São tão difíceis os encontros, mais difícil a separação.
O vento leste perdeu a força, murcharam todas as flores.
Na Primavera, os bichos-da-seda tecem, até morrer, os fios do coração;
As lágrimas da vela não secam até o pavio ser cinza.
De manhã vendo-se ao espelho: ficará grisalho o cabelo?
Repetindo um poema durante a noite, sentirá o arrepio do luar?
Não é longe, daqui até ao Rio Escuro –
Pássaro Azul, depressa, vigia-me a estrada.
(...)
Repetimo-nos que o amor é sempre insensato –
E ainda que o desgosto é uma loucura lúcida.
domingo, 30 de agosto de 2009
LI SHANG-YIN (812-858) - SÃO TÃO DIFÍCEIS OS ENCONTROS
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POESIA
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