Quando há atenção, não há eu, nem o outro, não há observador e objecto observado, porque o pensamento se dissipa.
Se realmente atentos, o pensamento cessa.
Observamos um milhafre na sua caçada implacável, o voo gracioso de uma ave, o olhar terno de uma criança, a passagem de um combóio na gare, um deslumbrante pôr-do-sol e ficamos apenas com o facto. Compreendemos o que se está a passar imediatamente. Não há pensamento, mas compreendemos. O cérebro está tranquilo, sem tagarelar, pleno de energia, e entende sem pensar.
O mesmo se passa com qualquer problema. O entendimento é libertador.
JOSÉ MARIA ALVES
www.homeoesp.org
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