Descartes começou por procurar a verdade nos livros, nas obras consagradas e incontestadas de eruditos famosos. Não satisfeito, percorreu mundo, buscando a sabedoria no Grande Livro da Vida. Mas, as mesmas contradições dos filósofos, julgou encontrá-las na vida. A partir daí, decidiu investigar a tão almejada verdade em si mesmo, por intermédio do seu pensamento, fazendo ou pretendendo fazer tábua rasa de tudo o que havia aprendido. Julgava que a razão ou bom senso, é o poder de bem julgar e distinguir o que é verdadeiro do que é falso.
Morreu em Estocolmo em consequência de rigorosa invernia sueca, com cinquenta e quatro anos, tendo sido sepultado no cemitério das crianças que faleceram antes de ter atingido a idade da razão.
Ironia ou o ensinamento de que a verdade é propriedade dos “inocentes” e não de racionalistas?
JOSÉ MARIA ALVES
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