Morreram numa manhã
Com cães vadios a oscilar
Suspensos nas emoções
Um secretário manda-nos emigrar
Um ministro para as Áfricas ladroar
Um cardeal amargar e calar
Um funeral passa cinicamente na praça
Atrás o velho general palhaço agasalhado
Escolhe um atalho nunca dantes navegado
O prefeito urina-se numa esquina
Pingando-se do joelho
Até ao artelho
Às armas valentes
Grita o diácono inexperiente
Que presbítero não há
Cada um que faça
O que quiser
Deus está aposentado
Levanta-se o finado
Que há pouco morrera
Rabinho a dar a dar
E junta-se veloz ao outro
Bailador que ia a sepultar
Rabinho para baixo cabeça no ar
Sete espadas afiadas
Que estão para vos matar
Gente de pouco vigor
Gritam ambos enfurecidos
Com as queixadas caídas
E as bocas a salivar
Que este povo usa saias
A vitória é dos falecidos
E a morte dos vivos
http://www.homeoesp.org/livros_online.html
Com cães vadios a oscilar
Suspensos nas emoções
Um secretário manda-nos emigrar
Um ministro para as Áfricas ladroar
Um cardeal amargar e calar
Um funeral passa cinicamente na praça
Atrás o velho general palhaço agasalhado
Escolhe um atalho nunca dantes navegado
O prefeito urina-se numa esquina
Pingando-se do joelho
Até ao artelho
Às armas valentes
Grita o diácono inexperiente
Que presbítero não há
Cada um que faça
O que quiser
Deus está aposentado
Levanta-se o finado
Que há pouco morrera
Rabinho a dar a dar
E junta-se veloz ao outro
Bailador que ia a sepultar
Rabinho para baixo cabeça no ar
Sete espadas afiadas
Que estão para vos matar
Gente de pouco vigor
Gritam ambos enfurecidos
Com as queixadas caídas
E as bocas a salivar
Que este povo usa saias
A vitória é dos falecidos
E a morte dos vivos
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