Poucos eram os anos
Os anos são sempre poucos
Mas passam mais depressa
Que os próprios anos
As tuas carnes apodreciam no bule de seis asas
Uma borboleta esvoaça nas veias
Ansiosa a dona do cão preso ao automóvel comprado no embuste da flor murcha
Arrancou
Arrastando um cedro vermelho
Erro apocalíptico do comerciante de ilusões retido nas embalagens do tempo
Validade já expirada
Uma humana cria dormia exausta de tanto dormir
O cão latia atarefado de tanto latir
A dona desesperava pelo tempo perdido
Sem amante sem marido
E os anos não perdoam
http://www.homeoesp.org/livros_online.html
Os anos são sempre poucos
Mas passam mais depressa
Que os próprios anos
As tuas carnes apodreciam no bule de seis asas
Uma borboleta esvoaça nas veias
Ansiosa a dona do cão preso ao automóvel comprado no embuste da flor murcha
Arrancou
Arrastando um cedro vermelho
Erro apocalíptico do comerciante de ilusões retido nas embalagens do tempo
Validade já expirada
Uma humana cria dormia exausta de tanto dormir
O cão latia atarefado de tanto latir
A dona desesperava pelo tempo perdido
Sem amante sem marido
E os anos não perdoam
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