a noite vem o tempo passa arrasta-se
o meu olhar demora-se no candelabro de cem velas
esta interioridade basta-me de nada nem ninguém alimento saudade
como poderei ter saudades quando abarco o mundo no meu sôfrego engenho
duas doutrinas ancestrais aos pés da cama desprezo-as
uma estranha vibração percorre os meus tecidos
o aposento aquieta-se eu sou aquele que sou
pouco mais para além dos seis sentidos
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