Em 2016 Stephen Hawking alertou para quatro eventos que poderiam destruir a humanidade. Referiu-se expressamente a eventuais Extinções causadas pelo próprio Homo Sapiens e não às causas naturais que conduziram a pelo menos cinco grandes extinções em massa e inúmeras extinções menores, nomeadamente como a ocorrida acerca de 65 milhões de anos atrás pelo impacto de um meteoro, que extinguiu os dinossauros.
Hawking foi na minha perspectiva demasiado optimista temporalmente, quanto a uma eventual extinção em massa – mil ou dez mil anos –, quando já tínhamos factos que indiciavam uma catástrofe provocada pelo ser humano e pelas suas actividades.
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1) INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Se o homem conseguisse criar máquinas que tivessem o dom de pensar por si mesmas, isso poderia gerar uma ameaça à nossa existência como espécie.
Como veremos, não vamos ter tempo para criar máquinas que pensem como nós.
Estamos mais no domínio da ficção do que da realidade.
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2) GUERRA NUCLEAR
Com o aumento do número, poder e eficácia das armas nucleares e face à natureza do homem esta hipótese terá de ser sempre considerada.
A extinção total ou parcial da humanidade será sempre proporcional à intensidade do conflito.
No entanto, é um tipo de guerra onde não haverá vencedores nem vencidos. Daí ser o armamento nuclear mais uma arma de dissuasão do que propriamente de utilização em conflitos regionais ou globais.
Vivemos há data um conflito entre a Rússia e a Ucrânia e a postura das nações demonstra que todos querem evitar um conflito nuclear, que para ocorrer terá de ser consequência directa de circunstâncias anómalas – não as vou mencionar porque não quero ferir susceptibilidades.
A própria Rússia acaba de confirmar a existência no seu arsenal de um novo míssil balístico intercontinental, capaz de ultrapassar todos os meios modernos de defesa antimíssil: o Sarmat, que nas palavras de Putin fará os inimigos do Kremlin pensar duas vezes, por inexistência actual e nos próximos tempos, de arma mais poderosa.
E sem margem para dúvida, que as novas armas russas alteram completamente o cenário traçado entre a NATO e a FEDERAÇÃO RUSSA, bem como as “simulações” de guerra nuclear existentes - ver vídeos infra.
A Rússia pode vir a utilizar mísseis de tecnologia desconhecida, que iludem todos os sistemas de anti-mísseis existentes, atingindo os EUA com uma facilidade que ninguém imaginaria. Mísseis que podem transportar entre 10 a 16 ogivas nucleares 50X mais potentes do que a bomba de Hiroshima, tendo capacidade para destruir um país como a França.
De qualquer modo, a melhor “equação” para definir uma guerra nuclear não deixa de ser:
1+1 =0
A menos que algum líder – pode ou não ser Putin –, sabendo que a extinção da nossa espécie pode ocorrer em poucas décadas e que a sua vida está a findar, por morte natural ou pela mencionada extinção, queira arrastar consigo os restantes seres para um holocausto que, quando muito, ficará inscrito nos registos geológicos do planeta até à sua extinção definitiva, que deve ocorrer dentro de cinco mil milhões de anos – com um elevado número de mortos numa primeira fase e com o provável extermínio da espécie causado pelo impacto ambiental em poucos anos.
Vejam-se os vídeos que se seguem, simulações de um conflito nuclear entre a Rússia e a Nato –
O conflito nuclear apenas aceleraria a Extinção em Massa do Antropoceno, como veremos no ponto 4 deste artigo.
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3) VÍRUS CRIADOS POR ENGENHARIA GENÉTICA
Esta é uma das situações que me ocorre há décadas.
Os vírus e as bactérias podem ser criados em laboratórios, alguns difíceis de detectar, e por negligência ou intencionalmente podem ser disseminados por todo o planeta, exterminando a humanidade praticamente no seu todo.
Um cientista ou grupo de cientistas, pertencentes ou não a organizações extremistas, caso tenham acesso a um vírus altamente transmissível e de elevada mortalidade, podem operar uma destruição superior à de uma guerra nuclear.
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4) O AQUECIMENTO GLOBAL
Em bom rigor não necessitamos das três primeiras hipóteses de Stephen Hawking.
Estamos no meio da Sexta Extinção em Massa ou Extinção em Massa do Antropoceno, que levará em décadas à extinção da maioria das espécies, incluindo o homem.
Os seus argumentos são os conhecidos. Mas é interessante realçar a sua analogia de uma Terra aquecida com Vénus. Algo que poderá acontecer, mas muito depois de toda a vida ter desaparecido da face da Terra, e obviamente a própria humanidade, causa e vítima de toda esta catástrofe ambiental.
Sobre a Extinção em Massa do Antropoceno vejam-se os nossos artigos no blogue –
A SEXTA EXTINÇÃO EM MASSA NO NOSSO PLANETA – O FIM DA HUMANIDADE
Em especial –
O primeiro
SEXTA EXTINÇÃO EM MASSA NO PLANETA – O ANTROPOCENO
e o último artigo -
O FIM DA HUMANIDADE - EXTINÇÃO EM MASSA DO ANTROPOCENO - A SEXTA EXTINÇÃO EM MASSA
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Estamos perto de desaparecer pelas nossas próprias mãos. De desaparecer num curto espaço de tempo e não em milhões de anos como aconteceu nas anteriores grandes extinções em massa.
Os sábios nunca governarão as nações e os líderes, governantes e outros senhores da Terra estão a arrastar a humanidade para a extinção em massa de um grande número de espécies no planeta, entre as quais a nossa, enquanto nos “beijam” para obter os nossos votos e subserviência.
Estamos a um passo do FIM DA HUMANIDADE.
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José Maria Alves
https://gaia-o-fim-da-humanidade.blogspot.com/
https://homeoesp.blogspot.com/
3 comentários:
Triste. Quase impossível uma reversão. As pessoas parecem querer isso. ...
Bom, meu Amigo, querer talvez não queiram.
Pior, ignoram as evidências.
Abraço fraterno.
JMA
Amigo
Ainda mais triste e crítica é a difusão constante de notícias da guerra, que apenas serve para alimentar os bolsos das cadeias televisivas e de um grupo de comentadores que sabem tanto de guerra como já sabiam da Covid, e que em vez de refrearem os ânimos alimentam o ódio e a vingança.
Claro que os especialistas são remetidos para horários pouco "nobres" e se possível, aos poucos afastados para que a informação seja o que é.
Veja-se o vídeo do major-general Agostinho Costa:
https://cnnportugal.iol.pt/videos/missil-capaz-de-destruir-franca-jogos-florais-e-um-louco-ate-ao-dia-da-nova-hiroshima-desta-vez-na-europa-agostinho-costa/6269c9700cf2f9a86ea0ec39
O major-general Agostinho Costa reconhece que as duas novas armas testadas pela Rússia alteram por completo o equilíbrio de forças entre o Ocidente e a Rússia.
Especialista em actividades militares, afirma que as novas tecnologias não são detectáveis, sendo uma delas um míssil intercontinental capaz de atingir os EUA com todo o sucesso.
Um único míssil municiado por várias ogivas nucleares cada uma 50 vezes mais potente do que a "cobarde" bomba de Hiroshima.
Agostinho Costa lembra que o planeta tem estado dominado por “jogos florais” entre o Ocidente e a Rússia até ao dia em que “acordamos com uma nova Hiroshima, desta vez na Europa”.
“À noite vamos para o conforto das nossas camas, até ao dia em que despertamos com uma ogiva nuclear a rebentar na Europa”, alerta o major-general.”
Continuemos a permitir que o povo não tenha a menor consciência do que se está a passar.
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