Quando uma borboleta
Batia suas asas
Forte de mais, gritavam-lhe:
Silêncio, por favor!
Se um pássaro assustado
Roçava a pluma num
Raio de sol, gritavam-lhe:
Silêncio, por favor!
Assim os elefantes
Aprenderam a andar
Sem som sobre o tambor –
Os homens, sobre a terra.
As árvores nos campos
Se erguiam silenciosas
Como os cabelos quando
Se eriçam de terror.
Tradução de Nelson Ascher
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