS –
PETROLEUM 3 CH, 3 gotas 6 vezes por dia.
POR SUSPENSÃO ACIDENTAL DA MENSTRUAÇÃO –
PULSATILLA 3 CH, 3 gotas 6 vezes por dia.
POR GRANDES PERDAS NA MENSTRUAÇÃO, COM ANTECIPAÇÃO DAS REGRAS –
CALCAREA CARBONICA 6 CH, 3 gotas 6 vezes por dia.
COM DEPRESSÃO, IRRITABILIDADE, DEBILIDADE E FOSTATOS NA URINA –
HELONIAS DIOICA 4 DH, 3 gotas 6 vezes dia.
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AMIGDALITE - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
COM FRIO E FEBRE NO INÍCIO, ANSIEDADE COM MEDO DA MORTE, AGITAÇÃO E DOR DE GARGANTA –
ACONITUM 5 CH, 3 gotas por hora.
Se os sintomas aumentarem –
BARYTA CARBONICA 6 CH, 3 gotas de hora a hora.
AMIGDALITE GRAVE, COM DORES DO TIPO DAS PROVOCADAS POR AGULHAS –
SILICEA 12 DH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
AMIGDALITE AGUDA COM A AMÍGDALA DIREITA MUITO INCHADA, DE COR VERMELHO-ESCURO, COM MUITAS DORES E PONTADAS QUE IRRADIAM NA DIRECÇÃO DA ORELHA –
GUAIACUM 3 DH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
QUE COMEÇA DO LADO DIREITO, E QUE SE ESTENDE PARA O LADO ESQUERDO –
LYCOPODIUM 6 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
QUE COMEÇA DO LADO ESQUERDO E QUE SE ESPALHA PARA O LADO DIREITO –
LACHESIS 6 CH, 3 gotas de 2 em 2 horas.
COM SUPURAÇÃO –
HEPAR SULPHUR 6 CH, 3 gotas de hora a hora.
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AMÍGDALAS, HIPERTROFIA - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
DOR AO ENGOLIR, SENSAÇÃO DE QUE A GARGANTA ESTÁ FECHADA –
BARYTA MURIATICA 6 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
COM SUPURAÇÃO CRÓNICA –
GUNPOWDER 4 DH, 3 gotas 5 vezes por dia.
Veja-se neste blogue o artigo »
TRATAMENTO HOMEOPÁTICO II –utilize o pesquisador do blogue.
JOSÉ MARIA ALVES
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BARYTA MURIATICA 6 CH, 3 gotas 3 vezes por dia.
COM SUPURAÇÃO CRÓNICA –
GUNPOWDER 4 DH, 3 gotas 5 vezes por dia.
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AMBLIOPIA (VISTA FRACA) - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
POR EFEITO DE CAUSAS DEBILITANTES –
CHINA 3 CH, 3 gotas de 4 em 4 horas.
POR EXCESSOS SEXUAIS –
PHOSPHORICUM ACIDUM 4 DH, 3 gotas 3 a 5 vezes dia.
POR ABUSO DE ÁLCOOL OU POR ABUSO DE FUMO DE TABACO –
NUX VOMICA 3 CH, 3 gotas 5 vezes por dia.
Caso não resulte –
PHOSPHORUS 3 CH, 3 gotas 5 vezes por dia.
POR ESFORÇO DE VISÃO, CANSAÇO –
RUTA 3 CH, 3 gotas 5 vezes por dia.
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TRATAMENTO HOMEOPÁTICO II –utilize o pesquisador do blogue.
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ALEGRIA, EFEITOS DE EXCESSOS - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
EXCESSOS, EFEITOS –
COFFEA CRUDA 3 CH, 3 gotas por hora.
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COFFEA CRUDA 3 CH, 3 gotas por hora.
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ALCOOLISMO CRÓNICO II - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
SEGUNDO CLARKE
COM VÓMITOS MATINAIS E TREMORES POR ABSTINÊNCIA –
NUX VOMICA 3 CH, 3 gotas de 4 em 4 horas.
COM IRRITABILIDADE E DEPRESSÃO POR ABSTINÊNCIA –
ZINCUM METALLICUM 6 CH, 3 gotas de 4 em 4 horas.
BÊBADOS INVETERADOS –
QUERCUS 4 DH, 3 gotas de 4 em 4 horas.
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