Pertence à escola mística. Nasceu na Saxónia em 1096. No ano de 1115 foi para o convento de S. Victor, onde exerceu funções de docência. Faleceu em 1141.
Se S. Bernardo preferia o caminho do misticismo ao da investigação filosófica e considerava o conhecimento como torpe curiosidade, Hugo fundiu as duas vias e exaltou o conhecimento: nada há que não mereça ser conhecido, porquanto nada é supérfluo.
Deus que está oculto no coração do homem pode ser conhecido pela razão – em si ou nas coisas exteriores – e pela revelação – pela iluminação interior e pela doutrina confirmada por milagres.
A demonstração da existência de Deus, parte do próprio homem – que reconhece a sua imperfeição e a impossibilidade de ser o seu próprio criador – e da existência das coisas do mundo – tudo o que é impermanente deve ter um criador.
Deus é causa sem ser efeito. Criou em primeiro lugar a matéria informe. A matéria é efeito sem ser causa. A criação não é um acto necessário, mas uma pura manifestação da sua bondade. Criou o homem para o servir e o mundo para servir o homem.
Deus criou o mundo segundo si, porquanto não necessitou de qualquer auxílio exterior, e por causa de si, em virtude de não existir outra causa interveniente na criação. As coisas criadas têm existência eterna na mente divina.
Poderia criar um mundo mais perfeito do que aquele que criou, já que só não pode realizar o impossível e não poder realizar o impossível, não é em caso algum um não poder. Não quis que o mundo fosse eterno.
Deus não é o criador do mal, mas permite-o, de modo a que pela sua natural oposição ao bem, este seja exaltado.
O caminho do misticismo tem três estádios: pensamento, meditação e contemplação. Por efeito desta última atinge-se a visão de Deus, sobe-se até Deus.
Estudo temático. Para um maior desenvolvimento e conhecimento de outros filósofos sobre os temas versados, ver no site »
www.homeoesp.org »
Menu » Livros online » Deus, Alma e Morte na História do Pensamento Ocidental.
Se S. Bernardo preferia o caminho do misticismo ao da investigação filosófica e considerava o conhecimento como torpe curiosidade, Hugo fundiu as duas vias e exaltou o conhecimento: nada há que não mereça ser conhecido, porquanto nada é supérfluo.
Deus que está oculto no coração do homem pode ser conhecido pela razão – em si ou nas coisas exteriores – e pela revelação – pela iluminação interior e pela doutrina confirmada por milagres.
A demonstração da existência de Deus, parte do próprio homem – que reconhece a sua imperfeição e a impossibilidade de ser o seu próprio criador – e da existência das coisas do mundo – tudo o que é impermanente deve ter um criador.
Deus é causa sem ser efeito. Criou em primeiro lugar a matéria informe. A matéria é efeito sem ser causa. A criação não é um acto necessário, mas uma pura manifestação da sua bondade. Criou o homem para o servir e o mundo para servir o homem.
Deus criou o mundo segundo si, porquanto não necessitou de qualquer auxílio exterior, e por causa de si, em virtude de não existir outra causa interveniente na criação. As coisas criadas têm existência eterna na mente divina.
Poderia criar um mundo mais perfeito do que aquele que criou, já que só não pode realizar o impossível e não poder realizar o impossível, não é em caso algum um não poder. Não quis que o mundo fosse eterno.
Deus não é o criador do mal, mas permite-o, de modo a que pela sua natural oposição ao bem, este seja exaltado.
O caminho do misticismo tem três estádios: pensamento, meditação e contemplação. Por efeito desta última atinge-se a visão de Deus, sobe-se até Deus.
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