Ouvir o sofrimento é levá-lo às últimas consequências, deixar que se manifeste na sua totalidade, não cerceando o seu movimento mental próprio, as questões e conclusões a que conduz.
Se lhe estivermos atentos, ou seja, se o olharmos integralmente em toda a sua complexidade sem que o pensamento se imiscua nessa atitude, percebemos que esse sofrimento é criado e sentido por nós, que não é diferente de nós, e sem que o queiramos reprimir, dominar ou controlar, ele cessa, surgindo a paz, o amor, a sabedoria.
É fundamental ouvi-lo, compreendendo a efemeridade da sua existência, que depende apenas do pensamento, suas manhas e artifícios.
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
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