Erasmo nasceu em Roterdão no ano de 1466. Em 1492 foi ordenado padre. Senhor de um espírito extraordinariamente livre, não aceitou durante toda a sua vida quaisquer cargos, nem apoiou Lutero quando a Reforma foi desencadeada – mas também a não condenou.
O Elogio da Loucura é a sua obra mais conhecida. Com ela, critica de modo algo divertido, as indulgências, a devoção exterior ou formal, sem correspondência real e interior. A Loucura, diz que Cristo prometeu a herança do Pai, não a frades, a rezas, à abstinência, mas aos que praticam a caridade e que desconhece os que se vangloriam das suas obras, considerando-as tão meritórias que querem parecer mais santos do que ele mesmo.
A verdadeira religiosidade é a fé e a caridade. As suas críticas e condenações atingem não só a Igreja quanto o próprio papa. Afirma que das cerimónias nascem as dissensões e da caridade a paz.
Preconiza a renovação do cristianismo, mediante o regresso às suas fontes, à pureza do cristianismo primitivo.
A sua doutrina é a da Reforma. No entanto, no que respeita ao livre arbítrio, não se conformou com a tese de Lutero – que afirmava estar a vontade humana intimamente dependente de Deus – publicando como resposta o De Libero Arbitrio.
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