Na cidade grande, os homens limitam a sua vida, à carreira e às obrigações profissionais.
Os nossos dias foram passados a caminhar para o emprego em transportes incómodos, sempre acompanhados por gente sonolenta e mal encarada, gente que abomina as tarefas que lhes estão destinadas. Uma contenda durável por ascensões, com as inerentes tramas, executando tarefas que só muito raramente nos satisfizeram.
Nos escassos tempos livres vivemos enclausurados em paredes de betão: em casa presos a programas televisivos supérfluos, com os filhos entregues às novas tecnologias; nos cafés, embevecidos por conversas fúteis; nos centros comerciais, desejando os produtos da moda. Trágico…
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
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