Ver o Aberto
o Infinito Além:
alguma vez foi possível?
O que se vê não se vê realmente
o que se sente
a si mesmo se ultrapassa
O espelho olha-nos
mas nele somos só o devolvido
a superfície do real
que nos fita e fora
como um animal virtual
uma estática efígie
O animal
vigilante e quente
quer contacto
quer tocar
morder
roer
depois deitar
dormir
Mas nós
queremos sempre estar e ser
queremos ver
Eternamente inquietos
enchemos as salas do espectáculo da vida
assistimos
e participamos na performance
sem nunca podermos
realmente ver
(Rilkeana)
o Infinito Além:
alguma vez foi possível?
O que se vê não se vê realmente
o que se sente
a si mesmo se ultrapassa
O espelho olha-nos
mas nele somos só o devolvido
a superfície do real
que nos fita e fora
como um animal virtual
uma estática efígie
O animal
vigilante e quente
quer contacto
quer tocar
morder
roer
depois deitar
dormir
Mas nós
queremos sempre estar e ser
queremos ver
Eternamente inquietos
enchemos as salas do espectáculo da vida
assistimos
e participamos na performance
sem nunca podermos
realmente ver
(Rilkeana)
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