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ARTE

terça-feira, 10 de agosto de 2021

QUAL A MELHOR VACINA CONTRA A COVID?


QUAL A MELHOR VACINA CONTRA A COVID-19?



 

Este é um tema que tenho evitado tratar. No entanto, são muitos os que me escrevem fazendo a pergunta, a que com uma ou outra desculpa vou contornando.

Mas, face ao que vamos conhecendo dos efeitos secundários das vacinas dominantes - não me quero alongar sobre esta matéria... -, julgo-me obrigado a dar uma opinião, que também é a do meu filho – profissional de saúde muito informado e “independente” de quaisquer interesses.

Entenda-se, não se trata de uma evidência científica, não obstante existam alguns estudos que apontam nesse sentido, mas de uma mera opinião que o tempo poderá confirmar, como aliás tem vindo a acontecer com os outros artigos, e alguns comentários que aos mesmos aditei, desde o dia 30 de Janeiro de 2020 – veja-se a final o link para os ditos artigos.


***


NOVAVAX


Na nossa opinião, a vacina que poderá causar menos EFEITOS SECUNDÁRIOS ligeiros, graves, muito graves ou letais, a curto, médio ou longo prazo, é a NOVAVAX – Norte-americana.

A NOVAVAX poderá também ser uma das mais eficazes.




Existem múltiplas razões – económicas, estratégicas e outras… - para que poucos se refiram a esta vacina versus o tão propalado triunfo do mRNA, um “sucesso espectacular” como afirmou o grande e imbatível especialista Fauci.


Hilda Bastian, num artigo extremamente elegante e cauteloso*, veio confirmar as nossas intuições, afirmando que “a vacina mais tradicional da Novavax combina facilidade de fabricação com alta eficácia e efeitos colaterais menores. No momento, é a melhor vacina COVID-19 que temos”.

- * Não comecem os cientistas, pseudocientistas, virologistas populares, médicos e comentadores de ocasião, servos e oportunistas do sistema, a injuriá-la num novo tipo de censura. Tudo se parece passar como se no tempo da ditadura escrevesse um artigo onde acautelando uma eventual prisão ou pena similar num presídio político, escrevesse algo do género:

«Caríssimo Presidente do Conselho de Ministros Dr. Salazar, o vosso regime é extraordinário, mas a democracia é um pouco melhor. Bom, talvez seja, talvez não…». 


No fundo, é uma vacina que utiliza uma técnica de produção que já deu provas suficientes quanto à sua segurança.

A abordagem da subunidade de proteína usada pela Novavax foi implementada pela primeira vez para a vacina contra a hepatite B, que tem sido usada nos EUA desde 1986. A vacina contra a coqueluche, obrigatória para quase todas as crianças nas escolas públicas dos Estados Unidos, também é feita dessa forma.

Uma vacina de subunidade é a que emprega apenas as partes específicas do vírus, que o sistema imunológico terá de reconhecer. 



A quase maioria das vacinas infantis são vacinas de subunidade, como as da hepatite B e da coqueluche já mencionadas e ainda do tétano, difteria e meningite meningocóccica.


A abordagem científica da NOVAVAX tem um historial de muitas dezenas de anos, não de alguns meses. 

Será necessário fazer mais considerações?


***


Para além da NOVAVAX, devemos referir duas outras vacinas. 


A SINOPHARM e a CORONAVAC da SINOVAC



SINOPHARM





A vacina da SINOPHARM é do tipo que é denominada "inativada", utilizado o método clássico e recorrendo a um vírus "morto" para gerar uma reacção imunológica nos vacinados.


***


CORONAVAC da SINOVAC






A CORONAVAC, vacina contra o novo coronavírus produzida pelo laboratório chinês SINOVAC segue um padrão completamente diferente das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca e idêntico ao da vacina da SINOPHARM, tendo sido criada com base no próprio vírus inactivado, estratégia mais comum para imunizantes. 




A vacina CoronaVac do laboratório SINOVAC já foi aprovada pela OMS.


***


Esta técnica que está ser desenvolvida em muitas vacinas, das quais destacámos a da SINOPHARM e a CORONAVAC da SINOVAC, é muito utilizada em vacinas já aprovadas e utilizadas há dezenas de anos, podendo mencionar-se, entre outras, a da gripe.

Sendo um método com provas dadas, temos consciência de que os seus efeitos adversos a curto, médio e longo prazo, são relativamente bem conhecidos pelos imunologistas, o que constitui uma evidente mais-valia na sua utilização. 

O processo consiste em injectar vírus inactivados no organismo provocando a identificação do invasor pelo sistema imunológico, que iniciará um processo de defesa. 

Existe uma variação desta técnica em que o vírus não está completamente inactivado, mas está incapacitado de desenvolver a doença. É tão seguro quanto o primeiro e é utilizado em várias vacinas, como na poliomielite oral e na febre-amarela.


***


COMO SÃO FEITOS OS DIFERENTES TIPOS DE VACINA

Um artigo simples e sucinto para todos os que desconhecem tal matéria.

Limitamo-nos a editar as fotografias do mencionado sítio, o que não dispensa a sua leitura.











***


Não serão as vacinas de mRNA piores do que a doença?


***





Veja-se o artigo

HOMEOPATIA E COVID-19  - PREVENÇÃO E TRATAMENTO


E os restantes artigos citados no fim do mencionado artigo.


***


Veja-se ainda o vídeo que aditamos - data posterior ao presente artigo -




COMO É POSSÍVEL?...

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) recomendou "a utilização nas crianças de seis meses a quatro anos da (vacina) Comirnaty", da Pfizer, e da "Spikevax", da Moderna, até aos cinco anos, indica um comunicado do regulador europeu.
Enfim...


***




***



José Maria Alves

https://homeoesp.blogspot.com/

https://homeoesp.org/

 





17 comentários:

João Sátiro disse...

Ola´Dr José Maria!

Obrigado pelos comentários sobre as vacinas. Existem muitas duvidas e incertezas a respeito das mesmas e sinto ser fundamental a possibilidade de falarmos sobre estas questões . Acompanho suas publicações e considero sua opinião de grande importância.

Abraços, João Sátiro.

JOSÉ MARIA ALVES disse...

Boa noite meu Amigo

Esta é a minha opinião.
Cada um terá de escolher por si.

Todos os dias lido com casos de efeitos secundários das novas vacinas. Nalguns casos com mortes. Mas como deve calcular o "nexo de causalidade" é muito difícil de provar, mais ainda quando são os próprios médicos e cientistas que evitam "meter-se" por tais caminhos.
Quem passou pelos tribunais, principalmente os juízes, sabem bem demais quantas vezes deixaram de "fazer justiça" por via desse temível nexo de causalidade, que em regra beneficia o "infractor".

Por outro lado estamos constantemente a "condenar" os outros por via de "fake news".
É o grafeno, a radiação electromagnética, os objectos metálicos e telemóveis a desafiar as Leis de Newton?
Em vez de desmentirmos pura e simplesmente a contestação que não pára, não seria melhor entregar a um ou dois laboratórios verdadeiramente independentes uns frascos de vacinas e acabarmos de uma vez por todas com as dúvidas que todos os dias são suscitadas?

Eu tenho feito algumas experiências de laboratório e posso dizer-lhe que existe algo de estranho. O que é, sinceramente não sei...

Enfim, tenho mais algumas notas para editar, mas vou postá-las nos comentários - julgo que já escrevi demais sobre este assunto.

Um abraço fraterno.

JMA

JOSÉ MARIA ALVES disse...

PANDEMIA E ÓNUS DA PROVA


Certo. Todos nós já entendemos. Inverteram-se as regras do ónus da prova.
Tratando-se de catedráticos, médicos, virologistas, especialistas e comentadores do sistema, o ónus da prova recai sobre quem os questiona ou sobre quem apresenta argumentações incómodas, como convém ao poder instituído. E estes são censurados nas redes sociais, nas televisões, nos jornais, até na vida social.
Mas precisamos de compreender que o ónus da prova recai sobre aqueles que afirmam que alguma coisa ou processo existe.
Não é isso que tem acontecido nesta pandemia. Os que têm “palco” e os favores do poder não necessitam de provar nada do que dizem. As vacinas são eficazes e seguras porque são; e são porque são, porque a ciência são eles e a ciência o diz. Se alguém tentar demonstrar que o não são, por dedução lógica estribada nos conhecimentos científicos actuais, pertence ao grupo dos “excomungados anti-vacinação”.
E quando se quer destruir a argumentação de algum especialista incómodo, basta chamar às televisões um qualquer “artista” que se limita a dizer da sua cátedra de barro, que se trata de uma notícia falsa.

Assim não.
É como se eu afirmasse que todos os dias pela manhã sou visitado por uma bela extraterrestre, de uma beleza luminosa sem igual, de uma galáxia que dista da nossa 5 milhões de anos-luz, que me arruma a casa, me conforta e consola e depois sai deixando-me na paz da realização.

Provem-me o contrário, estultos.

JOSÉ MARIA ALVES disse...

DISTANCIAMENTO NÃO IMPEDE A TRANSMISSÃO DA COVID-19

Demoraram a compreender ou a intuir o óbvio.
Enquanto tivermos uns especialistas-patetas nas televisões, como um ignorante de um tal Simas, que apenas pretende protagonismo, o povo ficará cada vez mais desinformado.

Distanciamento não impede transmissão da covid-19, conclui estudo do MIT.
Segundo pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology, a medida não é suficiente para conter a disseminação do coronavírus.
Manter dois metros de distância em ambientes fechados não é suficiente para impedir a disseminação do novo coronavírus, conclui estudo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), realizado por pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Segundo os cientistas, a recomendação actual, que orienta a manutenção de dois metros de distância de outras pessoas, é baseada em evidências ultrapassadas — imaginava-se, anteriormente, que a transmissão da doença ocorria por meio do contacto com gotículas. Agora, diante da constatação de que o vírus também é transmitido pelo ar, outros factores desempenham papel mais importante na transmissão da covid-19 do que o distanciamento social, como o tempo de permanência no ambiente fechado, a ventilação e filtração de ar, as dimensões do terreno, o número de ocupantes, a actividade respiratória e o uso de máscara.
“Nós argumentamos que, no contexto da transmissão pelo ar em espaço fechado, os benefícios da regra de dois metros de distância são limitados. Como todos na sala respiram o mesmo ar, compartilham o mesmo risco. O distanciamento social pode estar a dar uma falsa sensação de segurança”, esclareceu Martin Bazant, um dos autores do estudo, ao “site” do canal de notícias norte-americano Consumer News and Business Channel (CNBC). Segundo os pesquisadores, dependendo das características do ambiente, a pessoa que está a 2 metros de distância corre o mesmo risco do que a que está a 20 metros.

Há quanto tempo já não sabíamos que inexistia qualquer lógica nas afirmações de especialistas e governantes?
Por amor de Deus parem uns minutos para pensar, estudem e não digam tudo o que lhes vem à cabeça ou repitam que nem papagaios o que outros papagaios disseram.

JOSÉ MARIA ALVES disse...

A VACINA NÃO SUBSTITUI O USO DA MÁSCARA

Resultados de um estudo norte-americano alteram o conceito de transmissibilidade.

“Vacina é muito importante”, mas “não substitui o uso de máscara: é das medidas que mais protege".
Quem tenha sido vacinado contra a covid-19 pode não ficar doente, mas transporta e transmite o vírus, conclui um estudo realizado pela Universidade do Massachusetts, citado pelo “Diário de Notícias”. O trabalho demonstra que a carga viral de uma pessoa vacinada mas que tenha contraído a doença é idêntica à de uma não vacinada. Alguns estados norte-americanos voltaram a instituir a obrigatoriedade do uso de máscara.
O imunologista Manuel Santos Rosa, professor catedrático da Faculdade de Medicina de Coimbra, considera que estas conclusões vêm "lançar novos desafios”. "Este dado vem mudar muita coisa, sobretudo o conceito de transmissibilidade. A vacinação é muito importante, mas antes pensava-se que a carga viral de um vacinado era reduzida, não permitindo a transmissão. Mas pelos vistos não é assim.”

Pensavam, mas pensavam mal, porque não pensavam, nem sabem pensar…

Como temos vindo a alertar, os vacinados e os não vacinados devem continuar a comportar-se como se estivéssemos no auge da pandemia.
E, anote-se: o grande problema não é esta pandemia mas o que se lhe segue.

Preparemo-nos para um Outono e um Inverno que vão deixar muito a desejar.
Preparemo-nos para novas variantes, que não a Delta.
E o pior, para NOVOS VÍRUS a quem por ignorância abrimos as portas das nossas casas.

JOSÉ MARIA ALVES disse...

CERTIFICADO DE VACINAÇÃO

Até que enfim!
Os especialistas e políticos têm uma imensa dificuldade em pensar. Obtusos, oportunistas, mentirosos e ignorantes.
Quase oligofrénicos.

Só agora é que se aperceberam de uma evidência que até as crianças conseguiriam compreender com a sua lógica simplista.

“É preciso que as pessoas percebam que o certificado de vacinação nos dá algumas garantias, de que a pessoa está mais protegida contra a doença grave, mas não substitui o uso de máscara. Esta é das medidas que mais nos protege", alerta o bastonário dos médicos, Miguel Guimarães. O médico sustenta que “a estratégia não terá de ser muito diferente, mas tem de fazer passar a mensagem que as regras de protecção individuais, como o uso de máscara, distanciamento físico e higienização das mãos, têm de continuar a ser cumpridas, mesmo pelas pessoas vacinadas”.

O mesmo bastonário que dias antes sugeria divisões nos restaurantes: de um lado os vacinados, nos outros os por vacinar.
Tem dó, Miguel, mas deves ter tirado o curso de medicina por correspondência.

E ainda adiantaste depois de andares por aí a derramar um “ilustre conhecimento científico”:
"O bastonário dos médicos, Miguel Guimarães, concorda que os resultados dos estudos da Universidade de Massachusetts colocam em cima da mesa a importância do certificado digital e de uma terceira dose, referindo mesmo ao DN que o assunto ainda não foi discutido no Gabinete de Crise para a Covid-19 da Ordem, mas que deverá ser. "Esta informação vem colocar um novo desafio que terá implicações na estratégia que seguimos para controlar a infecção", afirma."

O mesmo Miguel preconiza para grandes eventos, como festas familiares, casamentos, baptizados e outros, a realização de testes, medida que deveria ser a única aceite.
Obviamente que concordo, mas que andas um tanto “baralhado” andas… Devem ser efeitos da vacina.
É evidente, Totó. O Certificado de vacinação não certifica nada de conclusivo e é um documento juridicamente falso no que toca à sua VALIDADE.

JOSÉ MARIA ALVES disse...

A VARIANTE DELTA

A variante delta do novo coronavírus é muito mais contagiosa, tem uma maior facilidade em contornar a protecção oferecida pelas vacinas e é mais propensa a causar doenças severas do que todas as outras versões do vírus, de acordo com um novo estudo publicado pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos e divulgado pelo NYT.

Rochelle P. Walensky, diretora da agência, afirmou nesta terça-feira que pessoas vacinadas que foram infectadas com a variante delta carregam tanto vírus no nariz e garganta quanto pessoas que não foram vacinadas, podendo espalhar o vírus com a mesma rapidez — mesmo que com uma frequência menor.
A infecção com a variante delta produz uma quantidade de vírus nas vias aéreas dez vezes maior do que a observada em pessoas infectadas com a variante alfa, que também é altamente contagiosa, analisou o documento. A quantidade aumenta mil vezes mais se comparada com pessoas infectadas com a versão original do vírus.

Estes dados baseiam-se fundamentalmente nos estudos realizados em Massachussets, que tiveram um surto derivado das comemorações do dia 4 de Julho – Dia da Independência.
Cerca de 74% dos infectados estavam totalmente vacinados, e todos eles eram portadores de enormes quantidades de vírus na região do nariz e da garganta, independentemente da vacinação.

Esta variante será mais contagiosa do que a própria gripe.

JOSÉ MARIA ALVES disse...

VACINADOS E NÃO VACINADOS – ESTUDO DE MASSACHUSSETS – CERTIFICADO DE VACINAÇÃO

(continuação – imunologista Manuel Santos Rosa – ver comentário supra)

O citado professor catedrático alerta mesmo para o facto de se ter de repensar uma estratégia como a que seguimos em que o certificado digital de vacinação é uma arma de combate à infecção. "O certificado de vacinação deveria ser um instrumento que nos dissesse que, neste momento, temos quase a certeza de que esta pessoa não está infectada e que não é transmissora do vírus. Ora bem, esta nova informação vem demonstrar que o que parecia ser um certificado de garantia, de que não havia riscos, não é. Aquilo que um certificado pode comprovar é que a pessoa vacinada está protegida e que, provavelmente, não irá desenvolver doença grave, mas no que toca ao conceito de transmissão penso que se deve repensar as estratégias de luta contra a infecção", defende o médico. Argumentando: "Neste momento, um teste negativo diz-nos mais do que o certificado sobre alguém que vai viajar, que está num restaurante, num espectáculo ou num evento familiar. Diz-nos que essa pessoa não está mesmo infectada". Como imunologista, Manuel Santos Rosa sublinha que "a informação do estudo da universidade de Massachusetts é muito importante e deve ser tida em conta".

Não sabíamos isso desde que congeminaram tal estultícia?

JOSÉ MARIA ALVES disse...

VACINADOS E NÃO VACINADOS – CARGA VIRAL - TRANSMISSIBILIDADE

O Estado de Massachusetts, tal como muitos outros estados norte-americanos, levantou todas as restrições associadas à covid-19, inclusive o uso de máscara, no final de Maio. Mas há uns dias voltou a instituir a sua obrigatoriedade.
A decisão teve por base um estudo realizado pela Universidade do Estado que demonstra que a carga viral de uma pessoa vacinada, que acabou por contrair a doença, é idêntica à carga viral de uma não vacinada. Ou seja, uma pessoa vacinada, mesmo que não fique doente, também pode transportar o vírus e transmiti-lo.
De acordo com o Centro de Controlo de Doenças (CDC na sigla inglesa) dos EUA, o estudo da Universidade de Massachusetts teve como base um surto ocorrido no condado de Princetown, numa estância turística em Cabo Cod. O surto atingiu mais de 900 casos, tornou-se persistente e três quartos dos infectados eram pessoas vacinadas. E o motivo que levou os cientistas a quererem saber o porquê deste surto foi precisamente o ter ocorrido no condado do Estado com maior taxa de vacinação e a maioria dos infectados estar vacinada.
As conclusões parecem não deixar dúvidas: o surto está associado às festividades em Provincetown, que incluíram eventos com muitas pessoas, em espaços fechados e abertos, em bares, restaurantes, casas de aluguer e outras habitações, e os investigadores, que fizeram testes a uma parte do universo de mais de 900 pessoas, "encontraram sensivelmente o mesmo nível de vírus nas pessoas que foram vacinadas e nas outras".
Mais. De entre os que tinham as duas doses da vacina, cerca de 80% sentiram sintomas, como tosse, dor de cabeça, febre, dores de garganta e dores musculares.
Após a divulgação dos resultados desta investigação, as autoridades de Massachusetts voltaram a impor o uso de máscara e o próprio CDC, segundo relata o Washington Post, também está a considerar outras alterações no aconselhamento da luta contra o SARS CoV-2 nos EUA, como o regresso generalizado do uso de máscara e a exigência da vacinação de médicos e de outros trabalhadores da saúde.
O jornal revela ainda que "dirigentes do CDC confirmaram haver mais estudos, e de âmbito superior, a serem feitos, onde estão a seguir seguidos dezenas de milhares de vacinados e não vacinados em todo o país". Uma coisa parece estar garantida é que esta mudança no conceito de transmissibilidade está associada à variante Delta, que o CDC dos EUA confirma ter um grau de contágio idêntico ao da varicela.
O estudo realizado nos EUA veio alertar para o seguinte, e como menciona o Washington Post, "a guerra mudou" e agora há uma preocupação crescente com a possibilidade de os vacinados poderem ser fonte de contágios generalizados.

“Cabecinhas pensadoras, estes americanos…”

João Sátiro disse...

Olá Dr José Maria

Segundo reportagem da BBC (https://www.bbc.com/portuguese/brasil-58123779) o Chile, diante da diminuição da eficacia da vacina, decidiu aplicar uma terceira dose na população vacinada com a Coronavac. A terceira dose será com a astrazeneca e pfiser.
Mais uma noticia preocupante sobre a ação do vírus e as estrategias de controle da pandemia e a eficacia das vacinas.

JOSÉ MARIA ALVES disse...

Boa tarde meu Amigo

Já há muito tempo que se sabe que as duas doses são insuficientes.

Diria mais, desde os primeiros meses da pandemia e face ao tipo de vírus, qualquer imunologista (sendo-o) devia prever uma sazonalidade da vacina, tal como ocorre na gripe - no caso da Covid não sabemos por quanto tempo.

https://josemariaalves.blogspot.com/2021/04/covid-19-verdades-mentiras-e-omissoes.html
https://josemariaalves.blogspot.com/2021/04/pandemia-no-futuro-para-os-anos-de-2022.html

Como pode averiguar o problema das "terceiras doses" - e sabe Deus quantas mais - não tem a ver com uma vacina específica, mas é um problema de todas elas. Aliás, a Pfizer - se a memória me não falha - foi a primeira a aventar tal possibilidade.

Eu, pessoalmente, aguardo que chegue à Europa a NOVAVAX ou a CORONAVAC - por uma questão de "segurança"; a eficácia, mais coisa menos coisa é idêntica em todas elas.

Um abraço fraterno.

JMA

joao satiro disse...

Sim, recordo que a pfizer trouoxe a questão da necessidade da terceira dose e com isso trazendo a questão da possível necessidade de reforço da vacina.
Aparentemente, seguindo a logica da proposta do modelo das vacinas atuais, vamos precisar de varias doses de reforço e talvez até em intervalos bem curtos.
No brasil, tivemos inicialmente a vacina coronavac que infelizmente sofreu e sofre forte campanha de contestação motivada por questões politicas de falso fundo ideológico.
Como consequência atualmente temos a astrazeneca e pfiZer como opções principais de vacinas.
Entendo que em termos de eficacia talvez todas estejam em um mesmo nível de equivalência. Gostaria muito que surgisse uma forma de tratamento para a doença e não apenas a alternativa da vacina

JOSÉ MARIA ALVES disse...

Certo, Amigo João

Julgo que já falámos do "tratamento" e da sua maior eficácia há muito tempo.

Tenho a mesma opinião do que o meu amigo.

Vamos precisar de várias doses - talvez muitas. Toda a gente sabia desde o dia 7 de Janeiro do ano passado, quando os chineses divulgaram o genoma do vírus, que este sofreria mutações, como todos os vírus do mesmo tipo ou "classe".

Alguma vez se desenvolveram sérios esforços na busca de uma vacina para o HIV? Porque será?
Porque é que desde a década de 70 não foram praticamente investigados novos antibióticos, quando todos sabemos que as bactérias multirresistentes não param de aumentar e podem conduzir a humanidade a uma catástrofe, a uma pandemia de contornos inimagináveis?
É evidente que o negócio dos antidepressivos é muito mais apetecível... Há cada vez mais gente medicada com ansiolíticos e antidepressivos!

Na minha perspectiva, as vacinas de mRNA, são menos seguras do que as obtidas por métodos clássicos.
Ao que parece a CORONAVAC não tem sido alvo das mesmas críticas que as vacinas da moda.
Mas é chinesa e a Pfizer e a Moderna e as restantes das grandes farmacêuticas ocidentais necessitam escoar o seu stock. Por tal motivo, nos EUA também parece que tudo fazem para silenciar a NOVAVAX.
O mesmo já foi feito com a Astra na Europa - compare o preço inicial da vacina da Astra com a da Pfizer (está tudo dito).

Aguardemos - o que parece valer para os "decisores" é a economia e não a saúde.

Um abraço.

JMA

JOSÉ MARIA ALVES disse...

IMUNIDADE DE GRUPO – NOVAS VARIANTES – NOVO VÍRUS

Amigo João

Já agora mais duas referências.

Não iremos atingir a imunidade de grupo, como aliás já suspeitava e escrevi num artigo anterior, principalmente sendo obrigados a lidar com variantes como a Delta.
- Por este caminho vamos esgotar o alfabeto grego em pouco tempo -
O vírus infecta vacinados e não vacinados. Isto basta para que possamos deduzir que a IMUNIDADE DE GRUPO é uma ilusão.
A isto acresce que a imunidade dos vacinados, para além de ser uma incógnita, deixa muito a desejar, principalmente nas idades mais avançadas, obrigando a reforços sucessivos.

Veja-se, entre outros, o estudo publicado pela Universidade de Coimbra:
Os anticorpos contra a covid 19 diminuem de forma drástica três meses após a vacinação – 80% quando comparada com o valor apurado ao fim de 14 dias.
Os especialistas foram surpreendidos pela velocidade na diminuição e perda de imunidade – eu não!
ANTICORPOS AO FINAL DE:
14 dias - 97,7%
Três meses - 16,3%
A curva descendente continua ao fim de seis meses, embora já de forma menos acentuada, mas, ainda assim, para níveis que podem já não ser protectores contra a covid-19 – não serão com certeza…
Os responsáveis pela análise apontam por isso para a necessidade uma terceira dose.

O problema está, em que utilizando este tipo de estratégia – vacinações sucessivas, nomeadamente de 6 em 6 meses –, irão surgir quase de certeza, novas variantes mais resistentes que contornam as vacinas (mutações de fuga; um fenómeno muito familiar para os imunologistas) e que não pouparão os vacinados a sintomas graves.
O que se poderia tornar num fenómeno “endémico” acabará por se transformar num “pandemónio”.

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O aparecimento de NOVOS VÍRUS como consequência de um estratagema errado é também algo que me tem preocupado sobremaneira.
O próximo Outono e Inverno o dirão.

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Abraço fraterno

JMA

joão Sátiro disse...

Olá Dr Jose Maria

Sim , para mim a cada dia aumenta o grau de incertezas diante da pandemia, apesar de muitos governos tentarem declarar uma situação de normalidade.
Imagine que no Brasil os meios de comunicação e governantes consideram como condição de estabilidade da pandemia o numero de mais de mil mortos por dia. Um absurdo! Como conviver com essa realidade.?
Observo com preocupação os próximos acontecimentos , mas vejo que vamos conviver com essa pandemia que , como bem o senhor definiu, transformou-se em um "pandemônio" por conta da imposição dos interesses econômicos e políticos em detrimento do cuidado com a saúde das pessoas.

Abraços e agradecimento do amigo João Sátiro

JOSÉ MARIA ALVES disse...

Amigo João Sátiro

O “pandemónio” que está a ser gerado é da exclusiva responsabilidade dos governos e das organizações governamentais.

O movimento anti vacinas está a fortalecer-se. As redes sociais começaram a ser inundadas por vídeos e relatos anómalos em seres humanos. Já são muitos os que que se questionam.
Na net – em geral -, no youtube, e nessas mesmas redes muitas mensagens são censuradas e se pesquisarmos no Google o material editado limita-se a contraditar os efeitos graves das vacinas com recurso ao famigerado “nexo de causalidade” e quanto ao eventual efeito magnético procuram destruir com argumentos bastante válidos, diga-se, mas cingindo-se quase única e exclusivamente às moedas que aderem à pele.

No entanto, fogem, como o diabo da cruz, de uma outra análise – a dos objectos mais pesados, que ao aderirem ao corpo afrontam as leis da física, alguns com cerca de 200 gramas (telemóveis).

Como já escrevi, não seria razoável entregar a laboratórios científicos independentes o estudo destes fenómenos?
Como diz o povo, “quem não deve não teme”.

Eu próprio assisti e repeti a experiência em várias pessoas, tendo o cuidado de verificar que não existiam quaisquer propósitos ou actos conducentes à ilusão dos incautos.
Não temo em afirmar o que vi e experimentei.
Realizei outras experiências, com recurso a técnicas específicas, que não irei divulgar – não é minha intenção promover a antivacinação.
Cedi apenas algumas das “brincadeiras”, realizadas em local público a um amigo que as compilou num vídeo:
https://www.brighteon.com/234f6bdc-0a96-45f6-8f02-41457f572628

O fenómeno existe?
Existe. Dou-lhe a minha palavra.
Será das vacinas? Grafeno?
Estou convencido que não. Não vejo como.
É magia?
Não sou mágico.
Paranormalidade?
Também não. Posso ser eu a colocar os objectos, depois de limpar e secar cuidadosamente os braços dos indivíduos que permitiram a experiência ou ser qualquer outra pessoa a fazê-lo.

Existe algo. Existe. Desconheço.
Está na altura dos cientistas terminarem com estas polémicas. É absurdo que o não façam.
Ou então…

Abraço fraterno.

JMA

JOSÉ MARIA ALVES disse...

EFICÁCIA DAS VACINAS - ESTUDO NORTE-AMERICANO - VÍRUS QUE ESTÃO A CONTORNAR AS VACINAS

Um novo estudo, publicado pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, sugere que a eficácia das vacinas aprovadas contra a covid-19 foi reduzida para 66%. “Isso não é terrível, mas perdemos a chance que tínhamos de acabar com a pandemia”, apontam os investigadores.

“Demorámos muito tempo para ser vacinados e, agora que o vírus teve tempo para contornar as vacinas, as injeções têm aproximadamente 65% de eficácia”, advertem.

JMA