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ARTE

segunda-feira, 30 de maio de 2011

VOLTAIRE



François Marie Arouet, que adoptou o nome de Voltaire, nasceu em 1694 e faleceu em 1778.
Foi um dos mais célebres iluministas, cuja divisa era: “Tem coragem para te servires do teu intelecto”.

Algumas obras:
Cartas Filosóficas – Nas primeiras cartas, Voltaire critica o Catolicismo e os seus sacerdotes.
Cândido – Será este o melhor dos mundos? – pergunta-se. Há uma crítica às instituições políticas e religiosas.
Tratado sobre a Tolerância – Voltaire julga a intolerância absurda e horrível.

É um humorista satírico, que não aceita e ironiza, quer a Escolástica quer a religião tradicional. Anticristão, considerava-se deísta – entende-se por deísmo toda a doutrina que admite a existência de um Deus, mas sem a referir a qualquer religião revelada.

O homem se pensar unicamente em si, não está a pensar em nada, diz. E não pensa em nada, porquanto está inelutavelmente ligado ao mundo, por uma condição que coabita quer com o bem quer com o mal, realidades inexplicáveis à luz da razão.

Acreditava que se Deus não existisse, seria necessário inventá-lo. Porém, toda a natureza proclama e atesta a sua existência.

Deus é o autor da ordem no mundo físico. Limitou-se a colocar os homens e animais na superfície terrestre, devendo estes conduzir-se, segundo a sua natureza, da melhor forma possível.

Relativamente ao terramoto de Lisboa ocorrido em 1755, escreveu um poema, no qual exprimia as suas dúvidas quanto à regência providencial do mundo, o que mereceu uma resposta algo dura de Rousseau.

Não determina os atributos de Deus, e não afirma peremptoriamente que o Ser seja perfeito, não admitindo outrossim, que intervenha nos actos do homem.


Estudo temático. Para um maior desenvolvimento e conhecimento de outros filósofos sobre os temas versados, ver no site »
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