A Sidarta Gautama
***
pela força das suas asas
os flamingos cruzam
os céus voando
pela vitória
sobre a avidez da vida
os sábios
são levados para longe do mundo
***
o mentiroso afastado
do que é verdadeiro
imagina alucinado
que a morte é o fim
sendo capaz de tudo
***
os avarentos nunca alcançarão
os reinos celestiais
os insensatos desprezam a caridade
o sábio rejubila
quando dá
é feliz aqui e no além
***
por que caminho
poderás descobrir
o buda
de alcance infinito
que não deixa rasto
cuja glória jamais
pode ser desfeita
a quem nenhuma
contaminação
pode perseguir
por que caminho
poderás descobrir
o buda
de alcance infinito
que não deixa rasto
em quem nunca
existe o desejo
que difunde
o vir a ser
***
difícil é nascer humano
dura é a vida dos mortais
difícil é adquirir a oportunidade
de ouvir a verdade sublime
mais raro ainda
é ver um buda
evitar o mal
cultivar o bem
e purificar a mente
é este o ensinamento
dos budas
permanecer paciente
é a maior austeridade
o verdadeiro ascetismo
não se é um verdadeiro monge
quando se prejudica outrem
nem um verdadeiro asceta
quando se afrontam outros
não desprezar
não prejudicar
conter-se
de acordo com a disciplina
moderar-se na comida
viver solitário
devotar-se à meditação
é este o ensinamento
dos budas
***
não há desejos sensuais
que satisfaçam o homem
o desejo é insaciável
mesmo que chovam moedas de ouro
o homem não se saciará
os desejos atormentam-nos e enganam-nos
dão pouca satisfação e muita dor
tendo-o entendido o homem sábio
nem mesmo nos prazeres celestiais
encontra deleite
o discípulo do buda supremo
compraz-se com a exterminação
de todo e qualquer desejo
***
tomados
por um medo insensato
alguns homens
procuram refúgio
em muitos lugares
montes
florestas
árvores sagradas
santuários
não são refúgios seguros
não é recorrendo a tais refúgios
que se libertam do sofrimento
o que se refugia em buda
no ensinamento e na comunidade
penetra com sabedoria transcendental
as quatro nobres verdades
o sofrimento
a causa do sofrimento
o fim do sofrimento
o nobre caminho óctuplo
que conduz à cessação
de todo o sofrimento
é na realidade
o refúgio seguro
a suprema protecção
o que
tendo ido
para tal abrigo
fica livre
de todo o sofrimento
e será
um bem-aventurado
difícil de encontrar
é o homem desperto
o buda
não nasce
em qualquer lugar
no lugar onde nasce
um tão grande sábio
essa comunidade prospera na felicidade
e os ascetas vivem em plena tranquilidade
bendito é o nascimento dos budas
bendita a enunciação da doutrina sagrada
bendita é a concórdia entre os discípulos
bendita é a tranquilidade dos ascetas
aquele que reverencia
os dignos de reverência
os budas e seus discípulos
que transcenderam
todos os impedimentos
e passaram além
do alcance do abatimento
e da lamentação
aquele que reverencia
tais seres pacíficos
libertos de toda a miséria
e sofrimento
seu mérito não é mensurável
***
vivemos felizes
amistosos
entre as pessoas hostis
vivemos livres de ódio
no meio das pessoas
que se odeiam
vivemos felizes
amistosos
no meio dos incuráveis
neste mundo de morte
encontramo-nos
livres da morte
vivemos felizes
livres da avareza
da ambição
no meio
dos avarentos
e ambiciosos
no meio de homens
gananciosos
vivemos livres da avareza
e da ambição
isentos
de qualquer desejo
felizes na realidade
vivemos nós
os que nada possuímos
plenos de felicidade
brilhamos como os deuses
que irradiam
***
o vencedor vive atraído
pelo ódio e pela cólera
o vencido vive imerso
na tristeza
o pacífico vive feliz
desembaraçando-se
tanto da vitória como da derrota
***
nenhum fogo
queima como as paixões
nenhuma miséria
se pode comparar ao ódio
nenhum sofrimento
à ilusão da vida
nenhuma felicidade
suplanta a paz profunda
do nirvana
a fome é a pior das doenças
a ilusão da vida
com os seus condicionamentos
o pior dos sofrimentos
quem reconhece uma coisa e outra
no âmago da realidade
conquista a felicidade do nirvana
a saúde é o maior bem
entre todos os bens
o contentamento
o maior tesouro
o recolhimento do espírito
o nosso maior amigo
o nirvana
é
a suprema felicidade
***
tendo saboreado a solidão e a paz
o discípulo torna-se livre de dor e sem mácula
desfruta profundamente o sabor da felicidade da libertação
bom é conhecer os sábios
viver com eles uma verdadeira felicidade
segue
os preceitos
do homem
sábio
justo
íntegro
constante
sapiencial
responsável
devoto
deve seguir-se um homem assim
que é verdadeiramente bom e consciente
assim como a lua segue
o caminho das estrelas
***
não te prendas a quem amas
não te prendas a quem não amas
se te separas de quem amas sofres
e também sofres se te separas de quem não amas
não guardes nada que te é querido
a separação do que te é querido é dolorosa
não busques a quem amar
perder quem se ama
é doloroso
se não houver atracção
se não houver repulsão
nenhum elo pode existir
entre amar e ser amado
não há laços para os
que não têm apegos
de quem se ama
surge o infortúnio
de quem se ama
surge o medo
quem se afastar
de quem ama
não conhecerá
quer o infortúnio
quer o medo
da alegria nasce a tristeza
da alegria nasce o medo
quem se liberta da alegria
não conhece a tristeza e o medo
do apego
nasce a mágoa
do apego
nasce o medo
não existe mágoa
para quem é
livre de apego
de onde então o medo
da voluptuosidade
nasce o desgosto
da voluptuosidade
nasce a angústia
não existe mágoa
para quem é totalmente livre
da voluptuosidade
quem se liberta
da voluptuosidade
não conhece
o desgosto e a angústia
do anseio
nasce a mágoa
do anseio
nasce o medo
não existe mágoa
para quem é totalmente livre
de anseio
de onde então o medo
***
as pessoas prezam
o homem que encarna
a virtude
e o discernimento
que tem princípios
que realizou a verdade
que respeita as regras
que cumpre a doutrina
que faz o que deve fazer
esse é um bem-amado
***
o homem que tem
como objectivo o inefável
que é alheio a toda a vontade
não mais condicionado
pelos prazeres dos sentidos
ascende ao céu
***
quando após uma longa ausência
um homem regressa de longe
em segurança
ao chegar a casa
seus parentes e amigos
dão-lhe as boas vindas
como um familiar
dá as boas vindas
à pessoa querida
do mesmo modo
as suas boas acções
receberão o benfeitor
que tenha partido
deste mundo
para o próximo
***
o homem deve abandonar a raiva
renunciar ao orgulho
libertar-se de todos os laços da existência
o sofrimento não atinge o que é desapegado
que não se prende à mente
e que não se prende ao corpo
***
quem sustém
um acesso de raiva
como um cocheiro
que trava a carruagem
em movimento
a esse chamo
um verdadeiro condutor
os outros limitam-se
a segurar as rédeas
supera a raiva com a serenidade
supera a maldade com a bondade
supera a avareza com a generosidade
supera a mentira com a verdade
fala verdade
não te rendas à ira
quando te pedem
dá
mesmo
que pouco tenhas
por estes três meios
chegarás à presença dos deuses
os que mal não fazem
a nenhum ser
e que seguem de modo constante
o caminho da virtude
alcançarão o que não perece
onde todo o sofrimento
se encontra extinto
os que sempre vigilantes
que se disciplinam dia e noite
sempre determinados ao nirvana
vêem desaparecer as suas faltas
***
este é um dizer antigo
os homens culpam os que permanecem em silêncio
culpam os que falam muito
culpam os que falam com moderação
não há ninguém no mundo que não seja culpado
nunca houve
nunca haverá
nem há agora
alguém
totalmente censurado
totalmente louvado
***
quem pode culpar o homem
digno como uma moeda de ouro puro
os deuses louvam-no e brahman venera-o
que o homem vigie o seu corpo
que seja comedido na acção
que abandone a má conduta
que pratique bons actos
que um homem vigie a sua fala
que se mantenha calmo quando fala
que seja contido a falar
que abandone a má conduta verbal
que fale com palavras justas
que um homem vigie a sua mente
que controle o seu pensamento
que abandone a má conduta da mente
que pense correctamente
os sábios
que dominam
o corpo
o falar
o pensamento
merecem que os tenhamos por mestres
***
agora és como uma folha seca
os mensageiros da morte
aguardam-te
estás na véspera da tua partida
no entanto nada preparaste para a tua viagem
ergue uma ilha para ti próprio
com esforço constante torna-te sábio
livre de impurezas
e sem mácula
entrarás na morada celestial dos perfeitos
os teus dias estão a terminar
findou o tempo que te foi dado
encontras-te face a face com a morte
não podes negociar mais tempo de vida
e não te preparaste para a viagem
ergue uma ilha para ti
com esforço constante
torna-te sábio
livre de impurezas
e sem mácula
não mais conhecerás
nem nascimento
nem a morte
***
uma por uma
pouco a pouco
a cada instante
deveria um homem sábio
remover as manchas do seu espírito
tal como um hábil artesão remove
as impurezas da prata
***
quando a ferrugem
surge no ferro
expande-se e corrói o ferro
não orar
é a ruína para as escrituras
negligência
é a ruína para uma casa
desleixo
é a ruína para a aparência pessoal
a indolência
torna inviável toda a vigilância
o mau comportamento
é a mancha da mulher
o interesse
a mácula da caridade
as más acções
são manchas deste mundo
e do próximo
a pior das manchas
é a ignorância ou ilusão
essa
a pior de todas as máculas
destruí esta mancha
e tornai-vos imaculados
ó monges
***
a vida é fácil
para o desavergonhado
que é imprudente
para o amante
de brigas
para o vociferador
para o fanfarrão
para o insolente
para o desaforado
a vida é difícil
para o modesto
que procura pureza
que é desapegado
despretensioso
puro na vida
e com discernimento
***
o homem
que aniquila os seres vivos
que profere mentiras
que toma para si o que não é seu
que seduz a mulher de outro homem
que é viciado em bebidas alcoólicas
tal homem é neste mundo
um homem já destruído
***
sabe ó homem bom
que as coisas más
são difíceis de controlar
não deixes que
a avidez
a ilusão
a maldade
te arrastem
para um sofrimento
prolongado
***
não há fogo
que queime como a luxúria
não há opressão
como a do ódio
não há rede
como a da ilusão
não há torrente
como o anseio
***
como é fácil ver os defeitos nos outros
e difícil
ver os nossos próprios defeitos
apreciamos encontrar
defeitos nos outros
e escondemos os nossos
tal astuto caçador
que se esconde
por detrás de ramos
quem o faz suicida-se
***
não há nenhum traço no céu
e nenhum renunciante
fora do ensinamento do buda
a humanidade deleita-se na ilusão
enquanto os budas
estão livres de todas as ilusões
não há coisas condicionadas
que sejam eternas
e não há instabilidade no buda
***
não é por fazer juízos arbitrários
que um homem se torna justo
um homem sábio é aquele
que investiga tanto o que está certo
como o que está errado
o que não julgar os outros
de forma discricionária
mas que faça um juízo imparcial
de acordo com a verdade dos factos
esse homem perspicaz
é um guardião
da lei
chamado de justo
***
um monge não é venerável pelos seus cabelos grisalhos
ser velho por causa da idade é ter envelhecido em vão
o que mergulha
na verdade
na justiça
na virtude
na contenção
na paciência
na pureza
na fidelidade
é o venerável
não é pela cabeça rapada
que um homem indisciplinado
que está repleto de desejos
que é ganancioso
que é mentiroso
se faz um monge
não é por adoptar
exteriormente um hábito
que alguém se torna
num verdadeiro monge
quem quer que viva
no ensinamento
uma vida santa
transcendendo
tanto o mérito
como o demérito
caminhando
com compreensão no mundo
esse é verdadeiramente um monge
***
não é por observar o silêncio
que alguém se torna sábio
se for insensato e ignorante
o silêncio não faz dele um eremita
o sábio age como quem tem
uma balança na sua mão
e aceita somente o bem
o sábio ao rejeitar o mal
é verdadeiramente um sábio
o que fere os seres vivos não é sábio
só deve ser chamado de sábio quando é inofensivo
para os outros seres
quando a destruição total
da ilusão e do anseio for atingida
sereis sábios
***
o caminho óctuplo
é o melhor de todos os caminhos
as quatro nobres verdades
são as melhores de todas as verdades
a melhor de todas as coisas
é ser amorosamente
indiferente a tudo
percorre este caminho
e escaparás
à tirania da morte
ao percorrer este caminho
porás fim ao sofrimento
este foi o caminho ensinado
por buda
caminho que é o fim de toda a dor
todas as coisas condicionadas
são impermanentes
quando o vemos
com sabedoria
afastamo-nos
do sofrimento
este é o caminho
para a libertação
todas as coisas condicionadas
são insatisfatórias
quando o vemos
com sabedoria
afastamo-nos
do sofrimento
este é o caminho
para a libertação
todas as coisas
são não-eu
não há um eu que nos acolha
quando vemos isso
com sabedoria
afastamo-nos
do sofrimento
este é o caminho
para a purificação
***
da concentração nasce a sabedoria
sem meditação a sabedoria diminui
é a vontade
que é necessário abater
e não a floresta
é na floresta da vontade
que o perigo se abriga
corta a floresta
do teu espírito
e terás alcançado a paz eterna
***
se não cortares
com prudência
os ramos da paixão
entre homem e mulher
sentir-te-ás enlaçado
à semelhança
do vitelo por desmamar
corta o afecto que alimentas por ti
como um homem
que arranca com a sua própria mão
um lótus de outono
cultiva apenas o caminho
para a paz e para o nirvana
como foi ensinado pelo bem-aventurado
***
aqui
ficarei a viver
durante o período das chuvas
aqui
ficarei
no inverno e no verão
assim pensa o insensato
sem que a morte
alguma vez seja lembrada
tal como uma grande torrente
leva na enxurrada a aldeia que dorme
também a morte apanha e leva
na enxurrada
o homem de mente apegada
cego pela sua mulher
pelos seus filhos
casa e gado
para o que é assaltado pela morte
não há protecção por parte
dos seus familiares e companheiros
nenhum o pode salvar
nem mulher
nem filhos
nem pai
nem outros parentes
nem amigos
percebendo-o
o que é digno
da verdade da doutrina
que é sábio
encaminhar-se-á para o caminho
que conduz à extinção dos desejos
se renunciando a uma felicidade passageira
se pode perceber uma felicidade maior e real
que o sábio renuncie à menor considerando a maior
***
o que é
constante
sensato
de compreensão consciente e clara
evita o que deve ser evitado
e executa o que deve ser executado
conhecendo a realidade
extingue a ilusão
***
tendo morto a fonte da existência e o ego
tendo liquidado os pontos de vista falsos
tendo exterminado os sentimentos
tendo assassinado as coisas
tendo extinguido o apego
o que é perfeito torna-se inabalável
tendo morto a fonte da existência e o ego
tendo liquidado os dois pontos de vista extremos
o homem santo
caminha
sem se sentir angustiado
***
os discípulos de gautama
que dia e noite
recordam as qualidades do buda
com o espírito
em devoção permanente
acordam sempre felizes
que dia e noite
recordam a doutrina do buda
com o espírito
em devoção permanente
acordam sempre felizes
os discípulos de gautama
que dia e noite
recordam as qualidades da comunidade
com o espírito
em devoção permanente
acordam sempre felizes
os que constantemente
dia e noite
praticam a consciência do corpo
acordam sempre felizes
os discípulos de gautama
cujas mentes
dia e noite
se deleitam
na prática da não-violência
acordam sempre felizes
os que
cujas mentes
dia e noite
se deleitam
na prática da meditação
acordam
sempre felizes
***
penosa é a vida
de um eremita e de um monge
é difícil ter prazer nessa vida
difícil e penosa
é a vida no lar
dura é a vida
com os próximos
e com estranhos
não continues com os laços
que te prendem à vida
deixa de ser um andarilho sem rumo
acaba com o sofrimento
***
o monge de fé e virtude confirmadas
que possui os maiores bens deste mundo
viva onde viver
em toda a parte é respeitado
***
os espíritos nobres
brilham ao longe como
as montanhas dos himalaias
os homens vulgares
são invisíveis como
flechas disparadas na escuridão da noite
***
aquele
que se senta sozinho
que dorme sozinho
que ensina o que não sabe a si próprio
que anda sozinho
que se esforça e
que se domina a si próprio
encontrará a bem-aventurança
no retiro da floresta
aquele que mente
despenha-se no abismo
como no abismo se despenha quem nega
uma acção que nunca deveria ter cometido
têm ambos o mesmo destino
a morte
perdem-se na escuridão dos abismos
na sua nova existência
há muitos
que maus e dissolutos
vestem o hábito dos monges
perdem-se na escuridão
dos abismos da existência
***
será melhor
engolir uma bola
de ferro em brasa
do que sendo
um monge libertino
e corrupto
comer as esmolas
do povo
***
quatro desventuras
recaem sobre o homem imprevidente
que leva à imoralidade a mulher de um outro
aquisição de demérito
sono perturbado
má reputação
renascimento em estado de aflição
breve é o prazer do homem
e da mulher que se escondem
tal homem adquire demérito
e nascimento infeliz no futuro
duro é o castigo
imposto a tal homem e mulher
***
assim como o espinho
mal extraído
infecta a mão
assim também o ascetismo
mal praticado
arrasta o homem
para o abismo
qualquer acto impensado
qualquer observância corrupta
qualquer forma de celibato
qualquer ascetismo contestável
nada disto dá grandes frutos
***
se é para fazer alguma coisa
que se faça com firmeza
a vida monástica
sem consciência
e astuciosa
ainda levanta mais a poeira das paixões
e mancha-se de dia para dia
é melhor não fazer uma má acção
os remorsos atormentam quem a faz
melhor é praticar uma boa acção
da qual nunca
nos lamentaremos
***
assim como a fortaleza da fronteira
é bem guardada
tanto por dentro como por fora
protege-te
não permitas que esta oportunidade
de crescimento espiritual se esfume
vigia o teu coração
bastar-te-á apenas um instante de distracção
para que caias no sofrimento dos abismos
***
os homens que
se envergonham
do que não
se deviam envergonhar
e não se envergonham
do que
se deviam envergonhar
seguindo uma falsa doutrina
encaminham-se para a aflição
e para o maior dos abismos
os que
temem algo
quando não
há nada a temer
e não temem
nada
onde há algo a temer
seguindo uma falsa doutrina
encaminham-se para a aflição
e para o maior dos abismos
aqueles que imaginam
o mal
onde o mal
não existe
e não vêm o mal
onde o mal existe
seguindo uma falsa doutrina
encaminham-se para a aflição
e para o maior dos abismos
os que
discernirem
o errado como errado
e o certo como certo
seguindo
a doutrina correcta
dirigem-se para o caminho da felicidade
***
Versão livre do Dhammapada – Buda
***
José Maria Alves
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