O povo da minha aldeia, sempre disse que cada feira tem um tolo que a identifica e distingue.
Em criança, identificava-o e logo sabia se estava no S. Bartolomeu, na Santa Eufemia ou na Senhora da Saúde.
Hoje, que esses felizes homens já desapareceram, continuo a identificá-las, não por um louco, mas por todos os asnos que as frequentam. E sinto saudades desses tolos. Homens bons, maltrapilhos, à escuta de um copo de vinho, de febra em quarto de trigo ou de uma sardinha. Homens sem maldade, inocentes tais crianças. Homens doidos, mas verdadeiros e belos nos seus andrajos sujos e esplêndidos.
E tenho saudades. As saudades que ninguém tem, porque nunca os souberam amar.
Em criança, identificava-o e logo sabia se estava no S. Bartolomeu, na Santa Eufemia ou na Senhora da Saúde.
Hoje, que esses felizes homens já desapareceram, continuo a identificá-las, não por um louco, mas por todos os asnos que as frequentam. E sinto saudades desses tolos. Homens bons, maltrapilhos, à escuta de um copo de vinho, de febra em quarto de trigo ou de uma sardinha. Homens sem maldade, inocentes tais crianças. Homens doidos, mas verdadeiros e belos nos seus andrajos sujos e esplêndidos.
E tenho saudades. As saudades que ninguém tem, porque nunca os souberam amar.
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