Estamos obcecados pelo mal no mundo e pelo que nos atinge. Não havendo forma de o exorcizar, pela constatação da fraqueza dos deuses, o ser humano recorre cada vez mais às artes divinatórias, às bruxas e bruxos do século XXI. Portador de crédula racionalidade a raiar os limites da irracionalidade, o homem é um ente pré-histórico revestido de novas tecnologias, um estulto que usa como arma de arremesso contra a angústia existencial e contra o desespero, a superstição.
JOSÉ MARIA ALVES
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