Há momentos da nossa existência, em que a contemplação de um pico nevado, de uma torrente de águas cristalinas, de um rosto de criança produz a ausência do “eu”.
Nesse estado de quietude onde se transcende o conhecido para absorver o sempre novo, há sensibilidade, beleza.
Para que esta se manifeste não podemos existir como individualidade.
O “eu” é um agente infeccioso, uma doença que se transmite ao que observamos contaminando a sua essência.
Quando olhamos uma árvore, uma flor, sem a presença do “eu”, libertamo-nos das teias do espaço-tempo e penetramos na eternidade.
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
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