(Depois de ler o seu soneto:
« Wen I have fears that I may cease to be»)
Estatuário da poesia, tu disseste:
«Ah, se eu morrer sem pôr em verso ardente
Tudo – sim, tudo – que a minha alma sente!»
E morreste, e em pouco! Súbito horror!
Se comigo assim for!
Se eu também não puder dizer ao mundo
O meu sentir atónito e profundo!
Se eu morrer dentro em mim guardando fria
A minha inspiração e a minha dor,
Como tu, Estatuário da poesia!
11/1908
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
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