Em S. Tomás o universo é composto por um conjunto hierarquicamente ordenado de entes.
Deus é aquele cuja essência é igual ao ser. O mais simples e o mais perfeito dos entes.
Seguem-se-lhe os anjos, cuja essência é simples e a que acresce o ser.
Depois, o homem, que tem uma essência composta – matéria e forma imortal – e ser.
Para além do homem, todos os outros seres, que são os mais compostos e os menos perfeitos – as coisas compostas são as mais fáceis de conhecer e é através delas que ascendemos ao conhecimento das simples –, constituídos por ser e por uma essência composta de forma mortal e matéria.
A essência de uma coisa é aquilo que ela é.
Qual é a nossa essência? Quem sou eu?
Aqui estaria bem adequada a resposta que um velho Mestre Zen deu a um jovem discípulo:
- Para que queres tu, tolo, um “eu”?
JOSÉ MARIA ALVES
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