O Mullá enviou um garoto à fonte.
“Vá e não parta o pote.”
Nisto deu-lhe uma varada
Que o fez saltar
E bramir de dor.
“Mullá, isso não se faz.
Não se bate em quem mal ainda não fez.”
“Deixe de ser asno.
De que serve castigá-lo
Depois do mal feito?!
Que adianto
Sem água e sem vasilha?
Eu sem bilha
E tu com bordoada
É mal de dois,
Assim que seja apenas de um.”
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
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