Um jovem de uma pequena cidade do interior, levava uma vida dissoluta, frequentando bordeis, bebendo em demasia, cometendo actos ilícitos, não se interessando minimamente pelo seu futuro.
A reprovação era geral. Amigos, familiares, conhecidos, e em especial o próprio pai, não cessavam de o reprovar e recriminar. Haviam esgotado todos os argumentos, todos os modos de dissuasão.
- Muda meu filho. Não podes continuar com a irresponsabilidade que te mina e nos afronta e tanto entristece. Não te levará a lado algum. Temo pelo teu futuro. Que será de ti quando a morte me levar. Tenho a alma numa tristeza fúnebre.
Praticamente todos os dias a mesma pregação, os mesmos ralhos.
Muda... Muda... Transforma-te... Muda...
No entanto, o jovem inadvertidamente continuava a gozar das delícias do amor, da bebida, das longas noitadas, de um doce nada fazer.
O pai, completamente exasperado, percepcionando que todos os esforços resultavam infrutíferos, desistiu de lutar, dizendo:
- Sei agora que nada posso fazer por ti. Esgotei todos os meus recursos, e as forças faltam-me. Estou velho, doente, exausto, consumido pela tua própria desgraça e sem capacidade para te auxiliar. Mas és meu filho, e como tal amo-te, tanto quanto te amei, criatura indefesa e frágil no dia do teu nascimento; tanto quanto ao teu irmão, venerado e dignificado pelo seu comportamento exemplar. Se é isso que pretendes, se és feliz assim, não mudes, amo-te como és. Nunca deixarei de te amar.
Estas palavras tocaram o jovem, ficando retidas no seu inconsciente, que num curto espaço de tempo, e sem que disso tomasse consciência, mudou.
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
A reprovação era geral. Amigos, familiares, conhecidos, e em especial o próprio pai, não cessavam de o reprovar e recriminar. Haviam esgotado todos os argumentos, todos os modos de dissuasão.
- Muda meu filho. Não podes continuar com a irresponsabilidade que te mina e nos afronta e tanto entristece. Não te levará a lado algum. Temo pelo teu futuro. Que será de ti quando a morte me levar. Tenho a alma numa tristeza fúnebre.
Praticamente todos os dias a mesma pregação, os mesmos ralhos.
Muda... Muda... Transforma-te... Muda...
No entanto, o jovem inadvertidamente continuava a gozar das delícias do amor, da bebida, das longas noitadas, de um doce nada fazer.
O pai, completamente exasperado, percepcionando que todos os esforços resultavam infrutíferos, desistiu de lutar, dizendo:
- Sei agora que nada posso fazer por ti. Esgotei todos os meus recursos, e as forças faltam-me. Estou velho, doente, exausto, consumido pela tua própria desgraça e sem capacidade para te auxiliar. Mas és meu filho, e como tal amo-te, tanto quanto te amei, criatura indefesa e frágil no dia do teu nascimento; tanto quanto ao teu irmão, venerado e dignificado pelo seu comportamento exemplar. Se é isso que pretendes, se és feliz assim, não mudes, amo-te como és. Nunca deixarei de te amar.
Estas palavras tocaram o jovem, ficando retidas no seu inconsciente, que num curto espaço de tempo, e sem que disso tomasse consciência, mudou.
JOSÉ MARIA ALVES
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