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ARTE

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A MORTE DE O-SAN



O-San, estava no seu leito de morte, rodeada pelos filhos. Estes, esperavam ouvir da sua boca as últimas palavras.
O-San, recitou um poema:

Neste mundo
Em que as palavras não permanecem de todo,
Como o orvalho não permanece
Nas folhas,
O que hei-de eu dizer
Para a posteridade?


JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org

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