Um sábio devoto viajou para ouvir Nasrudin.
A sua fama de místico atraiu-o.
Nasrudin estava sentado ao lume
Soprando nas mãos em forma de concha.
“Que fazes?”
“Aqueço as mãos com o meu hálito.”
Passado algum tempo
A mulher do Mullá
Serviu dois pratos de sopa.
Nasrudin soprava na sopa.
“Aprenderei algo”, pensava a visita.
“Que fazes agora?”
“Arrefeço a sopa com o meu hálito.”
Partiu de imediato.
O homem afinal não era místico
Nem mestre nenhum.
JOSÉ MARIA ALVES
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