Aquela árvore centenária ramos a espreitar o terraço evitado
Dormita
Eu durmo com ela
No prédio em frente discute-se o rasgão dos calções amarelos
Que será o dia de amanhã despido de amarelo vivo
Ou de azul nado-morto?
Provavelmente
Uma lagosta cozida viva
Em caixa circular
Dentes de gula cravados
No enxugadouro de celerado paladar
Criados Laços torcidos Fatiotas pretas Camisas brancas enxovalhadas na surdina do amanhecer lacrimoso
Palavras rentes das malfeitorias desaparecidas pela prescrição
E das acusações de favor
Delitos em pelota
Que já ninguém nota
Uma criança chora
Um órfão vê fotografias
A árvore acorda
Com o zurzir da sirene
Da fábrica que na colina
Se obriga por decreto
A embutir colares-cristais-de-gelo
Nas colunas sociais
http://www.homeoesp.org/livros_online.html
Dormita
Eu durmo com ela
No prédio em frente discute-se o rasgão dos calções amarelos
Que será o dia de amanhã despido de amarelo vivo
Ou de azul nado-morto?
Provavelmente
Uma lagosta cozida viva
Em caixa circular
Dentes de gula cravados
No enxugadouro de celerado paladar
Criados Laços torcidos Fatiotas pretas Camisas brancas enxovalhadas na surdina do amanhecer lacrimoso
Palavras rentes das malfeitorias desaparecidas pela prescrição
E das acusações de favor
Delitos em pelota
Que já ninguém nota
Uma criança chora
Um órfão vê fotografias
A árvore acorda
Com o zurzir da sirene
Da fábrica que na colina
Se obriga por decreto
A embutir colares-cristais-de-gelo
Nas colunas sociais
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