Quando morremos para o conteúdo da memória, para o passado, para os nossos pensamentos, em suma, para o “eu”, somos introduzidos na criação e renovação, no mistério da morte.
Se de instante a instante morremos para os acontecimentos quotidianos, para o ódio, o ciúme, e outros estados negativos, para o prazer e o sofrimento, para os problemas que nos afligem, para o que contemplamos, estaremos em contacto directo com a morte.
Com a cessação do pensamento há purificação, alegria, inocência. A morte do velho traz o júbilo do inesperado. Para além da morte está o sempre novo.
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
Sem comentários:
Enviar um comentário