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ARTE

segunda-feira, 30 de maio de 2011

ROUSSEAU



Jean-Jacques Rousseau, nascido em 1712 e falecido em 1778, é um iluminista que atribui à natureza humana, ao invés da razão, factores como o instinto e o sentimento.

Algumas obras:
Discurso sobre as Ciências e as Artes; Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens; Carta a D´Alembert sobre os Espectáculos;
Do Contrato Social – A obra mais conhecida do filósofo e que incide sobre a teoria das instituições;
Emílio – Aqui é exposta a teoria do filósofo acerca da educação, completando a Nova Heloísa (teoria da família) e o Contrato Social;
Cartas Escritas da Montanha – Nesta obra defende a religião natural;
Ensaio sobre a Origem das Línguas; Escritos sobre o Abbé de Saint-Pierre
Rousseau Juiz de Jean-Jacques, Diálogos
– O filósofo pretende responder à questão : “Quem sou eu?”

Por vezes, lembra Pascal na análise pessimista que faz do homem. Diz que o homem apesar de ter nascido livre, ainda assim, se encontra acorrentado por toda a parte.

Entende o progresso como um retorno às origens, ou seja, à natureza, já que o conhecimento, o luxo, a arte, em nada contribuíram para a felicidade e virtude da comunidade humana, o mesmo ocorrendo com o aparecimento da propriedade – que gerou o binómio ricos/pobres –, a instituição da magistratura – que determinou a existência de poderosos e de fracos – e do poder arbitrário – com a instituição de patrões e escravos.

Para Rousseau, a existência de Deus é o primeiro dos dogmas da religião natural. Nasce da necessidade de admitir uma causa animadora da matéria, assim como, de decifrar a ordem existente no Universo.
O segundo dogma é a espiritualidade, enquanto liberdade da alma, incorpórea e imortal. Para prova da imortalidade da alma, basta-lhe a constatação do triunfo dos maus e da opressão dos justos neste mundo – o que só pode entrar na ordem com a morte, com a consequente punição dos iníquos e retribuição dos justos, restabelecendo-se assim a desarmonia gerada em vida no Universo.

Rousseau respondeu ao poema de Voltaire sobre o terramoto ocorrido em Lisboa no ano de 1755 – onde este punha em dúvida o governo providencial do mundo –, dizendo: “Voltaire, parecendo crer em Deus, nunca acreditou senão no Diabo, pois pretende que Deus é um ser maléfico que se compraz em fazer dano.”


Estudo temático. Para um maior desenvolvimento e conhecimento de outros filósofos sobre os temas versados, ver no site »
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Menu » Livros online » Deus, Alma e Morte na História do Pensamento Ocidental.


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