raios de sol reflectidos na mansidão das águas virulentas
um homem de enormes sobrancelhas coça o nariz
três jovens sorriem à voz esganiçada de uma varina
algés
no outono esfria o tempo
uma mulher mostra os seios provocatório decote
as pedras dos molhes parecem gemer em uníssono enquanto a brisa de sueste me roça a face
sozinho na multidão espúria corpos sem espírito
vida que é morte poeiras da incúria vida só a é a eterna na perpetuidade do momento
olho para dentro de mim explosão movimento
santo amaro de oeiras
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