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ARTE

quarta-feira, 23 de junho de 2021

ELEIÇÕES - “É A COVID, Ó ESTÚPIDO!”


É A COVID,Ó ESTÚPIDO! 


Nesta pandemia "aprendemos com a História que não aprendemos com a História".


A caminho de outros "tachos"...



Estou convencido de que a covid foi a causa da perda das eleições presidenciais nos Estados Unidos.





Trump continuaria a ser o presidente daqueles 330 milhões de norte americanos, não fora a gestão errática e desastrosa da pandemia.





Bolsonaro é contestado quase diariamente pela sua actuação no combate à pandemia. Provavelmente perderá as próximas eleições, a menos que aconteça um “milagre” ou seja descoberto um medicamento que reduza o QI do povo brasileiro, e cuja toma seja decretada como obrigatória.


Muitos ministros e Directores de Autoridades de Saúde demitiram-se e foram demitidos dos seus cargos, com as inerentes repercussões nos seus governos – não vale a pena proceder a enumerações; seria fastidioso.

Veja alguns casos.







Em Portugal o povo ainda não acordou, permitindo ao governo imputar-lhe toda a sua incompetência.

Está demasiadamente confuso com tanta contradição, informação deturpada e falsidades recorrentes.

Os especialistas, na mira de um cargozito no aparelho governativo, de uns cobres por algum tempo de antena, por vaidade ou por simples subserviência, têm omitido as suas críticas à ineptidão de um governo e de autoridades de saúde geridas pateticamente.






Foto - António Cotrim







***


Na campanha presidencial de 1992, James Carville, assessor da campanha de Bill Clinton, criou a frase:

 “É A ECONOMIA, ESTÚPIDO!”.




O slogan, que ornamentava a sede de campanha de Bill Clinton, chamou a atenção do povo.




Expressava o que viria a ser a vitória de Clinton sobre George Bush (the father) – os eleitores estavam mais interessados na solução da crise económica do que com a vitória na guerra do golfo.


***


Mas parece que o povo português está a acordar lentamente e começa a sancionar os responsáveis.


E se Trump perdeu as eleições, se Bolsonaro as irá perder, o povo português acabará por penalizar todos os que por negligência causaram a crise humanitária e económica que o mina até às entranhas.


É tempo de dizer:



“É A COVID, Ó ESTÚPIDO!” 


O fim do tempo de Trump, de Bolsonaro, de Costa e outros que tais...

Tempo de afastar toda esta gente da governação.





***


PANDEMIA E CONSEQUÊNCIAS FUTURAS


Portugal tem cerca de 10.300.000 e uma esperança média de vida de cerca de 80 anos.

No meio de toda esta “algazarra pandémica” alimentada pela conivência de especialistas fermentados à medida da negligência das autoridades de saúde e dos próprios órgãos governativos, até ao ano de 2036 irão falecer, na melhor das hipóteses, cerca de 1.800.000 de indivíduos, entre assintomáticos sem conhecimento de o serem ou terem sido portadores da doença, pacientes com covid manifestada e confirmada, por sequelas da patologia, vacinados com e sem complicações mais ou menos severas por efeito das inoculações, que denominamos "vacinose" – não obstante as autoridades, governos e farmacêuticas invoquem em sua defesa a inexistência do famigerado nexo de causalidade -, pacientes internados com covid e que acabaram por falecer por via da desorganização da estrutura hospitalar, pacientes com outras patologias que foram praticamente “abandonados” e preteridos pela atabalhoada mobilização de meios para acorrer à pandemia, num sistema nacional de saúde completamente inepto, e outros que faleceram e irão falecer por estas e outras causas que não as mencionadas. 


Este número – 1.800.000 – pode ser demasiadamente optimista.

Para além das múltiplas patalogias que a infecção e as vacinas podem gerar – algumas letais e a muito custo atestadas… -, o que só os próximos anos poderão confirmar definitivamente, nomeadamente com acesso à análise estatística, poderemos vir a atingir até ao dito ano de 2036 um número de mortos superior a 2 milhões, porventura a rondar os 3.000.000.

O tempo encarregar-se-á de determinar com alguma precisão o que hoje já se nos afigura como inevitável e irreversível.

No entanto, ainda estamos a tempo de evitar o sofrimento de um número substancial de pacientes e de um número ainda mais exagerado de mortes precoces, mantendo-se obviamente as variáveis conhecidas.

O que o Ocidente podia ter prevenido, como alertámos no início da pandemia, foi displicentemente negligenciado. Remediemos, pois, o que ainda pode ser remediado.

Os chineses se quisessem provocar deliberadamente o caos no mundo capitalista, nunca o teriam conseguido fazer com a perfeição da covid. O mundo de hoje encontra-se dividido por sorrisos amarelos a Oriente e neuroses de pânico generalizado a Ocidente. 

Pânico que é o pequeno-almoço das epidemias e pandemias.


Passa-se com a covid o mesmo que se passa com as alterações climáticas e suas consequências.

Estamos hoje a sofrer as consequências dos erros terríveis de um capitalismo selvagem cometidos há cerca de 40 anos, enquanto os erros de hoje se irão repercutir irreversivelmente em 2060. Até lá, a Terra e os seus habitantes estarão cada vez mais expostos à fúria dos elementos e a inúmeras calamidades que poderemos minimizar mas não emendar.  


Será que nunca aprendemos?

Seremos estúpidos para sempre?


Termino como iniciei:

A única lição que a História nos dá é que nada aprendemos com essa mesma História.





Veja-se o artigo
E os restantes artigos citados no fim do mencionado artigo.



***



José Maria Alves







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