Aí vem a noite velhinha,
Erma sombra entrevadinha,
Mal pode andar, de cansada...
Já o dia se avizinha...
E a noite, triste e sozinha,
Tão pálida e fatigada,
Da sua longa jornada,
Deita-se e dorme.
A alvorada
É o sono bom da noitinha...
E a noite dorme quentinha,
Na cama que lhe foi dada...
Dorme, dorme, sossegada,
Noite de Deus, sombra minha,
Que o teu sono é madrugada...
(Senhora da Noite)
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